Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 235

- Estou tão horrível... Que preciso de um banho? – Sorri, confusa.

- Sim... Muito – ele me abraçou – E juro que eu queria muito esfregá-la... E tocar cada parte do seu corpo para tirar todo o stress do seu dia, ou noite. Mas... Talvez eu também esteja muito cansado.

- Eu estou confusa... Cansada... E com medo.

- Eu estou aqui, Bárbara. E vou ficar, mesmo que me mande embora. Foi a última vez que a deixei partir... Isso não vai mais acontecer.

- Eu... Vou tentar tomar um banho rápido. E se Maria Lua acordar... Você precisa tirá-la do berço... E...

- Não! – ele se afastou – Eu... Nunca peguei um bebê... Nem uma criança. Não sei fazer isso.

- Eu também nunca tinha pego. Mas descobri que não quebram – sorri – Só posso ir para o chuveiro se me disser que vai cuidar dela.

- Porra, não sei nem onde fica o seu quarto.

Peguei a mão dele e levei-o até o quarto de Maria Lua, abrindo a porta:

- Esta bagunça toda é temporária. – Expliquei sobre as roupas no chão, que eu havia usado para fazer a mala rapidamente e as sacolas com os pertences de Salma ainda jogadas no quarto.

- Ok, e aquilo é um bebê.

- Sim, aquilo é um bebê dormindo no berço. Quase seis quilos de carne com boca, que chora, come e faz cocô.

- Caralho! Que nojo!

- Por hora não vou exigir que troque a fralda dela, então relaxe.

- Eu nunca vou trocar.

- Sim, você vai – afirmei – E vai amá-la, eu garanto... Como eu a amo.

- Eu... Não gosto de crianças.

- Você pensou algum dia amar alguém da forma como me ama, disposto a assumir um filho que não é seu em nome deste sentimento?

- Não... Nunca.

- O sentimento que terá por ela é algo que não tem como explicar. Quando perceber, estará completamente louco por esta criança. E... Reafirmando, ela não é minha filha. Eu fiz a cirurgia da endometriose quando estava viajando.

- Fez? Por que não me contou?

- Não achei que fosse significativo ou importante para você.

- Tudo sobre você é importante para mim, Bárbara. Eu esperei meses pelo seu retorno. Eu levei Jon até a Babilônia por você. E não foi só na camaradagem... Paguei por isso. E você simplesmente acabou comigo naquela noite.

- Foi a noite que Maria Lua nasceu... E a mãe dela morreu. E... Eu achei que ela era sua filha.

- Minha filha? E por isso levou quase um ano para me contar a verdade?

- Perdão... Fiz muitas porras... Muitas.

- Eu também. Mas não quero mais fazer. Eu quero que você me ajude, Bárbara... A ser a pessoa que você precisa.

- Você já é esta pessoa, Heitor. Agiu exatamente como eu precisava... Embora não como eu previ.

- Não agi... Eu fui rude, eu fui cruel, eu agredi você.

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