A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo romance Capítulo 12

Resumo de Capítulo 12: A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

Resumo de Capítulo 12 – A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo por J P andrade

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Eu tentei me debater contra ele, mas Chase era forte demais.

- Pare de tentar sair! olhe para mim! - berrou e isso me fez paralisar, havia novamente aquela energia de perigo vinda dele, um perigo real, palpável.

Eu paralisei e o encarei sentindo meu rosto ser inundado pelas lagrimas, sua expressão antes era de raiva mas quando eu o olhei ela suavizou, seu aperto nos meus pulsos diminuiu o suficiente para parecer que ele só me tocava ali, então ele baixou sua mão e a sacudiu na frente do meu rosto.

Ela estava envolta de uma bandagem de linho branco, ele desamarrou o pano revelando um corte na palma... um corte profundo o suficiente para... não pode ser...

- O sangue no lençol é da minha mão. - confirmou ele minhas suspeitas.

John Chase se levantou de cima de mim e se sentou no sofá, seu olhar ainda sobre mim enquanto ele enrolava novamente o curativo.

- Não aconteceu nada ontem, mas isso não significa que pensariam isso, muito provavelmente suas criadas achariam que você não era pura quando casou, fiz isso para não ter boatos sobre sua honra.

Eu o olhei chocada com sua revelação, ele havia cortado a própria mão noite passada para garantir que não duvidassem da minha honra... engoli em seco sua revelação.

No entanto uma coisa não tinha explicação, como eu estava com essa camisola de seda?

- Você colocou essa camisola em mim?

Ele me encarou e algo em sua expressão mudou, ele riu de lado e parecia lembrar de alguma piada, eu suspeitava que a piada era eu.

- Me responda John.

- Você mesma colocou a camisola Helena.

Eu o encarei.

- Eu estava deitado no sofá, ainda acordado quando vi você se levantar, eu te chamei mas não respondeu, simplesmente andou até o armário, o abriu e puxou essa camisola... e depois tirou o vestido e se vestiu, de olhos fechados.

Eu o olhei horrorizada e envergonhada, minhas bochechas queimaram.

- Poderia ter fechado os olhos. - reclamei.

- Só se eu fosse louco. - respondeu com um sorriso cheio de malícia.

Eu bufei.

Ele se levantou ainda com um sorriso travesso no rosto e disse:

- Acredite em mim princesa, se eu tivesse transado com você ontem, não precisaria de uma mancha no lençol para provar, você com certeza se lembraria.

Eu abri a boca para rebater suas palavras mas ele levantou uma mão e anunciou:

- Tome um banho e faça suas malas, partiremos antes do por do sol.

Com esse aviso ele se virou e saiu.

Fiquei sentada na cama imaginando como seria minha vida fora do meu país, e o que me aguardava com o comandante Chase.

Antes do por do sol estávamos deixando o palácio e a vida que eu conhecia, me despedi do rei e da rainha e segui o comandante para dentro da carruagem que era puxada por cavalos negros, quando olhei para ele percebi uma tensão em seus olhos.

- Entre. - ordenou quando eu parei no primeiro degrau da carruagem olhando uma ultima vez para o palácio onde nasci e cresci.

- É melhor dormir, partimos na primeira luz do sol. - disse e gesticulou para a cama.

Eu caminhei até ela e me sentei me sentindo desconfortável, ele me olhou parecendo cansado e percebi que desde que nos casamos ele não dormia em uma cama, nem se quer dividiu a carruagem comigo, nenhuma vez.

Eu o observei caminhar até o armário e abrir ele, puxou uma manta e a arrumou no chão, em seguida se deitou nela fechando os olhos, eu observei enquanto seu peito subia e descia conforme respirava, logo em seguida eu me deitei puxando as cobertas até o pescoço.

A noite estava muito fria e eu mesmo sobre casacos de pele estava tremendo, não tinha nenhuma lareira no quarto simples, eu nunca havia sentido tanto frio como nessa noite, era o inicio do inverno.

Quando olhei novamente para ele percebi que ele não tremia, mesmo no chão somente deitado em cima de uma manta ele não parecia sentir frio algum, enquanto eu começava a ranger os dentes, meus pés e mãos congelando...

Fechei os olhos e me virei para o outro lado, na esperança de finalmente dormir, ou de ao menos parar de bater os dentes... foi quando senti um peso sobre a cama, virei o rosto para olhar mas como em um piscar de olhos eu estava envolvida por braços grandes e fortes, e por um calor semelhante ao de uma fogueira, eu arfei com a sensação do calor invadindo meu corpo, me aquecendo...

- O que está fazendo? - perguntei confusa com a súbita sensação de calor.

John me apertou mais contra si e afundou seu rosto em meu pescoço, ele respirou em minha nuca, ar quente me atingiu, o calor emanando dele era surreal.

- Exatamente o que parece, aquecendo você. - sussurrou em meu pescoço.

- Mas como isso é possível?

- Está muito tarde para perguntas assim, feche os olhos e durma.

Eu quis protestar, mas fui tomada pelo cansaço da viagem e todo aquele calor me fez adormecer em segundos depois que ele falou, antes de adormecer completamente achei ter ouvido ele murmurar algo como:

" Em algum momento você vai perceber o que eu sou"

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