A Escrava Odiada do Rei Alfa romance Capítulo 287

ANTEPENULTIMO EPISODIO; Parte 1.

Nome: Minha Mulher. Minha Posse.

“Deixe-me ver se entendi. Você, meu rei, quase executou o irmão perdido do rei de Salém?” Rainha Izia, a mãe da princesa Kamara arqueou sua sobrancelha para o rei.

Eles estavam em seus aposentos. Rei Valendy, estava atrás de sua mesa, enquanto a rainha se sentava na cama olhando para ele de forma que parecia tanto elegante quanto presunçosa ao mesmo tempo.

Rei Valendy pigarreou. “Bem, como eu poderia saber que aquele plebeu na verdade era um príncipe?”

“Talvez, se você tivesse deixado sua filha seguir o coração dela, nós talvez notássemos alguns detalhes sutis naquele homem, por exemplo, ele NÃO se comportava como um plebeu de forma alguma.” Ela parou, deixando-o pensar naquilo.

Ela abriu seu leque de penas e começou a se refrescar, “Talvez se você tivesse parado de dar ouvidos a sua amante por um segundo e não se importar com os sentimentos de sua filha, você talvez tivesse notado algumas coisas também.”

“Então agora a culpa é toda minha?” Rei Valendy arqueou sua sobrancelha para a rainha.

“Não toda, meu rei. Você tem a sua amante como cumplice. Tem bastante culpa para vocês dividirem.” Ela respondeu com o tom mais respeitável possível.

O rei parou de escrever e olhou para sua esposa. Ele percebeu que as linhas em seu belo rosto tentavam segurar uma gargalhada.

“Você está adorando isso, Izia.” Ele cruzou seus braços, ele olhava para ela aborrecido.

A rainha então sorriu. Um belo sorriso que ele não via há muito tempo no rosto dela. “Eu tenho certeza de que a princesa vai gostar disso bem mais do que eu, meu rei.”

Ele sentia falta daquele sorriso, o rei Valendy admitiu para si mesmo. “Você é uma bela mulher, Izia.” As palavras saíram de sua boca antes mesmo dele pensar nelas.

A rainha se corou como uma adolescente. Ela não lembrava da última vez que seu marido a elogiou em todos esses vinte cinco anos de casados.

“Estou liso-lisonjeada…” Ela ficou boba. Aquele elogiou a pegou desprevenida. Fazendo sentimentos há muito tempo enterrados ressuscitarem dos mortos.

“Você sabe muito bem que eu não sou bajulador, minha rainha. Você é uma mulher maravilhosa.” E ela é. Seu corpo alcançou o dela.

Rei Valendy tentou se lembrar da última vez que levou sua esposa para a cama. Cinco anos atras? Seis?

Ela sorriu para ele novamente. “Obrigada, meu rei.” Borboletas se espalhava por dentro de sua barriga. Era hora de ir.

Ela se levantou. “Temo que seja hora de eu—”

“Não, não vá.” Ele foi rápido para interrompê-la, “Por favor.” Ele acrescentou aturdido.

“Oh...” Ela parecia claramente estar inquieta. E aliviada ao mesmo tempo.

Eu devo ter ficado cego todos esses anos, rei Valendy pensou.

“Posso te fazer um pedido, minha rainha?”

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