Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 279

- Sejam bem-vindos. Somos os cuidadores da casa. O senhor Sebastian nos avisou da chegada de vocês. Que bom que não se atrasaram. Esperamos que goste muito daqui, senhora Perrone.

- Casanova! – Heitor corrigiu.

- Perrone Casanova – confirmei – Obrigada por nos receberem.

- Como bem sabe, a casa é da senhora – falou o homem, curvando-se educadamente – Deixe-me levar as bagagens de vocês, por favor.

Anon a abriu o porta-malas do carro e foi retirando a bagagem enquanto o homem foi pegando as malas. A governanta nos conduziu para dentro da casa:

- Vamos entrar, pois está muito frio na rua. A previsão é de neve ainda hoje. – Ela avisou.

- Jura? – fiquei empolgada – Seria muita sorte.

- Certamente pegarão dias de frio e neve. Está bem na época. – Ela sorriu.

Adentramos no imóvel. O interior não tinha as pedras rústicas da parte externa. Tinha um reboco liso e pintado num tom de amarelo envelhecido, fraquinho. A sala tinha vários sofás claros, simples, adornados com mantas coloridas e almofadas. A mesa de centro era em madeira de lei, ao mesmo tempo ostentando um brilho que chegava a ofuscar os olhos. Sobre ela tinha algumas revistas e uma bandeja em cerâmica com duas espécies de ovos artesanais pintados à mão.

O chão era em cerâmica antiga avermelhada, parecendo ter sido passado cera a pouco tempo. O teto lembrava a mesma pedra da área externa, porém mais escurecida. Tinha calefação e ar condicionado.

Os móveis, uma estante, uma cristaleira, todos antigos e rústicos, combinavam com o ambiente.

O cômodo não era grande, e muito aconchegante.

- Esta é a sala principal. – A governanta avisou.

Seguimos por uma antessala simples, acompanhando-a pela escadaria em madeira grossa, corrimões perfeitamente entalhados e desenhados, como uma obra de arte, até acessarmos um corredor estreito, cheio de portas.

Outra empregada veio na nossa direção:

- Sejam bem-vindos. É um prazer conhecê-la, senhora Perrone – olhou na minha direção – Arrumei os quartos para recebê-los e desfarei suas malas. Espero que estejam a contento.

- Obrigada.

- Se importariam se Malu dormisse comigo? – Nicolete perguntou, enquanto pegava a menina dos meus braços.

Olhei na direção de Heitor, que disse:

- Por mim, tudo bem. Quer dormir com Nic, querida? – Perguntou para Maria Lua, que assentiu com a cabeça.

Percebi Malu querendo descer do colo de Nic e disse:

- Precisamos ficar atentas à ela na escada. Não vi nenhuma proteção... – Falei.

- Ficaremos todos de olhos, senhora – a empregada recém-chegada avisou, tentando me tranquilizar – Venha, vou mostrar seu quarto. – Chamou Nic e Malu.

- Vocês ficarão com o quarto principal. – Falou a governanta.

Seguimos elas. Assim que ela abriu a porta, deparei-me com o dormitório verde, que fiquei em dúvida se era claro, escuro ou meio termo. O ambiente era amplo e o as paredes altas, sendo que a parte mais para cima, junto do teto, era pintada de branco.

O teto era de madeira à vista, como se fossem eucaliptos inteiros, arredondados e finos, com um forro que não os escondia, como se brincassem com o design rústico do lugar.

A cama era grande e parecia bem confortável. Tinha lençóis brancos com uma manta branca com detalhes geométricos verdes chamativos, que brigavam com os vários tons de verde das almofadas. A cabeceira era de ferro, como se fosse uma árvore da vida, onde os galhos iam montando um mosaico, grande, que ocupava um espaço considerável da parede.

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