Vendida para o Don romance Capítulo 115

CAPÍTULO 117

Don Antony Strondda

Acordei e vi aqueles olhos verdes me observando. Sorri e me ajeitei na cama, puxando a Fabiana para mim.

— Bom dia...

— Bom dia, bela mia! Acordou cedo.

— Você não vai acreditar numa coisa... — ao ouvir aquilo me sentei na cama, tinha algo errado.

— Diga logo, não me assuste, babene?

— Estou com vontade de comer babiroba... — falou baixinho.

— Comer o quê?

— Gabiroba... uma frutinha que a gente encontrava bastante nas ruas, e muitas vezes foi o nosso café da manhã!

— E, como é? Não me lembro de comer isso! — fiquei pensando longe.

— É parecida com jabuticaba, mas é laranja.

— Puxa, teremos que procurar, mas vamos tomar um café, primeiro! — falei e ela sorriu.

— Claro, foi apenas uma lembrança...

Enquanto ela se vestia, recebi uma ligação do meu soldado, informou que os pais e o irmão da Fabi vieram.

— Sua família está aqui! Deixei que entrassem! O problema é que me lembrei que os funcionários foram expulsos, então não tem café! — comentei.

— Pode deixar assim, eu prefiro fazer e ter privacidade, você sabe que eu gosto.

— Está bem.

— Achei bom que vieram, assim já verificamos como estão as coisas...

— Sim...

Quando chegaram, estavam muito estranhos.

— Filha! Que bom te ver! — Sarita, a sua mãe a abraçou e o Maicon e o senhor Osvaldo me cumprimentaram também!

— Sim, mãe! Como vão as coisas? — ela olhou para a Fabi entristecida.

— Precisamos voltar para o Brasil, filha! Será que o Antony poderia nos levar?

— Sentem aqui, a Fabi já vai fazer um café, posso pedir que os levem a qualquer momento, mas me expliquem porquê querem voltar?

— Ficamos o mês inteiro, e na hora da venda deu muito pouco!

— Amador ajudou com isso? — questionei.

— Sim, ele sabia onde vender e...

— Então foram enganados!

— Eu falei, mas eles não acreditam! — Maicon reclamou.

— Olhem, se quiserem permanecer aqui em Roma posso ajudar! — propus.

— Você já ajudou muito, meu filho! — Osvaldo falou.

— Mas, posso arrumar um trabalho melhor! Ficaram o mês inteiro juntando reciclagem e pelo visto não deu certo! — expliquei.

— Eu topo! — Maicon foi o primeiro, e logo pensei que ainda é jovem, poderia começar o treinamento e me ajudar nas coisas do conselho ou em ação.

— Certo! Depois converso com você à respeito.

— Eu não sei fazer nada, meu filho! — seu Osvaldo falou cabisbaixo. — A vida toda juntando papelão, latinhas...

— Sabe fazer contas? Qual o seu grau de instrução?

— Oitava série...

— E, a senhora? Aposto que cozinha bem como a Fabi, não é?

— Eu a ensinei...

— Bom... tenho uma proposta! O meu pai colocou a minha bisavó Gertrudes numa casa muito ampla aqui perto. Tem funcionários lá, mas não são de confiança.

— Ah, não! Aquela sua avó é impossível de lidar! — Fabi reclamou.

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