A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo Capítulo 22

Eu fiz como ele pediu, respirei.
Seus olhos estavam fixos nos meus, observando cada reação minha, e como ele prometeu ele não se mexeu dentro de mim, mas nem precisava disso para que eu sentisse dor, eu o sentia tão rígido dentro de mim, me preenchendo, meu corpo estranhou aquela invasão, eu me movi desconfortável embaixo dele, ele levou suas mãos ao meu rosto e me fez olhar para ele.
— Olhe para mim. — ordenou.
Eu obedeci e aos poucos senti ele movendo seus quadris, em um movimento lento de vaivém dentro de mim, eu tentei me acostumar aquilo e embora ainda doesse um pouco comecei a gostar, ele roçou seus lábios nos meus e o beijei, ansiando por sua boca na minha, seus movimentos foram se tornando mais intensos, mais rápidos e eu gemi contra seus lábios.
— John. — arfei.
Eu estava de olhos fechados a essa altura.
— Abra os olhos princesa, quero olhar para você. — ordenou, porque o comandante parecia nunca pedir nada.
Eu os abri e olhei para seu rosto que denunciava todo o prazer que ele sentia, eu compartilhava desse prazer também, ele levou seus lábios ao meu pescoço e sugou minha pele ali, eu me contorci com aquele prazer novo e intenso, e enquanto ele usava sua boca em meu pescoço seus quadris se moviam ágeis, seu membro rígido dentro de mim, John foi se pressionando contra mim cada vez mais forte, cada vez mais rápido até que ele arfou em meu pescoço e suas mãos foram para a madeira da cama de solteiro, ele a segurou com as duas mãos e apertou, quando fez isso a madeira se quebrou em pedaços e a cama despencou, ficamos sobre o colchão, no chão, ainda assim ele não parou, indo cada vez mais forte, cada estocada sua me arrancava um gemido, seus olhos estavam se abrindo e se fechando, sua respiração acelerada, seus músculos tensos, ele tirou uma lasca de madeira do meu cabelo e a jogou longe, eu arfei com cada estocada dele, tão forte e tão gostoso, imaginei se todos no navio podiam ouvir meus gritos, porque eu não conseguia mais me controlar, eu nunca havia me sentindo tão ligada intimamente a alguém como estava a ele, era uma sensação poderosa demais, eu não sentia mais nenhum pudor ou constrangimento naquele momento, eu só pensava em ter mais dele.
— John... — gemi novamente.
Ele foi mais rápido, mais exigente, sua mão deslizou para meus seios e ele os apertou, depois sugou meus mamilos e eu não aguentei, algo dentro de mim se incendiou, e explodiu, a sensação foi absurdamente deliciosa, quase surreal, meu corpo todo tremeu e se contorceu abaixo do dele e seu nome escapou dos meus lábios com um grito, eu cravei minhas unhas em suas costas o arranhando, fiz isso com força demais pois senti sua pele se rasgando sobre meus dedos, mas John não reclamou, em vez disso ele se aprofundou ainda mais dentro de mim, seus lábios nos meus exigentes e possessivos como nunca, então seu corpo todo tremeu, e ele se impulsionou para fora de mim repentinamente, e seu sêmen me atingiu nos seios expostos.
Eu arfei e olhei para ele, meio erguido a minha frente, seus músculos delineados e o suor fazendo sua pele brilhar, então eu sorri para ele ainda extasiada com o que acabara de acontecer, ele olhou e sua expressão antes de prazer e entrega se desvaneceu rapidamente.
Ele se levantou e colocou suas roupas sem olhar para mim, eu me sentei na cama destruída e puxei o lençol na altura dos meus seios.
— Onde você vai? — perguntei a ele.
John terminou de colocar a camisa e olhou para mim.
— O casamento já foi consumado, princesa.
Eu o encarei quando ele disse essas palavras tão frias, em vez do meu coração bater mais rápido como sempre acontecia perto dele, ele bateu mais devagar.
Então era só essa sua motivação... consumar o casamento, chegar em sua ilha com o casamento
Eu respirei fundo.
— Vou pedir para trocarem você de cabine. — me avisou o comandante.
Mas eu já não olhava mais para ele, em vez disso estava olhando para minhas mãos sobre meu colo, e reprimi um soluço dentro de mim, assenti para ele para mostrar que havia entendido, para que assim ele
não saiu de imediato, permaneceu até que as primeiras gotas de lagrimas caíssem sobre minhas mãos, então silenciosamente ele saiu, me deixando sozinha, sem entender como o homem foi das chamas ao gelo.
Nas primeiras horas eu chorei, porque me senti completamente usada, no instante em que baixei a guarda sobre ele...
claro que isso iria acontecer, não é porque ele havia casado comigo que se apaixonaria por mim, de fato ele havia dito que não tinha nenhuma intenção de se apaixonar por mim, como era possível que eu fosse tão
havia me advertido para sempre estar um passo a frente
parei de chorar quando alguém bateu na porta, eu me levantei depressa e me vesti rapidamente, quando abri a porta uma mulher estava esperando para me levar para outra cabine, o quarto em questão era mais espaçoso e mobiliado, havia até uma área com uma banheira com óleos perfumados, uma cama bem maior, um armário que quando eu abri vi vários vestidos que
Eu me virei para a mulher.
— Qual o seu nome?
Sua Alteza. — respondeu fazendo uma mesura
Lina, ela não parecia ser muito mais velha que eu, diria que tínhamos quase a mesma idade, dezoito, ela era um pouco mais alta que eu, seus cabelos eram ondulados negros que caíam até sua cintura, sua pele era como jambo, seus olhos exibiam um tom de mel surpreendente, ela era bem magra, dando a impressão de ser muito frágil, quando nosso olhares se encontraram eu acabei simpatizando com Lina, ao contrário de muitas pessoas que conheciam a serva não emanava nenhuma energia ruim, sua energia era muito doce e tranquila, naquele momento com minha mente em frangalhos aquilo foi uma coisa