Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 539

No hospital, Morgan, que estava internado há quase meio ano, de repente decidiu ir para o exterior para outro tratamento. Para os médicos, era algo bom, sr. Marc e sra. Molly também aprovaram a decisão de seu filho.

No entanto, ninguém sabia que a razão pela qual Morgan tomou tal decisão foi apenas para deixar uma única pessoa, simplesmente para que ela tenha uma vida melhor.

Às vezes, amar alguém não é ter por perto, mas querer que este alguém seja feliz.

Desde que Cara soube que ele estava prestes a deixar o país ontem, suas lágrimas não pararam. Porém ela fingiu estar calma e bem na frente dos outros, mas a dor da perda sempre se tornava impossível de segurar quando estava sozinha. Ela nunca pensou que ele iria embora deste jeito tão rapidamente.

Porém, ela não lhe compensou ainda pelo salário que ele lhe deu adiantado. Ela devia a ele dinheiro, e nem ao menos sabia como lhe pagar. Ele iria embora!

Mas não havia nada que ela poderia fazer para lhe impedir de lhe deixar. Cara esteve suprimindo suas emoções o mês inteiro, tentando não revelar qualquer triste perto dele.

Os Ashtons prepararam tudo muito rapidamente. Às três horas da tarde em um avião, Morgan estava prestes a partir.

Neste momento, eram 10 da manhã. Cara estava ajudando Morgan a organizar suas roupas e seus pertences pessoais normais.

Enquanto ela arrumava tudo, as lágrimas de repente saíram em suas roupas. Sua visão turva pelas lágrimas.

Ela se sentou no vestiário e chorou como uma criança. Segurando firmemente a mão na boca para ninguém ouvir qualquer som, um choro silencioso, mas ainda assim doloroso.

Morgan se despediu do sr. Cooper do lado de fora. Ele lhe deu um tapinha no ombro e um olhar esperançoso. "Morgan, você definitivamente se recuperará, acredite em si mesmo".

"Sim, obrigado por cuidar de mim nesses últimos meses. Eu não vou desistir." Assentiu.

Quando o sr. Cooper saiu, o olhar de Morgan se voltou para seu quarto. Já fazia quase meia hora desde que ele pediu para Cara ir arrumar sua bagagem e ela ainda não voltou.

Ele deslizou sua cadeira de rodas até a porta e olhou para a garota que estava sentada ali enxugando as lágrimas com a mão.

Seus olhos brilharam com profunda tristeza e relutância, baixando a cabeça e olhando para suas pernas, já está se esqueceu como era a sensação de andar, já fazia tanto tempo desde o acidente e ainda estava assim.

Antes, era tão fácil ficar calmo e sereno, tão simples fazer o que quer que ele quisesse.

Mas agora, era impossível para ele não estar cercado de cuidadores. Não importa o que fosse, precisava de ajuda, mesmo que os outros lhe servissem com vontade, ainda era um fardo grande que ele sentia.

Ela pode ficar triste por um mês, meio ano ou até um ano, mas não ficaria triste por muito tempo.

Cara era pura e gentil, não vai demorar até ela conhecer o homem que vai poder lhe dar o que ela merece.

Morgan não entrou para perturbá-la. Em uma hora, ele teria que correr até o aeroporto.

Mais de dez minutos depois, Cara estava atrás dele com os olhos vermelhos, olhando para suas costas, sentado por lá olhando para a paisagem.

"Sr. Ashton, suas roupas estão prontas." Cara disse com uma voz rouca.

O canto da boca de Morgan levantou em um sorriso quando ele se virou e olhou para ela, "Obrigado, Cara. Obrigado por cuidar de mim este tempo inteiro. Você foi incrível."

"Sr. Ashton, o senhor me pagou adiantado. Quando vou poder lhe compensar?" Ela perguntou o que lhe incomodava.

Pelo menos ela queria um futuro onde pudesse vê-lo novamente, era tudo que desejava.

"O salário foi pré-pago, considere uma doação para o seu orfanato e use nele! Não precisa mais trabalhar para mim, não sei quanto tempo vou demorar lá fora, talvez até dez anos." Ele não pôde deixar de revelar isto, se esforçando para não revelar a dor em seus olhos.

Cara queria muito chorar, ela começou a soluçar, "Mas, o senhor me deu esse dinheiro, eu quero compensar."

"Não precisa, Cara, eu estou indo embora. Cuide bem da Mikayla e de você mesma."

"Você é o nosso salvador, nós nunca vamos deixar de te agradecer... Eu..." Ela realmente queria dizer que iria esperar por ele o quanto fosse necessário, que até mesmo poderia ir com ele.

Morgan sabia o que ela queria dizer e a interrompeu, "Nesse tempo, você esteve cuidando de mim como uma forma de me pagar. Eu sou um homem de negócios, por isso é importante para mim poder ajudar, e saiba que futuramente seu orfanato será incluído nos meus projetos da minha empresa. Então, não me agradeça, só fiz o mínimo que podia ter feito." Ele tentou lhe explicar da forma mais profissional possível.

O coração de Cara tremeu, ela de repente sentiu a diferença entre eles dois. Ele era chefe de uma grande empresa, e ela, só uma mulher qualquer, que direito ela tinha de correr atrás dele assim?

O coração de Cara afundou na dor e ela cerrou as mãos com força, tentando ao máximo suprimir os sentimentos que sentia por Morgan.

"Sr. Ashton, precisa que eu faça mais alguma coisa pelo senhor?" Ela respirou fundo e disse.

"Cara." A voz de Morgan de repente a chamou de forma extremamente gentil.

Cara sentiu seu coração tremendo, piscando os olhos ansiosa pelo que ele diria, "Sim, sr. Ashton!"

"Só quero que se cuide. Vou lhe dar o número da minha empresa, se tiver qualquer dificuldade no futuro, pode ligar para lá. Sempre vai haver alguém para te ajudar."

A expectativa e antecipação nos olhos dela imediatamente se tornaram decepção, ela mordeu seus lábios "Obrigada, sr. Ashton."

Morgan continuou ouvindo seu pai lhe chamando, de repente, sentiu falta de ouvir seu nome.

Ele riu e levantou a cabeça para olhar para ela, "Eu não sou mais seu chefe, e você não é mais minha funcionária, pode me chamar de Morgan de agora em diante."

Cara olhou para ele, impressionada com a decisão. Então, se forçando a sorrir, lhe chamando gentilmente, "Tudo bem, Morgan."

Demorou um tempo para ele processar aquela voz. Um som tão prazeroso.

O sr. Marc e a sra. Molly chegaram cedo ao hospital e tinham acabado de sair do elevador.

"Sr. Marc, sra. Molly." Cara os cumprimentou.

"Cara, tem sido tão duro para você, Morgan ir embora assim." Sra. Molly lhe ofereceu seu apoio.

"Eu não estou cansada, só fiz meu dever." Cara balançou a cabeça.

"Morgan, vamos embora. O carro está pronto e seus guardas vão contigo. Vamos descer!"

Cara queria ir com ele até o aeroporto, mas naquele momento, sra. Molly lhe disse, "Cara, não precisa ir conosco. Vamos ir embora agora."

Assim, sra. Molly empurrou a cadeira dele, que olhou para ela pela última vez, ela não ousou o seguir mais. Só mordeu os lábios e resistiu a vontade de chorar e a dor em seu coração, enquanto acenava para ele, uma última despedida.

Naquele momento, o coração de Morgan ficou tenso, mas ele soltou um leve suspiro e não olhou mais para a garota atrás dele.

Quando Cara viu que eles entraram no elevador, ela parecia ter perdido todas as suas forças. Se agachando no chão e deixando sair como uma enchente todas as lágrimas que guardou consigo mesma.

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