Casamento Rápido, Marido Rico romance Capítulo 19

- No fim de semana, depois de conhecer seus pais, farei uma viagem de volta ao campo e cortarei dois bambus para colocar na varanda como varal de roupa.

Bruno disse com indiferença:

- Não precisa, vou pedir para alguém vir amanhã e instalar o varal.

Como a nora da família Alves, como ela ousava pensar em ir até o campo para cortar dois bambus e puxá-los de volta, apenas para servir de varal de roupas?

- Tudo bem, então obrigada.

- Esta também é a minha casa.

Aurora não disse nada e carregou suas roupas em direção ao seu quarto, empurrando a porta e dizendo para Bruno:

- Se você quiser, depois de tomar um banho, pode me dar suas roupas, e eu as lavo para você.

- Não, obrigado, amanhã mandarei trazerem duas máquinas de lavar, instalá-las nos banheiros dos dois quartos, será mais conveniente.

- Tudo bem, me diga quanto você gastou com as máquinas e eu pagarei a metade.

Ele já havia lhe dado um cartão bancário, dizendo que era dinheiro para despesas da casa. Ela naturalmente não poderia deixá-lo pagar mais.

Bruno disse com indiferença:

- Duas máquinas de lavar não custam muito, apenas uns cinco mil reais, ainda posso pagar. Além disso, são os móveis comprados para nossa casa.

Com medo de que ela pensasse que ele não sabia como economizar, ele explicou novamente:

- Geralmente estou ocupado no trabalho, saio cedo e chego tarde em casa, mando minhas roupas para a lavanderia, por isso não comprei uma máquina de lavar antes.

Não era que ele não soubesse economizar, ele apenas não tinha pensado muito sobre isso antes e não sabia do que precisava na vida cotidiana. Nos últimos trinta anos, ele tinha vivido uma vida rica, embora ele fizesse algumas tarefas domésticas dentro de sua capacidade.

Mas ele realmente não lavava roupa.

- Entendi.

Aurora também sabia que muitos colarinhos-brancos não tinham tempo para cuidar das tarefeas domésticas porque estavam ocupados no trabalho, então não pensavam em coisas pequenas como lavar roupa o dia todo.

- Bruno, não durma muito tarde.

Aurora entrou no quarto, fechou a porta e a trancou.

Quando ouviu o som de trancar a porta, seus olhos se afundaram, pensando que ela estava desconfiada dele, mas quando pensou que ele também trancava a porta de seu quarto à noite e fechava a janela, também desconfiando dela, sentiu equilibrado de novo.

Era bom se darem bem assim agora.

Ela tinha seus limites e ele tinha os dele, respeitando um ao outro e dando bastante espaço mutuamente para ser livre.

Principalmente porque ela não o pediu para cumprir aquele dever de marido.

Alguns momentos depois, Bruno pegou seu celular e ligou para o seu mordomo, Nuno. Depois que Nuno atendeu, ele pediu em voz baixa:

- Nuno, me ajude a comprar duas máquinas de lavar amanhã que não sejam muito caras e nem muito baratas, e mande que entreguem aqui no Condomínio Rosa.

Nuno concordou respeitosamente.

Bruno desligou com rapidez, olhou de novo para a porta fechada, se levantou e voltou para seu quarto.

Não houve mais conversa durante toda a noite.

Na manhã seguinte, às seis horas, Bruno foi acordado por uma chamada de voz.

Ele pegou seu celular e descobriu que era Aurora ligando para ele. Ele ficou um pouco irritado, mas se conteve e atendeu.

- Bruno, está acordado? Combinamos de ir à floricultura às seis para comprar flores, lembra?

- Estou acordado.

- Então vou esperar por você, se apresse.

- Está bem.

Tendo prometido a ela na noite passada, mesmo que agora ainda estivesse com sono, Bruno se levantou rapidamente, trocou de roupa, tomou banho e saiu.

Aurora estava carregando uma pequena bolsa para colocar seu celular, bem como suas chaves e o cartão que Bruno havia lhe dado. Mais tarde, ela teria que ir ao caixa eletrônico para verificar quanto dinheiro havia na conta.

Ela precisava comprar coisas de acordo com o valor que havia no cartão.

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