Esse beijo foi mais intenso que o anterior.
Moira sentiu-se tonta de repente. Era claro que estava paralisada de medo.
O homem a soltou de uma maneira um tanto rude e continuou a encará-la.
"Viu, eu faria sim!" O rosto bonito de Sage tinha uma expressão de fúria. Era óbvio que ele era o tipo de pessoa que faria algo assim.
Nesse momento, Moira ficou vermelha de raiva. Ela o fitou, mas não esperava que não teria coragem de enfrentá-lo.
Dentro do apartamento, Lucas pegou uma cadeira para ver o que o pai e a mãe estavam fazendo. Infelizmente, eles estavam em um lugar que não dava para ver pelo olho mágico.
Porém, logo depois, Moira abriu a porta e se assustou ao ver o filho de pé em cima de uma cadeira.
"Lucas, o que você tá fazendo?"
"Mamãe, do que você e o papai tavam falando? Por que não me deixaram ouvir?" Perguntou Lucas, confuso.
Nesse momento, o rosto de Moira ainda estava vermelho. Ela foi rápido até a cozinha e respondeu: "Não é nada".
"Então posso dar uma olhada na casa do pai?"
Embora Moira tivesse um ódio profundo por aquele homem, ele ainda era o pai do filho dela. E estava certo, quanto mais ela se colocasse entre os dois, mais pensamentos prejudiciais o filho teria. Ela precisava acreditar que, mesmo que o filho se desse bem com aquele homem, ainda a amaria mais.
"Tá bom, você pode ir depois de comer o bolo." Moira entrou em um acordo com o filho. Ela ficou na cozinha, usando água para limpar com força os lábios vermelhos. Não queria que nenhum traço daquele homem permanecesse no corpo dela.
O menino comeu bem rápido porque queria muito ir ver a casa do pai. Depois de terminar, correu até a pia e lavou as mãos, aí disse a Moira: "Mamãe, vou lá no apartamento do pai".
Ela sentia que o corredor ainda não era seguro. Aproximou-se, abriu a porta e observou o filho sair do apartamento. Ele ficou na ponta dos pés e apertou a campainha.
Com bastante ressentimento, Moira encarou a porta.
Não demorou para que ela se abrisse e Sage saísse sorrindo para cumprimentar o filho. Quando ele olhou para ela, no mesmo instante voltou a ter uma atitude fria.
Moira disse ao filho: "Volta aqui em meia hora pra jantar."
"Tudo bem!" Concordou prontamente o menino.
Depois disso, Moira bufou e fechou a porta. Quando ela pensava em como esse homem se aproveitou dela no corredor agora há pouco, ficava com muita raiva.
Lucas olhou para o grande apartamento do pai e exclamou: “Nossa! A casa do papai é enorme!" O lugar não só era espaçoso, como não havia nenhuma parede entre os cômodos. A vista da janela panorâmica era de fato linda!
O apartamento de Sage foi decorado ao gosto dele. Não tinha paredes separando nada, e o chão estava brilhando de tão limpo. Dava para ver a cama dele no momento em que se entrava lá, perto de um conjunto de aparelhos de musculação, que por sua vez ficava próximo a uma fileira de estantes altas e, ao lado, ficavam a sala de estar, a sala de jantar, a cozinha e o banheiro. Era tudo de luxo, com um ar frio e viril.
"Papai, sua casa é imensa!"
"Você gostou? Pode vir dormir comigo sempre que quiser." O principal objetivo de Sage ao morar lá era construir uma relação com o filho.
"Vou sim. Vou vir dormir com o papai." O garotinho também queria se aproximar do pai.
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