TOTALMENTE ENCALHADA romance Capítulo 37

- Oque? - digo assustado e até me levanto da cadeira.

- A senhora disse quatro? - Gaby pergunta.

- Isso mesmo, são quatro crianças. - Ela diz e vejo que Gabriela me olha.

- MAS QUE PORRA É ESSA QUE TU TENS NO MEIO DAS PERNAS! - Ela grita naquela pequena sala onde o som chicoteia.

- Ei a culpa não é só minha. - Digo me defendendo.

- NAO É SO SUA? PELO OQUE EU SEI ESSES FILHOS SÃO SEUS, PRIMEIRO ME DEU GEMEOS, GEMEOS PORRA, SABE O QUÃO É DIFICIL CUIDAR DE DUAS CRIANCAS? IMAGINA QUATRO SEU FILHO DA PUTA! - seus gritos estão tão altos que nem dá para ouvir a risada da médica.

Acho isso pouco profissional, se me perguntarem.

- Está tudo bem aqui? - um médico entra na sala preocupado.

- NAO ESTA NADA BEM, ESSE FILHO DA PUTA ME BOTOU QUATRO BEBÊS. - Ela fala e ouço uma risada escondida do médico que levanta as mãos em rendição e sai do quarto.

- É melhor você se trocar Gabriela. Enquanto isso vou conversando com seu marido em minha sala. - A médica diz me tirando da sala.

- Nunca vi ela brava assim.- digo para a doutora já dentro de sua sala.

- Ela não está brava, são os hormônios. O senhor terá que entender que uma hora ela vai gritar horrores e no segundo seguinte ela vai chorar por ter gritado. Faz parte da gravidez e é nessas horas que você terá que estar ao lado dela.

- Eu estarei. - Digo isso já com minha decisão tomada.

Essa mulher não vai mais fugir de mim.

Assim que ela volta, a médica passa vitaminas e uma lista de refeição do que ela pode ou não comer.

- Vou ter que te deixar em casa e ir para a minha pegar algumas coisas, volto em uma hora. - Digo para ela deixando bem claro que não há discussão.

Assim que a deixo vou para casa, assim que abro as portas subo as escadas correndo jogando minhas malas aberta em cima da cama e colocando metade das minhas roupas dentro.

Assim que acabo com as malas pego meu notebook, Ipad, e tudo que eu posso quando precisar trabalhar em casa.

Pego meu carro e dirijo na velocidade máxima permitida dentro da cidade.

Estou ansioso para estar ao lado dela e de meus 6 filhos.

Porra são seis.

Até alguns meses eu não tinha nem esperanças de ter algum relacionamento de verdade.

E aqui estou eu com dois filhos e esperando mais quatro.

Com esses pensamentos não dá tempo de ver um carro na minha frente e frear.

A batida é brusca e me impulsiona para a frente a frente, o sinto de segurança me segura para que eu não atravesse o vidro.

Desço do carro para ver o estrago, o dono do outro carro vem ao meu encontro.

Tenho sorte de ele não ser um idiota.

Consigo acertar as coisas com ele e me responsabilizo pelo conserto dos dois carros.

Chamamos o guindaste que demora mais de 2 horas para chegar.

Depois que ele leva ambos os carros coloco todas as minhas malas no taxi que eu chamei e vou para a casa de Gaby.

Quando finalmente chego coloco minhas malas no hall da entrada e vou atrás de Gaby.

Eu a encontro chorando no sofá.

- Gaby? Oque houve? - digo indo sua direção.

- Daniel? - ela se levanta e me abraça.

- O que foi meu amor? - pergunto preocupado.

- Achei que você tinha ido embora, falou que voltaria em uma hora e quando o tempo foi passando achei que você não ia mais voltar e iria me deixar cuidando das crianças sozinha.

Quando ela fala isso me sinto bravo, mas a compreendo.

A médica diz que são os hormônios.

- Vou fazer totalmente diferente disso, pode levar minha pasta enquanto eu pego minhas malas? - pergunto e ela balança a cabeça.

Pego a mala e levo para o nosso quarto. Sim nosso.

Desfaço todas as malas e arrumo em seu closet.

- Viu agora vou morar aqui com vocês até o dia que do casamento. - Digo.

- Que casamento? - ela pergunta e eu a olho.

- O nosso, eu já queria me casar quando você me aceitou de volta, acha mesmo que vou aceitar apenas ver meus seis filhos algumas vezes na semana, deixar de acordar ao seu lado todo dia? Não mesmo, pode já ir cuidando do casamento que eu irei procurar uma casa bem grande para a gente.

- Isso está parecendo mais uma ordem do que um pedido. - Ela diz sorrindo. - E para que uma casa muito grande?

- é uma ordem, e se você engravidar de novo no futuro, já temos seis filhos, quem sabe futuramente tenhamos dez.

- Vai sonhando, sonha muito mesmo.

- Eu quero muito filhos está bom futura sra. D’Lauren? - digo a abraçando e lhe dando um beijo.

- Ainda bem que já vai completar seis, vai ter que se contentar com esse pouco de filho que tem. - Ela diz brincando.

- Você só vai poder reclamar quando estiver carregando mais filhos meus. - Digo e a beijo com fervor.

A deito na cama e sou mais carinhoso o possível.

Beijo seu pescoço e mordo sua orelha.

Quando vejo que ela se arrepia eu sussurro.

- Quer casar comigo? - pergunto.

- Está perguntando depois de ter ordenado? - ela pergunta.

- É só para não pensarem que estou te forçando.

- Se esse é o caso. - Ela diz e quando nossos olhos se encontram ela me responde:- sim.

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