Eu tenho que admitir, eu não ando raciocinando muito bem.
Fico agindo compulsivamente, sem ligar muito pras consequências das minhas ações.
Eu não só não ligava, como estava levando a Yanka pro mesmo precipício que eu.
Quando a noite chegou, e eu percebi que a minha mãe e o Pyter haviam saído, eu desci as escadas e fui até o escritório da minha mãe.
A Yanka podia até trancar a porta na tentativa de me manter longe, o que ela não sabia, era que a minha mãe tinha cópias das chaves de todos os compartimentos da casa, inclusive do quarto dela.
Quando cheguei no escritório, abri todas as gavetas a procura das chaves, e as encontro na última.
Todas elas eram enumeradas, e eu sabia que a chave que abriria a porta da Yanka, era a de número dois.
Saí do escritório, e subi novamente as escadas e fui direto pro quarto da Yanka, que como o esperado, estava trancado, usei a chave e abri a porta.
Ela estava nitidamente assustada, e ficou sem entender como eu havia entrado no quarto dela, mesmo depois dela tê-lo trancado.
Ela tentou sair, e eu a impedi, e fiz o que sempre costumava fazer.
Eu a prendi na parede, e a beijei.
A Yanka nunca conseguiu esconder de mim, o quanto eu a deixava fragilizada, ela não conseguia ignorar todo o desejo por mim, ela até que lutava, mas sempre acabava cedendo.
Ela tentou se soltar de mim, dizendo que não iria cair mais uma vez no meu jogo, mas eu sabia que ela estava mentindo.
Prendi as mãos dela, e enfiei uma das minhas mãos por dentro da calcinha dela, e como sempre, ela estava prontinha pra mim.
Eu meti o dedo dentro dela, e depois coloquei na boca, ela tinha um gosto único, e eu estava louco pra comê-la ali mesmo.
Depois voltei a meter o dedo nela, e a masturbei, ela estava excitada e tentava a todo custo esconder.
Eu dei a chance dela fugir, mas como o esperado, ela ficou paradinha, esperando o momento que eu iria tomá-la pra mim.
Como ela não saiu, eu voltei a beijá-la, mordi os lábios dela, e depois tirei o vestido dela.
A Yanka é muito gostosa, ninguém conseguiria resistir a essa garota.
Ela ficou só de calcinha, depois ela começou a agir.
Ela tirou a minha blusa, depois a minha bermuda, e me chupou.
Que boca deliciosa, ela fez um boquete e mim, que ninguém nunca fez, e era impossível não fazer esse tipo de comparação, mas o bloquete da Melissa não chegava nem perto daquilo.
Ela lambia a minha cabecinha de maneira deliciosa.
Eu a levei pra cama, e tirei a calcinha dela, depois tirei a minha cueca, e comecei a fudê-la.
Eu estava no meu limites, a buceta dela era muito apertadinha, e quando ela começou a gemer, eu tentei manter o máximo de controle pra não gozar rápido.
Segurei os peitos dela, e os apertei.
Eram durinhos e com os bicos rosadinhos e pontudos.
Eu estava perto de jorrar toda a minha porra dentro dela, quando a porta se abriu.
E eu tive a visão do inferno.
Fui empurrado pra fora da cama pela Yanka, enquanto vi o olhar da Melissa em nossa direção.
Era o meu fim. O nosso fim.
Eu me levantei rápido, tentando alcançar a Melissa pra me explicar, mas ela me bateu.
Eu merecia aquele tapa, eu merecia o olhar de decepção dela.
A Rayssa estava presente e viu o meu pau todo de fora, peguei a minha roupa pra me vestir, a Rayssa entrou no quarto e pegou a Yanka pelos cabelos, e eu não fiz nada pra impedi-la, eu só pensei em fazer a Melissa me ouvir, e tinha jogado dois anos de namoro no lixo, tinha acabado de pedi-la em noivado, e realmente eu não merecia que ela me escutasse, mas eu tentei a todo custo impedi-la de sair sem me ouvir.
A sorte da Yanka, foi que a Mel não deixou a Rayssa bater nela.
A Rayssa sempre foi loucona, e estava com fogo nos olhos, ela mataria a Yanka.
A Melissa caminhou até a Yanka, e jogou nela toda a raiva, o ranço e o nojo que ela sentia naquele momento.
Mas ela não era a única a não ter dignidade, eu também não tinha.
Quando Melissa olhou pra mim, eu vi nela o mesmo olhar que minha mãe deu pro meu pai, eu estava exatamente na mesma posição, e tinha me tornado exatamente no que eu sempre lutei pra não me tornar.
A Melissa me jogou aos porcos, e me comparou com o pior tipo de homem existente na terra, a um homem sem caráter e covarde, e ainda disse que eu era pior do que o meu pai.
Cada palavra que ela dizia, me queimou por dentro, e a dor foi inexplicável.
Tentei me aproximar, mas a Rayssa não permitiu, ela não estava errada, ela só estava defendendo a amiga dela, como sempre.
Quando a Mel tirou o anel do dedo.
Eu vi todo o nosso namoro passando diante dos meus olhos.
Eu tinha acabado de perder uma garota incrível, estudiosa, trabalhadora, esforçada e amorosa.
Eu jamais iria encontrar alguém como a Melissa, e o pior de tudo, era que eu a subestimei, achei que ela nunca iria descobrir, mas a mulher sempre sente quando algo está errado.
Como eu não pensei nisso antes?
Antes dela sair, ela olhou pra Yanka e pra mim, com um olhar de nojo, desprezo, decepção.
Eu saí atrás dela, e ainda consegui pegá-la pelo braço, mas logo soltei depois das ameaças da Rayssa.
Eu pedi pra ela me deixar falar com a Mel, mas as duas estavam decididas a me manter distante.
Eu a perdi, e isso não teria volta.
Ela sempre deixou claro que não perdoaria uma traição, e eu a traí da maneira mais baixa possível.
Voltei pro quarto e vi a Yanka no chão, parecendo um trapo.
E pela primeira vez em todo o tempo que eu a conhecia, eu não senti vontade de beijá-la, nem de abraçá-la, nem de tê-la por perto.
Eu só disse que eu estava livre, era isso que ela queria, e ela conseguiu.
Ela ficou indignada com a minha fala.
Mas ela sabia que a culpa também era dela.
Ela se insinuou pra mim, fez da minha vida um verdadeiro inferno, e ainda queria se insentar da culpa.
Ela começou a chorar copiosamente, depois de eu chamá-la de hipócrita.
E era exatamente o que ela era.
Uma verdadeira hipócrita, que tipo de pessoa fica se insinuando pra um cara comprometido?
Era deprimente vê-la nessa situação.
Eu estava com tanta raiva, que nem percebi que alguém se aproximava.
Como se não bastasse a Melissa ter aparecido de surpresa, o Diego também apareceu.
Eu só não sabia como ele conseguiu entrar na casa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A filha do meu padrasto