PENULTIMO CAPITULO 2.
Nome: O Nascimento Do Príncipe Da Chuva.
No quarto de Baski, Danika estava deitada se contorcendo de dor e gritando em agonia. Após fazer força novamente, ela começou a ofegar exausta.
“Empurre, minha rainha, EMPURRE!” Baski gritara no meio de suas pernas abertas.
“Não consigo... não consigo...” Ela agora só conseguia sussurrar com seu corpo esgotado. Rainha Danika balançava sua cabeça de um lado para o outro. Ela já tinha empurrado bastante. Agora, ela está tão cansada, ela só quer dormir.
“Danika!” Baski gritou preocupada, “Você não pode desistir agora, você estava fazendo um bom trabalho!”
“Minha princesa… por favor…” Sally suplicou, segurando na mão de Danika. Ela ficou do lado da mulher, oferecendo conforto.
“Cansada... Cansada…” A rainha só conseguia dizer isso, seus olhos cheios de dores fechavam, e abriam... e fechavam novamente.
Kedo, o médico e dois de seus aprendizes estavam juntos com Baski. O que quer que estivessem fazendo ali estava machucando muito Danika. Na verdade, todo seu corpo sentia tanta dor que ela não sabia onde uma dor parada e outra começava.
Havia uma multidão do lado de fora do quarto de Baski. Os ministros. O povo de Mombana.
Estavam todos ali esperando pelas boas notícias do nascimento do príncipe, mesmo enquanto faziam barulhos de jubilo pela vitória de Mombana na repentina guerra que acontecera.
Rei Lucien passou por eles e entrou no quarto. O rosto de Baski fez uma expressão de alívio assim que todos viram o rei entrando.
“Meu rei! Graças aos Deuses, você está aqui!” Baski disse com alegria.
Ele caminhou rapidamente em direção à rainha cujos olhos abriram quando ela ouviu a porta se abrir. “L-Lucien...” Ela chorava, seus olhos estavam cheios de lagrimas ao ver o rei.
“Meu amor,” Ele gemeu, assumindo o posto que Sally deixou assim que o viu. “O que está acontecendo?” Aquela pergunta foi direcionada à Baski.
“Ela não está conseguindo fazer força...!” A mulher começou.
“Danika, querida, você precisa ajudar o bebê a sair.” Ele disse com a voz mais gentil possível, seus olhos encaravam os olhos cansados dela.
“Sinto dor...” ela chorava com uma voz exausta, “Ele não... quer sair. Ele está sendo... tão mal comigo, Lucien.”
“Agora eu estou aqui,” ele beijou a testa suada dela, “Agora eu estou aqui, meu amor. Ele precisa de ajuda para sair. Ele precisa que sua mamãe o ajude a sair, minha querida. Tenta de novo, Dani?”
“Está bem, está bem, está bem,” cada palavra saia queimando, mas a presença de seu rei havia renovado sua força.
Ela seguia as instruções de Baski e Kedo. Fazendo força quando eles falavam para ela fazer, segurando a respiração quando eles pediam e empurrando quando eles mandavam. O rei estava bem ali, segurando-a e lhe dando conforto.
O choro do príncipe preencheu o ar.
Baski pegou o pequeno pacote e o levantou no ar com lagrimas de alegria derramando de seus olhos. “Você conseguiu! Ah, minha rainha, você conseguiu…!”
Atras da porta, eles comemoravam e gritavam de alegria ao ouvir o choro alto do bebê.
Enquanto segurava sua mulher, os olhos do rei estavam fixos no bebê que vociferava um grito estridente que atravessava o ar. Seus olhos seguiam os de Baski enquanto ela se apressava para colocar o bebê nos braços da rainha.
Ao ver o bebê, Danika começou a chorar como uma criança. Dessa vez, eram lagrimas de uma alegria indescritível. Enquanto ela segurava seu filho, um imenso amor tomou conta dela.
“Vale a pena. As dores...as pontadas, tudo. Ele vale a pena.” Ela chorava, olhando para o rei. “Olha só nosso filho, meu rei.”
O rei não conseguia falar. Ele só conseguia acariciar a testa da criança. A criança tinha os olhos mais azuis que o rei já vira—ainda mais azuis do que os dele.
Seu filho.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Escrava Odiada do Rei Alfa
Oi quero saber se já é o final ?...
Está faltando do capítulo 20 ao 87...