A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo Capítulo 17

Quando meu olhar pousou no comandante sentado de modo relaxado no parapeito da janela meu coração se inundou de alívio, porque aquela energia perigosa emanando de Daniel, me alertando para fugir dele, agora estava se dissipando consideravelmente, em seu lugar porém eu senti uma hostilidade partindo dos dois homens, embora o comandante exibisse um sorriso descontraído a hostilidade que eu sentia partindo dele era quase sufocante, era como uma sombra que se alongava por todo o quarto, cujo o único alvo era Daniel.
— Comandante! — exclamei me levantando incapaz de esconder o alívio na minha voz.
Chase não me respondeu, apenas me lançou um rápido olhar e voltou a encarar o duque.
— Como diabos você está aqui? estamos no segundo andar! — o duque também se levantou, sua postura estava tensa, seus olhos vermelhos e agora era bem óbvio que ele havia bebido muito.
Chase se acomodou no parapeito e cruzou os braços, respirou fundo e respondeu:
— Não sei se é apropriado que o duque esteja no quarto de uma mulher casada no meio da noite. — disparou com frieza.
O tom de voz de Chase era firme e seu olhar afiado.
Daniel pigarreou completamente desconcertado.
— Eu bebi um pouco demais essa noite, apenas isso. — justificou-se o duque.
Chase assentiu.
— É perceptível isso duque, porém estou há dias procurando minha mulher e pelo o que fiquei sabendo quando seus homens foram procurar informações sobre o ocorrido na estalagem, poderiam muito bem terem me contatado e dito o paradeiro dela, no entanto aqui estamos, devo acreditar que seu fraco por bebidas fortes o dominou por todos esses dias o impedindo de agir corretamente?
O duque engoliu em seco, seu olhar falhava miseravelmente em ocultar a raiva que o comandante despertava nele o colocando contra a parede daquela forma.
— No entanto Sr. Chase, você a encontrou mesmo sem ajuda, um feito e tanto, e ainda estou surpreso que tenha escalado até a janela do segundo andar do casarão, teria sido muito bem recebido se tivesse se anunciado na porta. — rebateu Daniel.
Chase sorriu, mas era um sorriso gelado.
— O que posso dizer duque Edwards? eu tenho um fraco por grandes entradas, me anunciar na porta pareceu-me entediante.
Daniel o olhou intrigado.
— Daniel preciso conversar com meu marido a sós.— falei e ele assentiu, com um ultimo olhar para o comandante ele se retirou em silencio, quando o duque fechou a porta atrás de si eu rapidamente me virei para Chase e quando abri a boca para falar ele me agarrou e me beijou, sem dizer uma palavra.
Meu coração bateu ainda mais forte, parecia que ia pular do meu peito.
Ele finalizou o beijo do mesmo modo abrupto que começou, simplesmente me soltou e se sentou em uma cadeira de frente para mim, depois lançou um olhar para a porta, e sorriu maliciosamente.
— Querida como eu senti falta do toque das suas mãos tão macias, você conhece tão bem meu corpo amor! — disse um pouco alto demais, eu o encarei chocada e quando abri a boca para perguntar o que ele estava fazendo ele se levantou e correu na minha direção tão veloz que meus olhos foram incapazes de registrar seus movimentos, ele me silenciou com um dedo em meus lábios e continuou seu teatro depravado. — Não sei se poderei esperar chegar a Ilha do Corvo para consumar esse casamento Helena, você é habilidosa demais com sua boca, vou ter que possuí-la esta noite! — ele caprichou em sua encenação, olhou para mim com a diversão brilhando no rosto e me segurou com força pela cintura e me levantou, somente para me jogar na cama que fez um barulho ao receber o meu peso, eu arfei surpresa e ofendida com sua audácia.
Como ele ousava fazer aquele teatro todo, olhei para a porta e pude ver uma sombra por baixo da porta se afastar com passos pesados pelo corredor.
na cama após ser jogada como um saco de batatas eu olhei para Chase indignada.
— Acredito que podemos falar com privacidade agora. — disse ele calmamente.
— Você simplesmente podia ter aberto a porta e mandado ele embora! — exclamei me sentando na cama revoltada e
Ele olhou para mim e disse:
— E que graça teria nisso? além do mais estou consertando o que você e sua boca enorme fizeram...— respondeu e se sentou na cadeira novamente, ele massageou as têmporas e passou a mão nos cabelos parecendo muito cansado.
— Eu não fiz nada!
— Contou a ele que eu não consumei o casamento, eu fui gentil com você e em agradecimento me fez parecer fraco! — exclamou ele se levantando de repente, sua reação agressiva despertou algo em mim porque em vez de recuar eu avancei.
— Como ousa tentar se colocar como uma vitima seu canalha dissimulado!
— repetiu ele como se eu estivesse falando absurdos.
— Como você se casa com alguém e não conta que não é humano!
alguns passos e ficamos muito próximos um do outro, eu tinha que levantar o rosto para encara-lo, já que ele era bem maior que eu, e que a maioria
Ah claro princesa! eu realmente deveria ter lhe dito, pense só como eu não a puxei para um canto olhei em seus olhos e disse, Helena eu sou um lobisomem, e provavelmente nossos filhos também
ele era um lobisomem...Sua resposta estava carregada de ironia e escárnio, então entrei em seu
Devia ter dito, ou por acaso o comandante não sabe que desde pequena nós princesas ouvimos histórias de heróis sobrenaturais? eu particularmente sempre sonhei em me casar com um lobisomem, ou um
Ele piscou surpreso.
Eu acabo de admitir que sou um ser sobrenatural, um lobisomem e sua resposta é zombar de
Eu o encarei.
Apenas alguns dias com o comandante e minha educação e bom senso já foram corrompidos, como pode observar.
tocou meu rosto, ele parecia nem percebe que o fazia até eu olhar para sua mão e ele a retirar
Imagine o que o resto da vida comigo fará com seus