O Supremo. romance Capítulo 36

Matthew

Andréia só pode ser doida se colocando na frente do Jorge assim, mas tem alguma coisa que estou esquecendo e sei quem vai me falar, chego perto de uma multidão de homens entre vampiros e lobos chegando perto de Jonas.

- Jonas quero saber o que a Andréia pretende. – Sou direto.

Jonas – Não posso lhe dizer supremo, daqui a 2 min temos que ir embora, pois ela ordenou isso e disse que você cuidará de tudo. – Começam a se preparar para irem embora.

- Mas por que? Como vou fazer isso sozinho. – Me desespero e ele ri.

Jonas – Você e o Rafael vão acabar com o Jorge, só uma dica daqui a pouco começa o inverno e com ele sua raiva vai aumentar. – Ele corre com todos de volta para minha casa.

Inverno?...Inverno?.... Oh droga é a época de acasalamento dos lobos, como eu pude esquecer eu andei tão ocupado com a alcateia que nem me preocupei com isso ou com o fato do cheiro dela está mais forte, olho no relógio e são 23:59 começo a ficar com raiva pois minha mulher está lá em cima, o clima começa a esfriar e seu cheiro começa a ficar mais forte subo a janela bem rápido e meia noite em ponto ouço um barulho e percebo ter vindo do Rafael, ele começa a cheirar o lugar onde se encontra Ana e tenta se mexer mas com seus braços e pernas presos ele não consegue, sua raiva chega a ser palpável, então ele levanta a cabeça e percebo seus olhos em um tom vermelho claro brilhante e suas presas a mostra.

Andréia – Rafael, você acordou e ainda está muito manso para o meu gosto. – Provoca e olha para a Ana e agora que percebo que as duas estão molhadas. – Ana tire o casaco e mostre para seu companheiro o que Jorge fez. – Olho para o Jorge e vejo seu olhar assustado.

Ana

Eu não conseguia falar nada, só acompanhava o olhar de todos em cima de mim principalmente o olhar de Rafael que já não estava com o olhar assustador, porém mantinha as presas, quando cheguei aqui me lembro de já está com a roupa rasgada e toda suja de sangue com o cheiro do desgraçado do Jorge em mim, então me limitei a não dizer nenhuma palavra desde que ele chegou por vergonha de mim mesma e do meu estado.

Vi Matt virar o olhar para encarar o Jorge e tirei o casaco que Andréia colocou em mim quando chegou, eu estava com minha blusa rasgada mostrando meu sutiã branco sem alça e minha saia branca rasgada e suja de sangue, abaixei minha cabeça chorando e depois de alguns segundos Andréia me abraça.

Jorge – Realmente, fiz um bom trabalho ela é muito boa. – Começa a rir.

Começo a chorar de soluçar, a pressão foi tanta que só ouvi um rugido bem forte e algo quebrando antes de cair nos braços de Andréia e ser levada pela escuridão.

Rafael

Como ele teve coragem de fazer isso com minha mulher? Eu vou jogar esse idiota para os lobos matarem bem devagar, depois de ver como a Ana estava todo meu controle se foi em menos de 1 segundo observei ela soluçando e percebi que estava fraca, rugi e arrebentei aquelas correntes que me prendiam de uma vez pulando em cima do desgraçado que recua e evita meu ataque.

Observo Matt e ele acena deixando-me matar aquele desgraçado e vai de encontro a Ana e a Andréia ficando à frente delas assim que entra um casal que não sei quem são, mas já quero os vê mortos, volto meu olhar ao Jorge vendo o mesmo sorrindo para mim.

Jorge – Vejo que você acordou com todo gás e que a lobinha estava certa, mas ela errou em dizer que irei morrer, você não pode me matar e nem o Matthew. – Se senta confiante.

Matt – E eu quero saber o porquê de não poder te matar. – Se coloca ao meu lado e vejo o casal no chão desacordado.

Jorge – Acho que Jonas não lhe disse, mas ele é meu irmão. – Matt arregala os olhos e eu me surpreendo. – Pelo jeito ele não disse, bom ele me odeia depois que matei nossos pais e desde então nunca mais o vi, devido seu ódio por mim ele serve ao exército do Matthew e por isso não pode me matar, já o Rafael não pode me matar porque se eu me lembro bem você não mata os seus. – Sorri.

Matt – Pelo jeito de prolongar sua vida por alguns minutos. – Matt relaxa e sorri. – Jonas disse que ele tem certeza que nós vamos acabar com você, não sou muito fã de prolongar já que você está ciente do acordo que fiz com o Rafael que não tem nem 24hs, deduzo que alguém trabalha para você fora os pais de Angel, por isso não vou te matar por enquanto, mas vou querer respostas. – Matt pega ele pelo pescoço e o joga com força na parede, o mesmo cai desacordado ao chão.

- Ligue para o Jonas e fala para ele trazer cinco homens com ele três lobos e dois vampiros, levem ele para a casa de tortura, resolvemos isso amanhã. – Olho para a Ana e Andréia. – Agora preciso cuidar dela. – Me aproximo das duas.

Matt – Não vai querer ajuda não? – Se refere ao sangue.

- Não se preocupe, tenho mais anos do que você, sei me controlar e tenho ajuda da minha irmã. – Pego Ana em meu colo estio noiva e vou com ela em direção a minha casa depois de me despedir de Matthew e Andréia, agradecendo a ajuda e o esforço garantindo amanhã está presente para o interrogatório.

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