A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo Capítulo 20

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Quando o curandeiro saiu eu refleti nas palavras dele até uma criada entrar e limpar a sujeira, em seguida outra entrou e deixou um prato de sopa, essa ultima me ajudou a tomar um banho me levando para outra cabine, foi revigorante me lavar de toda a sujeira da viagem, e do sangue daqueles homens na estrada.

Em seguida ela me levou de volta para minha própria cabine, então comecei a pensar.

Eu estava a caminho da minha nova casa, a ilha onde o governante era um homem que eu não confiava completamente.

Eu permaneci mais algumas horas deitada e como o Sr. Carter havia dito o chá acalmou meu estomago, depois me sentei na cama por alguns minutos e olhei pela janela, estávamos em alto mar e o sol estava se pondo, olhei para o prato intocado, não estava com fome.

Voltei a me deitar e novamente a porta se abriu, eu não me virei para olhar, imaginando ser uma criada que estava vindo para buscar a bandeja de comida, só percebi que não se tratava de uma criada quando senti a cama afundar sobre seu peso, quando virei o rosto para encarar o comandante Chase ele estava com a mão estendida para mim, ele repousou as costas da mão em minha testa.

— Não está mais com febre, isso é bom, o médico disse que seu estado era devido ao choque de tudo que passou.

Ele retirou a mão e me olhou, seu simples toque em minha testa evocou as lembranças de quando estávamos no casarão do duque, daqueles minutos antes de sermos interrompidos, quando eu quase disse sim para ele, essa lembrança fez meu coração acelerar e meu corpo ficou quente de repente, desviei o olhar para minhas mãos e me sentei mais encolhida, vi um brilho de um sorriso brilhar em seu rosto, então como era de seu costume, sua palavras a seguir me deixaram desconcertada.

— Você sabia que as fêmeas humanas exalavam um aroma quando estão excitadas?

Eu arregalei os olhos e fiquei desconfortável com o rumo de suas palavras, quando levantei o olhar para seu rosto o comandante trazia um sorriso malicioso, então se aproximou, ficando a centímetros de mim, ele estendeu sua mão e puxou a minha para si, então seus dedos começaram a desenhar linhas turvas na minha palma, lentamente como uma carícia, meu coração bateu ainda mais forte e senti uma pressão desconhecida no interior das minhas pernas, aquele pequeno e simples toque dele estava me colocando na beira de um precipício.

— Os machos humanos não conseguem sentir esse aroma. — murmurou e olhou em meus olhos, devagar levantou minha mão e a beijou, o toque dos seus lábios acompanhado da visão do seu rosto perfeito com uma barba por fazer, os cílios negros longos caindo como uma carícia sobre a pele do seu rosto, as madeixas escuras do cabelo caindo em sua testa e ao redor do rosto, aquela visão dele era surreal, ninguém poderia ser tão bonito assim... - É claro que para os lobisomens é diferente, somos muito mais sensíveis a aromas, e sons.

Ele baixou minha mão e levantou seu olhar para mim, seus olhos negros eram como o céu noturno, estavam intensos olhando para mim.

Pare com essa sua magia de sedução de lobisomem para cima de mim! — exigi e puxei minha mão da dele.

Ele me encarou por alguns segundos com expressão séria e depois um sorriso de lado nasceu em seus lábios, ele se aproximou ainda mais até me deixar encolhida na cama quase afundando nela, ele se inclinou sobre mim e quando seu rosto se aproximou do meu seus olhos me encarando intensamente, eu mal consegui respirar, seus lábios estavam a centímetros dos meus, ele se inclinou mais e quando seus lábios quentes roçaram nos meus e eu tive a plena certeza de que seria beijada por ele, John desviou o rosto e sussurrou em minha orelha:

— Se sente seduzida por mim?

arfei e fechei os olhos completamente a mercê dele, incapaz de responder sua pergunta, estava ardendo por ele.

Ele inclinou seu rosto na direção do meu pescoço e quando seus lábios quentes tocaram na minha pele um gemido escapou dos meus lábios, eu estremeci ao toque de sua boca.

Me responda Helena. — murmurou contra minha pele.

mais um beijo lento e devagar foi descendo beijando meu ombro e se detendo novamente a onde antes na casa do duque seus

ardentemente que seus lábios continuassem descendo, mas meu orgulho e um restante de bom senso me impedia de pedir a

peça para continuar. — ele levantou o rosto e me olhou nos olhos, seu olhar era ardente, percebi com satisfação que não era só eu que desejava que ele descesse, John também

continuou me olhando esperando meu pedido, meu coração bateu descompassado enquanto eu encarava possivelmente o homem mais bonito que meus olhos já viram, naquele momento quente com ele meus motivos de evitar aquele momento com ele pareceram muito pequenos se comparado aos sentimentos que eu experimentava agora, uma necessidade do seu toque estava crescendo cada vez mais dentro de mim, e uma pressão no meio das minhas pernas me fazia querer implorar para ele continuar com

minha demora para responder ele se afastou, quando ele se virou para se levantar meu corpo simplesmente reagiu, eu me levantei e montei em seu colo, abrindo as pernas ao seu redor, eu o encarei enquanto envolvia meus braços ao redor de seu pescoço, ele me olhou surpreso por um momento depois sua expressão suavizou, um sorriso malicioso se anunciou, então fui envolvida por seus braços fortes, suas mãos grandes deslizaram para minha cintura e ele me apertou mais contra si e eu pude sentir seu membro rígido sobre sua calça, me pressionando bem no meu sexo, eu arfei diante