A Escrava Odiada do Rei Alfa romance Capítulo 295

PENULTIMO CAPITULO 2.

Nome: O Nascimento Do Príncipe Da Chuva.

No quarto de Baski, Danika estava deitada se contorcendo de dor e gritando em agonia. Após fazer força novamente, ela começou a ofegar exausta.

“Empurre, minha rainha, EMPURRE!” Baski gritara no meio de suas pernas abertas.

“Não consigo... não consigo...” Ela agora só conseguia sussurrar com seu corpo esgotado. Rainha Danika balançava sua cabeça de um lado para o outro. Ela já tinha empurrado bastante. Agora, ela está tão cansada, ela só quer dormir.

“Danika!” Baski gritou preocupada, “Você não pode desistir agora, você estava fazendo um bom trabalho!”

“Minha princesa… por favor…” Sally suplicou, segurando na mão de Danika. Ela ficou do lado da mulher, oferecendo conforto.

“Cansada... Cansada…” A rainha só conseguia dizer isso, seus olhos cheios de dores fechavam, e abriam... e fechavam novamente.

Kedo, o médico e dois de seus aprendizes estavam juntos com Baski. O que quer que estivessem fazendo ali estava machucando muito Danika. Na verdade, todo seu corpo sentia tanta dor que ela não sabia onde uma dor parada e outra começava.

Havia uma multidão do lado de fora do quarto de Baski. Os ministros. O povo de Mombana.

Estavam todos ali esperando pelas boas notícias do nascimento do príncipe, mesmo enquanto faziam barulhos de jubilo pela vitória de Mombana na repentina guerra que acontecera.

Rei Lucien passou por eles e entrou no quarto. O rosto de Baski fez uma expressão de alívio assim que todos viram o rei entrando.

“Meu rei! Graças aos Deuses, você está aqui!” Baski disse com alegria.

Ele caminhou rapidamente em direção à rainha cujos olhos abriram quando ela ouviu a porta se abrir. “L-Lucien...” Ela chorava, seus olhos estavam cheios de lagrimas ao ver o rei.

“Meu amor,” Ele gemeu, assumindo o posto que Sally deixou assim que o viu. “O que está acontecendo?” Aquela pergunta foi direcionada à Baski.

“Ela não está conseguindo fazer força...!” A mulher começou.

“Danika, querida, você precisa ajudar o bebê a sair.” Ele disse com a voz mais gentil possível, seus olhos encaravam os olhos cansados dela.

“Sinto dor...” ela chorava com uma voz exausta, “Ele não... quer sair. Ele está sendo... tão mal comigo, Lucien.”

“Agora eu estou aqui,” ele beijou a testa suada dela, “Agora eu estou aqui, meu amor. Ele precisa de ajuda para sair. Ele precisa que sua mamãe o ajude a sair, minha querida. Tenta de novo, Dani?”

“Está bem, está bem, está bem,” cada palavra saia queimando, mas a presença de seu rei havia renovado sua força.

Ela seguia as instruções de Baski e Kedo. Fazendo força quando eles falavam para ela fazer, segurando a respiração quando eles pediam e empurrando quando eles mandavam. O rei estava bem ali, segurando-a e lhe dando conforto.

O choro do príncipe preencheu o ar.

Baski pegou o pequeno pacote e o levantou no ar com lagrimas de alegria derramando de seus olhos. “Você conseguiu! Ah, minha rainha, você conseguiu…!”

Atras da porta, eles comemoravam e gritavam de alegria ao ouvir o choro alto do bebê.

Enquanto segurava sua mulher, os olhos do rei estavam fixos no bebê que vociferava um grito estridente que atravessava o ar. Seus olhos seguiam os de Baski enquanto ela se apressava para colocar o bebê nos braços da rainha.

Ao ver o bebê, Danika começou a chorar como uma criança. Dessa vez, eram lagrimas de uma alegria indescritível. Enquanto ela segurava seu filho, um imenso amor tomou conta dela.

“Vale a pena. As dores...as pontadas, tudo. Ele vale a pena.” Ela chorava, olhando para o rei. “Olha só nosso filho, meu rei.”

O rei não conseguia falar. Ele só conseguia acariciar a testa da criança. A criança tinha os olhos mais azuis que o rei já vira—ainda mais azuis do que os dele.

Seu filho.

Seu herdeiro.

Seu príncipe.

Alguns minutos depois, o rei segurava seu bebê pela primeira vez. Era verdade, valia a pena. Era o bebê mais lindo a ter nascido. Seu coração estava preenchido com um amor tão grande pelo pacotinho que acabara de dormir em seus braços.

Seus olhos ficaram cheios de lagrimas pela segunda vez hoje, ele não se importava nenhum pouco com as pessoas no quarto.

Eram lagrimas de felicidade e amor. Pela primeira vez em dezesseis anos, ele se sentia completo.

*******

Em Salém, uma chuva forte estava atingindo o chão. As pessoas de Salém não se importavam em buscar abrigo, ao invés disso, as pessoas eram vistas dançando sob a chuva e cantando de alegria.

Na torre do quarto de Baski, Remeta e Corna estavam sorrindo sem parar, cheios de alegria. Remeta correu em direção ao quarto do príncipe Declan.

Declan estava na cama com sua princesa, eles estavam sorrindo admirando pela janela a chuva que caia furiosa e ouvindo sem som. Quando Remeta bateu, ele se vestiu e se apressou para atender a porta, deixando-a aberta.

“O príncipe está aqui! O príncipe chegou!” Remeta gritou rapidamente. Ela estava dançando com o menininho que ele tanto ouviu falar, chamado Corna.

Declan não debateu porque ele já havia sido informado sobre seus olhos espirituais. “É mesmo? Ele trouxe a chuva?”

Eles acenaram vigorosamente, sorrindo para ele.

Declan sabia o quanto seu irmão queria esse filho. Não importava se a mãe era a filha de Cone. Para a criança trazer à essa terra seca uma chuva tão forte na sua chegada, realmente ele deve ser um herdeiro abençoado. Ele estava feliz e ao mesmo tempo sem saber o que dizer.

“Mande a mensagem para o rei, príncipe Declan. Informe-o de que nossa terra está molhada novamente!” Remeta disse para ele.

Declan estava muito feliz em mandar aquela mensagem. Nos minutos que seguiram, ele escreveu a mensagem em um pergaminho, amarrou em um nylon a prova d’agua que ele colocou no pássaro mensageiro e enviou a ave a direção que ele deveria ir.

Os quatro ficaram embaixo da chuva com grandes sorrisos em seus rostos enquanto a ave voava para Mombana.

*******

O rei Lucien ficou muito feliz ao ler a mensagem. Sua felicidade se espalhou para os outros que leram também.

Está chovendo em Salém. É uma notícia tão boa quanto o nascimento do seu filho. É tão boa quanto as notícias de que Vetta sobreviveu.

O povo de Mombana entrara no quarto de Baski um a um para presentear o recém-nascido.

A multidão era tão grande que tiveram que ser retirados com a promessa de poder visitar na manhã seguinte porque a rainha e o bebê precisavam descansar.

A noite caiu e a rainha estava amamentando seu filho no colo do rei enquanto ele observava tudo com um sorriso que estava em seu rosto desde o nascimento de seu filho. Eles também tinham dado um nome para ele.

Príncipe Nikolai Rainier De Leon. Era esse o nome do príncipe.

Nikolai significa “Vitória do Povo” porque ele era realmente uma vitória do povo de Salém e de Mombana.

Rainier, que faz menção a chuva em outra língua, também porque significa “Um guerreiro justo”. O príncipe realmente era um guerreiro que nasceu no dia da guerra e da vitória. Como o herdeiro de grandes tronos, ele precisa ser justo.

Enquanto o príncipe Nikolai mamava, o rei informou a rainha de que Vetta sobrevivera.

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