A Escrava Odiada do Rei Alfa romance Capítulo 296

Ultimo Capitulo 1.

Enquanto o príncipe Nikolai mamava, o rei informou a rainha de que Vetta sobrevivera.

Danika estava muito feliz. Mais uma vez havia lagrimas de alegria em seus olhos. Tanta alegria que era contagiante.

Ela agradecia aos seus repetidamente e imediatamente ela terminou de amamentar, ela insistia em ir ver Vetta.

Não importava o quão contrários Baski e os outros eram devido ao seu estado vulnerável, ela se recusava a dar ouvidos. No fim, o rei instruiu a Chad carregá-la até o quarto de Vetta enquanto ele ficava com o bebê dormindo.

Vetta lacrimejou ao ver Danika. Elas se abraçam assim que Danika encostou na cama. Elas choravam juntas novamente.

Vetta estava agradecendo a ela por ter salvado sua vida enquanto a rainha agradecia por ela estar viva. Hoje era o dia que a vida de Anarieveta mudara para melhor.

Não apenas ela via a rainha por quem ela realmente era, mas ela agora também a via como a melhor amiga que ela poderia ter, e a melhor mulher que o rei poderia ter. Hoje ela também viu que as pessoas a amavam. Baski, Chad, Sally, Dargak e Zariel visitaram-na várias vezes. Foi algo lindo.

Ela e Danika ficaram bastante tempo deitadas juntas na cama, conversando... se tornando amigas de verdade. Vetta concordou com lagrimas nos olhos ser a tia e a madrinha do príncipe Nikolai junto à Sally. Ela ficou tão feliz que voltou a chorar. Mas Danika segurava suas mãos a consolando o tempo todo.

Elas concordaram que assim que ela estivesse melhor, ela iria ver o príncipe, e segurá-lo. A ex-amante estava muito feliz. Ela tinha muitos motivos para viver novamente.

Poucas horas depois da rainha ter voltado para seu quarto e finalmente descansar, o rei foi visitar Vetta.

Ele a abraçou

Ela beijou sua testa.

Brigou com ela por ter assustado a todos.

A agradeceu por ter matado o monstro do Coza por ele.

A agradeceu por ter salvado Danika, tendo quase dado sua vida por ela e seu filho.

A agradeceu por estar viva.

Ele a fez prometer nunca mais assustá-lo daquele jeito. Ela não tinha o direito de morrer tão cedo, ele a repreendeu com carinho.

“Eu nunca soube... que tanta gente se im-importava...!” Vetta chorava novas lágrimas.

“Todos nos importamos, todos nós.” Ele acariciou a bochecha dela, “Viva por nós, Anarieveta. Eu não me importo se você quiser viver no palácio. Eu não me importo se você quiser viver como minha amante novamente—sem as intimidades, é claro. Eu não quero isso de nenhuma outra mulher exceto Danika. Mas, eu te dou o título, o poder e o dinheiro com toda felicidade. Eu não me importo como você queira viver novamente, mas por favor, viva por todos nós, Vetta.”

Aquelas palavras significavam tudo para ela, ela abraçou a cintura dele porque ele estava em pé na frente dela. “Sim, eu tenho muitos motivos para viver, meu rei. Eu sou a madrinha do príncipe Nikolai, e eu adoro isso. Muito obrigada, mas eu não quero viver no palácio. Eu não quero ser a amante novamente.”

Ela sorriu para ele, “Tem todo um novo mundo fora do palácio, eu quero explorar cada pedacinho dele nessa vida. Agora eu planejo explorar muito mais da vida e me descobrir completamente dessa vez. Muito obrigada por me mandar para fora do palácio meses atras. Obrigada por me ajudar na jornada de cura e de autodescobrimento, meu rei.”

Rei Lucien pegou o rosto dela com suas mãos, seus olhos estavam cheios de admiração. “Estou muito orgulhoso de você, Anarieveta.”

O sorriso dela diminuiu um pouco quando ela pensou em tudo que ela fez para Danika no passado.

Se ela vai recomeçar essa nova vida que lhe foi presenteada, ela precisa fazer isso com o coração limpo. Então, ela contou a ele tudo que ela fez, enquanto chorava de remorso.

“Eu sei disso. Eu sei disso tudo.” O rei Lucien a surpreendeu com essa declaração.

Vetta continuou de boca aberta em choque por uns minutos. “Co-como você...?!” Ela só conseguiu juntar seus lábios para falar isso.

Ele não deu muita importância. “Depois que eu descobri sobre sua infidelidade e o aborto espontâneo, e depois de ter te mandado para a masmorra. Eu convoquei sua criada pessoal, Kaya, e ameacei torturá-la e chicoteá-la se ela não me contasse a verdade sobre a identidade do homem que tomou seu filho.”

Vetta ficou boquiaberta. Talia?

“Você a levava para quase todo lugar, então, eu sabia que ela deveria saber de algo. Ela me disse tudo.”

Era muita coisa para Vetta engolir de uma vez. Talia havia contado ao rei tudo?

Não é de se espantar que a empregada sempre estivesse com uma expressão de culpada toda vez que visitava ela na masmorra. Talia trabalhava para Coza, então, aquele monstro devia saber tudo que ela fazia.

Agora faz sentido porque Coza nunca usou os pecados dela contra Danika para ameaça-la, mas ao invés disso, ele usou a culpa dela pela morte de Declan para chantagea-la. Ele sabia muito bem que o rei já tinha conhecimento disso.

“Ma-mas vo-vôce...” A boca dela abria e fechava em uma tentativa de perguntar por que ele nunca a puniu. Por que ele não a abandonou e passou a odiá-la após ele ter descoberto isso?

Havia dor nos olhos dele. “Por que você acha que te mantive naquela masmorra por mais duas semanas, mesmo eu sabendo o quão horripilante esse tipo de lugar é para você? Por que acha que eu te deixei lá, mesmo eu sabendo muito bem que aquele lugar poderia te deixar louca devido ao que nós tivemos que viver? É porque eu descobri tudo.”

Ela realmente se perguntava isso todo dia naquela maldita masmorra.

Será que ele me odeia tanto assim? Será que ele quer me deixar maluca? Por que ele me deixou aqui sabendo muito tempo o que o confinamento significa para mim? Ela se perguntava inúmeras vezes naquele pular.

Ele continuou, “Mas então, foi isso que abriu meus olhos para tudo que estava acontecendo com você. Ao fato de que nosso período naquele cativeiro infernal afetou você muito mais do que parecia. Então, eu lembrei, Anarieveta. A mulher que morreu várias e várias vezes para que eu pudesse viver.”

Vetta abaixou seu olhar com vergonha, lagrimas caiam na cama. “Eu sinto muito, muito mesmo...!” Ela soluçava.

“Eu contei para Danika sobre Anarieveta. Ela ficou muito mal ao saber daquilo. Ela chorou por você. Pela mulher que você era. Eu sabia que tinha que te libertar e deixar você ir para o mundo e tentar se descobrir novamente.” Ele parou um pouco, engoliu mais saliva, “Foi também a forma que encontrei para tentar aliviar a dor de descobrir que você conspirava e dormia com Karandy. A dor de descobrir que você quase matou meu filho que nem havia nascido e minha mulher.”

“Eu sinto muito. Eu nunca vou me perdoar por isso.” Ela fungou, ainda com a cabeça abaixada.

Mas ele levantou o queixou dela e virou a cabeça dela para cima para que seus olhos se encontrassem. “Lembrar da menina que você era e te mandar embora me ajudou a esquecer. Hoje, vendo você com Danika, vendo você quase morrer, vendo a mulher que salvou a minha esposa e meu filho... destruiu o resto daquela dor.”

Ele beijou a testa dela, “Eu te perdoo, Vetta. Eu sei que Danika te perdoa. Eu espero que você possa se perdoar para que possa viver conosco. Nós todos te amamos, Anarieveta.”

Ela jogou os braços ao redor dele novamente, soluçando enquanto ele pegava no ombro dela suavemente. Ela o agradeceu repetidamente.

Vetta podia estar chorando, mas ela estava feliz. Agora, ela sabe como seguir em frente, e mesmo que ela não tenha ideia de como será o seu futuro, ela sabe que é hora de trabalhar nisso e descobrir por conta própria.

E ela estava pronta.

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