Virgindade Leiloada romance Capítulo 66

Murilo

Aparentemente, a minha greve de sexo deu resultado, pois em menos de uma semana após o seu ínicio, ela chegou ao fim com a promessa da Virgínia de que iria remarcar o casamento para o mais breve possível.

Assim, nos casamos menos de um mês depois e agora estávamos chegando em Fernando de Noronha, para aproveitar a nossa lua de mel, em companhia da nossa Manuela, é claro.

— Não pense que eu esqueci aquela sua promessa, feita há quase um ano atrás, Virgínia. — falei, a abraçando por trás e passando a mão na sua bunda gostosa e ainda mais larga agora.

— Não lembro de nenhuma promessa que tenha feito a você, Murilo. — ela negou, fingindo esquecimento.

Nós tínhamos nos casado no dia anterior, mas apenas dormimos na nossa noite de núpcias, exaustos e também porque tínhamos um voo bem cedo para pegar.

Mas agora, já estávamos em Fernando de Noronha há horas e tínhamos até descansado um pouco depois do voo, juntamente com a Manuela.

— Se você tentar fugir mais uma vez, eu faço outra greve, está me ouvindo. — ameacei, com diversão.

Ela se virou de frente para mim, e olhando com um sorriso lindo em seu rosto e eu já sabia o que ela pretendia me dizer.

— Você acredita mesmo que aquela chantagenzinha barata me fez mudar de ideia sobre remarcar o nosso casamento? — perguntei, o olhar cheio de malícia.

— Eu sei que não. — confessei. — Eu sabia que você estava organizando tudo novamente, só não tinha me contado ainda. Mas a data ainda não tinha sido realmente agendada, Virgínia. Não nega!

— Tudo bem, tudo bem. — ela acabou confirmando. — Talvez a sua greve tenha sido o empurrãozinho que eu estava precisando.

Nós dois rimos da situação e nos abraçamos de modo carinhoso, felizes por estar agora um ao lado do outro, e com nossa filha dormindo há poucos metros de distância.

— E então? — perguntei, mordiscando a sua orelha.

— Não sei… vou pensar. — ela provocou.

Nesse momento, ouvimos o choro da Manuela e caímos na risada.

— Acho que ainda não será dessa vez que eu vou poder me deliciar com essa bunda gostosa. — falei, fingindo desânimo.

— Talvez eu tenha uma surpresa para você mais tarde.

Virgínia me provocou a esse ponto e correu para o outro quarto da nossa suíte, para buscar a nossa filha e eu suspirei resignado.

— Calma, amigão. — eu disse para o meu melhor amigo. — Uma hora vai dar certo para nós dois.

E depois de me sentir mais controlado, fui em busca das duas mulheres da minha vida.

A nossa lua de mel em Fernando de Noronha foi algo para guardar na memória por toda a vida, pois foram dias únicos e especiais, cheio de amor, felicidade e muito, mas muito sexo mesmo, e aproveitamos todos os momentos em que a nossa filha estava dormindo.

E quando ela estava acordada, nosso tempo era completamente dedicado a ela, estimulando os pequenos gestos e fazendo questão de deixar claro o quanto nós a amamos.

Eu não poderia ser mais feliz, porém descobri que sim, tudo poderia ser ainda melhor, quando voltamos para São Paulo e passamos a nos reunir todos os domingos, na mansão da vovó.

Os pais da Virgínia também nos acompanhavam, pois desejavam passar mais algum tempo na companhia da filha e da neta, e eles se deram muito bem com a minha avó, o que foi ótimo para todos.

A Lavínia e o Aquiles também estavam sempre presentes, juntos com o filhinho deles, o Samuel, que era apenas três meses mais novo que a Manuela e essa diferença foi ficando cada vez menos perceptível, à medida que os dois iam crescendo.

Algumas vezes a Mariana e o Ethan também apareciam e eram muito bem-vindos por todos e o clima era sempre alegre, com muitas brincadeiras e risadas.

O que mais eu poderia desejar?

Eu acreditei que nada, até saber que a Virgínia estava esperando o nosso segundo filho, algo que a gente não sabia que desejava, até saber que tinha acontecido.

Eu não poderia ser mais feliz.

Mensagem da autora:

Chegamos ao desfecho da história entre o Murilo e a Virgínia, mas em breve, vocês poderão conhecer a história do Ethan e da Mariana... Aguardem que tem mais por aí! Beijos a todos.

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