Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo romance Capítulo 17

Christopher

Depois do episódio no posto de gasolina, a viagem está sendo um pouco tensa, pelo menos entre Charlotte e eu, ops, mais tensa que o normal, já no banco de trás eu não posso dizer o mesmo.

Faltam apenas uns quinze quilômetros para chegarmos ao nosso destino.

- Sabe, Charlotte, vamos colaborar nesse feriado, então tente não fazer carranca.

- Christopher, não enche!

- Não sabe que não pode mexer no celular quando estiver viajando?

- Não seja ridículo, eu não sou o motorista.

- Mas isso me irrita, então não pode mexer no celular quando eu estiver dirigindo.

- Nossa como você é implicante!

- Se quer mexer então mexa, mas então irei dirigir estressado, é perigoso.

- Já guardei! Não quero morrer em um acidente de carro.

Sorrio de lado.

Ótimo.

Quero a atenção dela em mim.

***

- Finalmente! - Pedro diz esticando os braços assim que damos check-in no hotel fazenda.

- Não gostei da ideia de ficarmos todos no mesmo quarto! - Charlotte reclama retirando sua mala do bagageiro, tentando, na verdade.

- Ei, deixa que eu pego pra você! - Digo empurrando-a para o lado. - Me causa pena vê-la se esforçando por algo que faço com tanta facilidade.

- Como você é gentil! - Sorri fingindo que não estar surpresa.

Mas eu percebi que ela gostou.

- Estou sentido uma energia muito boa vindo de vocês dois! - Pedro diz sorrindo com uma mão no queixo. - Quanse consigo apalpar!

- Eu tenho que concordar com você, cunhadinho! Estou sentindo também! É como se der repente uma venda tivesse caído dos meus olhos, e, agora consigo ver o quanto o Christopher é uma pessoa boa! Sinto que temos uma ligação profunda, sabe! É como se eu fosse as cordas de uma harpa e o Christopher fosse os dedos suaves que me tocam, e juntos formamos a harmonia perfeita! - Charlotte diz tranquila e respira fundo demoradamente, como se estivesse mesmo em uma harmonia perfeita.

Pedro e Sara reagem com risos.

Fico encarando ela sem conseguir acreditar.

Como ela consegue falar palavras tão bonitas e estar zoando ao mesmo tempo?

Como ela pode brincar com palavras bonitas?

Ela fez o mesmo quando escreveu aquela mensagem para mim mandar para a Fernanda, agora eu sei.

- Na verdade, Lóh! Eu também sinto assim, mas, um pouco diferente, sinto que você é uma palhaça que está dando um belo show, e sou estou na plateia morrendo de rir, uma harmonia perfeita! - Gargalho.

Ela revira os olhos.

- Pelo menos eles estão fazendo piadas adoráveis um com o outro. - Sara diz para o Pedro.

- Bem pensado. - Pedro diz e em seguida dá um selinho na namorada.

- Podemos ir? Tome, Charlotte, já que é a boazona então acho que consegue carregar a sua própria mala, não? E outra, para quê trazer tantas coisas? Agora vai sofrer para levá-la de um canto para o outro!

- Me dê aqui! Eu não lhe pedi para carregar, e você a tirou do bagageiro por quis! Infeliz. - Fala carregando a sua mala, com dificuldade, claro.

- Aff. - Sara resmunga.

E então todos vamos caminhando até o elevador, este é um hotel fazenda bem moderno.

Quando entramos no elevador o clima fica um pouco estranho, posso narrar assim: Pedro e Sara ficam fazendo caras e bocas no espelho esquanto se abraçam, eu fico de frente para os botões analisando as luzes e Charlotte fica olhando para sua mala, ao meu lado.

Olho para ela e no mesmo instante ela olhou para mim, desviamos o olhar.

Cara, que menina linda! Vish, como eu consigo ser inimigo de uma criatura tão adorável assim?

- Que droga de elevador lento! - Charlotte resmunga.

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