Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 52

Moira prendeu a respiração e não terminou o resto da frase. Que droga! Ele comeu mesmo?

"Mamãe, a comida que você fez hoje tá uma delícia! Gostei muito dela. Vem aqui logo pra comer com a gente!" Com os elogios, o pequeno Lucas queria persuadir a mãe a sentar ao lado dele.

Quando Moira viu que o filho estava um pouco desconfortável tentando acalmar a tensão entre os dois, ela só pôde respirar fundo e dizer ao homem, que já estava comendo: "Tá bom, vamos comer juntos hoje à noite. Mas não é pra voltar mais aqui."

"Mamãe, parece que vai faltar comida!"

"Deixa eu fazer um macarrão", respondeu Moira de mau humor.

"Mamãe, cozinha mais! Vai que o papai come bastante." A criança não queria que o pai morresse de fome.

Moira sentiu vontade de chorar, mas quando ela entrou na cozinha, as lágrimas não saíam. Desgraça! Será que esse homem iria se apoderar da família dela no futuro?

Ele era tão destetável.

Na mesa de jantar, o homem já havia sido descarado a ponto de comer meio prato de comida. Sage não esperava que essa mulher fosse tão boa cozinheira. A comida que ela tinha preparado era tão deliciosa que abriu o apetite dele.

Moira terminou de fazer o macarrão e virou a cabeça para olhar pela janela da cozinha o pai e o filho comendo juntos. Vendo como o menino estava feliz, o ressentimento em seu coração foi aos poucos sendo substituído pelo sorriso dele.

Ela cerrou os dentes. Já que seria assim, por que não cobrá-lo pela comida? Dava para aproveitar a oportunidade e pedir por dinheiro, de forma que não precisasse se preocupar com o custo de vida no futuro. Além disso, o homem era podre de rico, então não tinha motivo para não cobrar nada.

De qualquer modo, ele era tão sem vergonha que não se importaria nem um pouco com os sentimentos dela. E mais, não era bom que ela tivesse vergonha dele, visto que o homem morava do outro lado do corredor e eles se veriam com frequência, ainda mais porque ela se preocupava muito com o filho. A criança parecia perdida no meio dos dois, tentando agradar a ambos, e era novinha demais para viver com tamanha tristeza.

De avental, Moira encostou-se na porta da cozinha e disse ao homem, que comia devagar uma boa refeição: "Então tá, se você quiser comer aqui, pode vir. Vai ter que me pagar cem mil dólares por mês e não vai poder me pedir nada.

Cem mil por mês era muito dinheiro. Ela achava que ele com certeza não estaria disposto. Assim, foi pega de surpresa quando ele ergueu as sobrancelhas finas e respondeu: "Tudo bem."

Moira engasgou com a resposta dele. Ele concordou? É mesmo, ela havia esquecido que o homem era o chefe de uma multinacional. Cem mil por mês não era nada para ele.

De repente, ela se odiou por não ter pedido mais, mas o acordo já havia sido feito. Se ela mudasse de ideia, pareceria que era mau-caráter.

"Oba! Mamãe, você é a melhor. Eu te amo!" Lucas mandou um beijo para ela.

Vendo que o filho não precisava mais ficar tentando agradá-la para que ela ficasse de bom humor, Moira apertou os lábios e balançou a cabeça. Voltou para a cozinha e trouxe o macarrão cozido.

Pegou outro prato, sentou-se em frente ao homem e começou a comer o macarrão sozinha.

"Mamãe, eu também quero." O garoto entregou a tigelinha dele.

Moira colocou metade da comida dela na tigela do menino e disse que era para ele comer devagar e mastigar bem. Também percebeu que aquele homem de uma família rica estava relaxado e parecia estar bastante satisfeito com o jantar.

Que saco, por que ela fez uma comida tão deliciosa para ele comer? Devia ter feito algo bem ruim para o homem.

Mas na verdade não era uma boa ideia, porque o filho também iria querer comer! Ela não podia ser injusta com o menino, então precisaria cozinhar para Sage todos os dias.

"Pode me dar o dinheiro uma vez por ano. Então, quando você vier amanhã, é melhor me trazer um cartão com um milhão e duzentos mil." Moira já havia se tornado gananciosa.

Sage largou os talheres e pegou a carteira. Tirou um cartão preto de um dos bolsos e disse: "Tem cem milhões aqui que você pode usar se quiser. É só garantir que vai ter comida suficiente pra mim todos os dias."

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