A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo romance Capítulo 11

Resumo de Capítulo 11: A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

Resumo do capítulo Capítulo 11 do livro A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo de J P andrade

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 11, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo. Com a escrita envolvente de J P andrade, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Eu estava ainda na mira daquele olhar negro e intenso, eu não sabia dizer se o comandante John Chase conseguia ver em meus olhos na meia luz do quarto o horror e a vergonha que agora povoava meus pensamentos e coração, e se ele sabia, o que isso causava nele?

Ele respirou fundo.

— Não sabe o que dizer princesa? — perguntou Chase.

Eu suspirei diante do inevitável.

— Como posso olhar em seus olhos sem ver o sangue que derramou?

— E por quem eu derramei esse sangue? — perguntou o comandante.

Sua pergunta era completamente injusta, não pedi para que ninguém lutasse pela minha mão.

— Como você ousa tentar colocar esse sangue em minhas mãos? O senhor matou por poder! — esbravejei para ele.

De súbito suas mãos me empurraram de costas para a cama seu peso me esmagou sobre ela, eu arfei tentando respirar, então sua boca reivindicou a minha novamente, desta vez com mais agressividade, suas mãos foram para dentro do meu vestido e isso arrancou um grito horrorizado meu, ele faria aquilo mesmo?

Eu tentei resistir tentando virar o rosto para longe de seu beijo, ele simplesmente guiou seus lábios para a pele desprotegida do meu pescoço, meu coração batia descompassado diante do que iria acontecer, e eu não tinha nenhum poder sobre aquilo.

Suas mãos subiram pela pele nua da minha coxa, seus dedos se fechando sobre minha pele com demasiada força, ele arfou em meu pescoço quando seus dedos se deparam com meu sexo, meu corpo todo ficou rígido sobre seu toque.

Eu não conseguia falar nem me mover diante da força esmagadora de seu corpo sobre o meu, quando percebi estava tremendo.

De repente o comandante parou e retirou suas mãos do interior do meu vestido, lentamente me olhou nos olhos e o que vi em seus olhos me assustou.

Não parecia ele.

Seus olhos estavam brilhando em um um tom azulado intenso, ele virou o rosto e fechou os olhos, respirou fundo e quando os abriu eles estavam negros como a noite, então se ergueu se sentando na cama, por alguns segundos eu permaneci deitada ainda paralisada com sua atitude de antes.

Eu pensei que ele fosse dizer algo, mas ele não disse apenas se levantou e caminhou até um pequeno sofá, eu me sentei e o vi se acomodar nele, com um ultimo olhar na minha direção ele fechou os olhos e ficou imóvel.

Eu fiquei por vários minutos olhando para seu corpo relaxado no sofá imaginando se ele realmente estava dormindo, até que eu mesma me deitei ainda com o olhar sobre ele, então em um certo momento enquanto observava cada detalhe de seu rosto ele murmurou:

— Pare de me olhar assim, ou farei valer meu direito de marido.

Eu congelei.

Então ele estava acordado, mas tinha desistido de forçar algo essa noite... Por que?

Quando ouvi suas palavras rapidamente fechei os olhos e aos poucos eu me deixei envolver pelo sono.

Quando acordei alguém estava batendo na porta de modo insistente, ao abrir os olhos olhei ao redor do quarto.

Eu estava sozinha.

— Entrem. 

Minhas lembranças eram um borrão sem sentido depois disso, passado alguns minutos a porta se abriu e eu encarei o comandante Chase, ele vestia roupas escuras com detalhes em azul, seus olhos negros me encararam e a luz do sol que vinha da janela brilhou em seu rosto.

— CANALHA! — esbravejei para ele, Chase arqueou uma sobrancelha e fechou a porta atrás de si, voltou seu olhar para mim e sorriu.

— Bom dia para você também esposa.

Eu peguei o lençol da cama com sangue e o joguei contra ele que o segurou.

— O que significa isso! você me violou! Eu nem tenho lembranças disso mas ai está a PROVA!

— Eu não tenho tempo para seus chiliques de donzela. — rebateu e jogou o lençol de volta, ele estava se virando para sair do quarto quando eu corri até a mesa e sem pensar agarrei um prato de bolo e lancei contra ele, sem olhar se quer olhar para trás ele desviou do prato de bolo que se espatifou com estrondo na porta.

— FICOU LOUCA? — Ele se virou para mim completamente possesso, mas não mais do que eu.

— SIM COMANDANTE! FIQUEI! — exclamei e alcancei outro prato e o lancei contra ele, ele se esquivou novamente, peguei xicaras de leite e joguei contra ele, o infeliz era rápido demais e se esquivou e avançou contra mim.

— Já CHEGA! — ordenou me segurando com força pelos ombros, eu me debati contra ele e fui jogada contra a cama, ele subiu em cima de mim e segurou minhas mãos no topo da minha cabeça, seus olhos negros ônix vidrados nos meus.

— Saia de cima de mim! — exclamei furiosa, novamente eu presenciava como ele era mais forte que eu, mesmo estando com tanta raiva de sua conduta errada eu nem conseguia livrar minhas mãos do seu aperto de ferro.

Maldito Comandante Chase!

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