O Amor Perdido romance Capítulo 8

Dorothy tinha o sono leve e o som da porta se abrindo a despertou. Ao abrir os olhos, viu Credence de pé ao lado da cama. A luz suave da luminária refletiu no alto de sua cabeça, fazendo-o parecer uma ilusão.

Embora mal pudesse ver seu rosto, um medo inexplicável a tomou.

Tentando manter a calma, ela se encolheu no canto da cama, mas seus lábios trêmulos a traíram. "Credence, por que... por que você está aqui a esta hora? Aconteceu alguma coisa?"

"Claro que sim", respondeu ele com indiferença.

De repente, a luz foi acesa.

Um brilho laranja envolveu toda a enfermaria.

E, embora a iluminação fosse suave e inebriante, o coração frio de Credence permanecia impassível.

Parado ao lado da cama, disse, "Você esfaqueou um dos rins de Rosalie. Então deve dar o seu a ela. Levante-se e siga-me até a sala de cirurgia agora mesmo!"

"Por que eu deveria dar meu rim a ela?"

Dorothy ficou pasma. "Juro que não a machuquei. Ela causou isso em si mesma. Além disso, estou grávida. Se você insistir nisso, provavelmente irei morrer na mesa de operação..." Ela lançou-lhe um olhar incrédulo.

"Credence, é inacreditável que você esteja disposto a colocar a minha vida e a do bebê em risco simplesmente por não me amar!"

Sentindo-se chateada, lágrimas surgiram em seus olhos.

Ignorando as acusações de Dorothy, ele a puxou da cama pelos braços levando-a para fora.

Ao saírem, ele disse: "É justo que você pague por seus pecados!"

Credence era visivelmente mais forte do que Dorothy.

Sem conseguir se defender, ela foi brutalmente levada para a sala de operação.

...

"Não! Você não pode fazer isso comigo!"

Já sem forças, ela agarrou o braço de Credence para impedi-lo de sair, mas foi friamente repelida.

Credence ficou parado na porta. Ao olhar para Rosalie desacordada na mesa de operação, seus olhos encheram-se de ternura.

Alguns segundos depois, ele olhou para Dorothy e se recompôs para se dirigir ao médico: "Ela já está aqui. Comece a operação imediatamente!"

Depois disso, a porta foi fechada.

Então, alguns médicos amarraram Dorothy a outra mesa de operação e se preparam para a a cirurgia. Ela era como um cordeiro no matadouro.

Puseram luvas e pegaram todos os tipos de instrumentos pontiagudos e os imergiram em um líquido marrom para serem desinfetados.

Dorothy entrou em pânico. "Não! Por favor, não machuque meu filho."

No entanto, os médicos ignoraram suas súplicas.

"Não adianta implorar, eles devem obediência somente a mim."

"Sou eu quem decido se você vive ou não!"

Dorothy sentiu um calafrio ao ouvir uma voz familiar e estridente. Em seguida, viu Rosalie caminhando em sua direção. Era como se estivesse vendo um fantasma. "Rosalie... Seu rim não está ferido? Não precisa urgentemente de um transplante?"

Rosalie parecia perfeitamente bem, como se nada tivesse acontecido.

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