Vendida para o Don romance Capítulo 117

CAPÍTULO 119

Rebeca Prass Duarte

Ele ergueu as minhas pernas em algo mais em cima, e ouvi o barulho de algo abrindo e prendendo os meus tornozelos de forma muito firme, eu mal conseguia mexer.

O seu olhar safado me fez encará-lo, estiquei o corpo como dava na cadeira e respirei devagar, sentindo os dedos dele passarem pelo meu pescoço, agora era suave.

— Agora a minha diaba está presa!

— Cuidado...

— Porquê? — foi por trás de mim e agora foram as duas mãos no meu pescoço e nos meus cabelos, respirei devagar, de forma alguma demonstraria algum medo.

— A gente sempre pode se surpreender, não é? — sorri sarcasticamente.

— Acontece que agora não pode fazer nada, está vulnerável! — sussurrou no meu ouvido.

— “Agora”... é raso demais, curto demais, marido! Daqui à um segundo o agora será o segundo passado, e daqui um pouco teremos um novo presente, que no momento é o nosso futuro! — Gargalhou.

— Merda! Eu esqueci que você fica melhor de boca fechada, sua diaba!

— Abusado! — tentei me soltar quando ele virou de costas, abrindo uma gaveta.

Enzo pegou o resto da minha calcinha, “no caso” o que sobrou dela, e também uma fita e comecei a negar, mas o maldito enfiou na minha boca e enquanto eu tentava tirar, ele passou a fita, então fodeu tudo de vez!

Fiquei louca, não sei se era por estar presa, ou por esperar algo que eu não sabia o que era, mas a sensação de desejo que vinha das minhas coxas, e forçava a minha boceta, era absurda, e eu não podia nem passar uma perna na outra, porquê estavam presas, então fiquei maluca, esperando por algum movimento.

Percebi que a visão dele ficou muito melhor agora. Ele abriu um armário de porta grande e puxou uma outra cadeira menor, que parecia mais um banco, e toda a minha preocupação começou a ir embora quando eu vi que ele se ajeitou para colocar a língua lá.

[Hum-hum]

Me expressei quando o senti.

Aquela sensação absoluta de prazer, o meu corpo todo possuído por ele. Tudo que era meu, se tornou desse homem, e não sei como ele consegue ter tanto domínio sobre mim, enquanto a única parte do corpo dele que está encostado em mim é “parte” da sua língua.

Me contorci completamente quando ele começou com aqueles movimentos que conheço bem, a diferença é que hoje eu estava presa, e realmente não havia alguma forma de me defender. Mas quem foi que disse que eu queria?

Apertei os dedos entre os pés e também entre as mãos, fiz força com a cabeça para trás encostando melhor no acento, mas nada resolvia o desespero que cresceu dentro de mim por não poder me mover como eu queria.

Não demorou nada para que ele começasse a colocar o dedo no meu ânus ... ah, como eu queria poder abrir a boca e gritar nesse momento, porque a única coisa que eu conseguiria era urrar como já estou fazendo.

[Hum-hummm]

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