A Escrava Odiada do Rei Alfa romance Capítulo 288

ANTEPENULTIMO CAPITLO; Parte 2.

Nome: A Declaração De Amor.

Ele mal conseguiu conter a vontade de agarrar ela, mas ao invés disso, ele teve que se lembrar de que não estão sozinhos. Eles estão na corte.

Suas mãos ficaram mais um tempo sentindo o corpo dela antes dele se afastar um pouco mais completamente.

Finalmente, quando o rei Lucien não conseguiu mais ignorar as arfadas chocadas, sussurros e murmurinhos perplexos, ele se virou e encarou a corte de Mombana.

Tudo ficou completamente silencioso. Não se podia ouvir um som sequer. Nem mesmo uma respiração mais ofegante.

“Eu sei que todos estão se perguntando o motivo de eu estar aqui hoje. Não apenas em Mombana. Mas na Corte Real.” Ele declarou com firmeza.

“Sim, Sua Majestade.” Os ministros responderam em uníssono, curvando suas cabeças.

“Eu estou aqui para pedir a mão da rainha Danika em casamento.”

O anúncio produziu a reação esperada. Arfadas em choque ecoavam por toda a parte. Todos começaram a falar ao mesmo tempo.

“... Mas isso não é possível!?”

“Como isso é possível...!?”

“Um rei não pode se casar com uma rainha!”

“...o que vai acontecer com seus reinos!?”

“Mas o rei odeia nossa rainha e nosso reino...!”

Rei Lucien levantou sua mão ordenando silencio.

Todo mundo parou de falar. O silencio reinou novamente.

“Eu sei que todos vocês têm questionamentos. Eu creio que sejam perguntas para tentar entender o que está acontecendo hoje aqui. Eu não tenho como satisfazer a todos vocês, mas eu sei de algumas coisas.” Ele parou.

Todos olhavam para ele ansiosos.

Ele continuou, “Eu odiei a rainha Danika por muito tempo. Depois do que aconteceu com Salém, eu a odiava com uma paixão indescritível. No começo, pensar nela me enchia de raiva. Seu nome me fazia ferver em fúria e desejo de vingança. Se eu a visse, eu sentia crescer—e não em um bom sentido—todos os monstros que o pai dela colocou em mim.”

“Então, muita coisa mudou. Eu não sou um homem de muitas palavras, então não sei como explicar como tudo mudou. Mas pensar nela passou a me encher de necessidade, me traz uma sensação imensa de paz.” Ele a encarava, havia um doce brilho nos olhos dela. “E só de vê-la, meu coração se alegra e meus monstros são colocados para dormir.”

Rainha Danika estava estupefata demais para falar qualquer coisa, mas as lagrimas que jorravam de seus olhos diziam muita coisa. Um amor alto e em bom tom.

Ele se virou para os ministros em choque, “Eu amo sua rainha. Ela é minha mulher. Minha posse. Eu a amo, e amo meu filho que ela carrega dentro dela. Então, estou aqui hoje para pedir a mão dela em casamento.”

Ele deixou os ministros pensando sobre aqui e se voltou para Danika. Com um dedo ele limpou uma lagrima que descia dos olhos dela.

Então, ele ficou de joelhos na frente dela, ignorando completamente o burburinho das pessoas ao redor. Essa era a segunda vez que ele se ajoelhava para outro ser humano desde que escapou da escravidão. E pela segunda vez se ajoelhara para a mesma mulher.

“Você aceita se casar comigo, rainha Danika?” Ele suspirou olhando-a no fundo dos olhos.

“Sim,” não houve hesitação alguma, ela acenou vigorosamente com a cabeça, “Sim, sim. Sim, eu aceito ca-casar com você...! Sim, eu quero ser a sua esposa...! Sua rainha...! Eu quero ser su-sua...! Agora, para sempre…!”

Era tudo que ele precisava, ele se levantou e levou seus lábios aos dela. Eles se beijaram apaixonadamente. Uma cena maravilhosa.

“Bem, ao menos agora entendemos o motivo da nossa rainha ter fugido das discussões conjugais como o diabo foge da cruz.” O ministro da taxação dirigiu sua voz mal-humorada para o casal real.

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