Moira olhou feio para o homem, mas como estava na frente do filho, não disse nada. Ela puxou o menino para fora da sala e, atrás dela, Sage continuou a segui-los. Ele estava usando uma camisa escura que combinava com as calças, e era tão bonito que muitas mulheres olhavam para ele apaixonadas.
Era como se vissem ele e Moira como um casal.
Moira percebia que estava chamando a atenção das mães em volta. A expressão dela tornou-se ainda mais fria e ela decidiu ignorá-las.
O menininho atrás de Moira sorriu para Sage. Ele pensava que o pai tinha vindo buscá-lo, mas enquanto seguia a mãe até o apartamento, notou que o homem também estava atrás deles. Curioso, não pôde evitar perguntar: "Papai, você também tá voltando pra nossa casa?"
"Logo logo você vai descobrir."
A criança queria saber do que o pai estava falando. Quando eles estavam entrando no elevador, Moira estava segurando o menininho, e Sage estava ao lado deles. Nesse momento, uma mãe que não demorou para buscar a filha também entrou, segurando a mão de sua filha, que olhou sorrindo para Moira e disse: "Então vocês são os pais de Lucas! Sua família parece tão feliz!"
"Família." Essa palavra fez com que Moira corasse. Quis dizer que eles não eram uma família, mas a outra criança também estava na turma de Lucas. Ela não queria que fofocassem sobre o filho na escola, então apenas riu.
A mãe da menina era uma pessoa mais aberta. Olhando para o homem alto, ela sorriu com inveja para Moira e comentou: "Seu marido é tão bonito!"
Marido?
Dessa vez, o sorriso de Moira ficou paralisado no rosto dela, e era ainda mais feio do que se estivesse chorando.
Sage sorriu com os lábios finos e elegantes. Ela não sabia o motivo de ele estar sorrindo.
O menininho assentiu no mesmo instante: "É isso aí! Meu pai e minha mãe se amam muito!"
"Lucas, fiz bolo de chocolate pra você hoje. Mas tenho medo que você tenha cáries nos dentes, então talvez seja melhor não comer." A única coisa que Moira podia usar para ameaçar o filho era comida.
Lucas abraçou as pernas da mãe. "Mamãe, eu não tenho cárie nenhuma. Olha, eu posso comer qualquer coisa."
Depois de dizer isso, ele abriu a boca e mostrou dentinhos brancos e bonitos, "Olha, mamãe, eu não tenho cárie, tenho?"
Moira segurou o riso e continuou falando, com uma cara séria: "Não é bom comer muita coisa doce! Acho que vai ser melhor não comer o bolo hoje".
O garotinho fez cara de pidão para a mamãe. O bolo de chocolate que a mamãe fazia era a sua comida preferida!
Sage olhou para o filho com uma certa pena. Será que essa mulher sempre criou o menino desse jeito? A criança não teria nenhum futuro se fosse tratada dessa maneira. Ele franziu as sobrancelhas.
Nesse momento, o elevador chegou ao andar da outra mulher. Ela se virou e se despediu de de Sage e Moira: "Até a próxima".
Assim que a mãe saiu com a menina, Sage se abaixou e segurou a mão do filho. "Vem comer em casa hoje à noite."
"Papai, a gente vai ver a vovó e o vovô de novo?"
"Não, o papai tá falando da casa que é só dele."
"Onde que ela fica?" Perguntou o menininho, curioso.
O elevador se abriu com um barulho. Moira agarrou de repente o filho e disse: "Lucas, vamos lá. A mamãe decidiu deixar você comer dois pedaços de bolo, se prometer escovar os dentes duas vezes".
"Obrigado por me deixar comer o bolo, mamãe." A criança ficou muito contente.
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