Charlotte
Alguns minutos antes das aulas acabarem tive uma surpresa que me deixou mais animada:
Christopher
Ei, magrela, não esquece
de passar aqui depois, tá?
12:42✔️
Charlotte
Eu não sei não,
Melhor deixar
você descansar
Pra sarar logo
Essa sua cara inchada
E magrela é a sua mãe
12:43✔️
Christopher
Relaxa, daqui uns meses
Você fica uma delicinha...
*gordinha
Xeh, acho que o seu
pai não bateu
tão forte assim
Já estou quase normal
Deve ser a pomada
que a minha mãe passou
Daí não arruinou
12:43✔️
Christopher
- Charlotte, não discuta comigo, pra inici de conversa eu sou o seu pai, depois você é menor de idade e mora debaixo do meu teto! Portanto, se eu estou exigindo que você venha pra casa direto da escola, é assim que você tem a obrigação de fazer!
- Depois a gente conversa, tá bom?
Desligo o celular trincando, estressada, quando me viro dou de cara com um peitoral branco todo trabalhado gotículas de água, levanto os meus olhos e encontro o Christopher me encarando com surpresa e confusão, vejo uma pequena mancha ao redor dos olhos, levemente arroxeada. Tento não olhar mais para baixo e passo a encará-lo fixamente nos olhos, ficamos assim por longos segundos, é inevitável eu não me lembrar do beijo que demos no hotel, como Christopher e Charlotte, ou pior, daquela noite onde não éramos mais dois jovens implicantes e sim duas almas apaixonadas envolvidas em uma única sintonia, eu sei que, apesar das mentiras e segredos, o cara naquele encontro estava louco por mim... E agora aqui estou eu, trêmula, desejando que ele quebre a palavra dele e que me agarre aqui e agora. Abaixo os meus olhos e vejo que está com uma toalha azul enrolada na cintura.
- Às vezes eu penso que não deveria ter... - começo a dizer, desviando o olhar para que ele não descubra as ondas se sensações que está sob mim nesse exato momento.
- O quê, Charlotte? - disse e voltei a olhá-lo, - o que você pensa que não deveria? - avançou o pequeno passo que nos separava trazendo consigo o já tão conhecido por mim sentimento de frio na barriga e colocou o meu rosto entre as suas mãos, encarando hora os meus olhos, hora os meus lábios.
Dane-se, é muito mais forte do que eu...
- Eu não deveria ter parado o que estava rolando naquele encontro, - nem bem terminei de falar e o Christopher me juntou em seus braços colando as nossas bocas em um beijo desesperado causando em mim arrepios prazerosos, sinto crescer o fogo que queima dentro de mim, a pequena brasa se acendeu com o tempo e agora é avassalador, - Christopher - suspiro, chamando-o quando ele beija o meu pescoço.
- Hã? - murmurou entre um beijo e outro, - não me peça pra parar, por favor, Charlotte, - disse ao meu ouvido - eu quero tanto, que chega a doer.
É claro que não tem como parar.
Christopher afasta o seu rosto e me olha diretamente nos olhos, esperando pela minha resposta. Vejo estampado nele uma
- Faça com que eu não consiga me esquecer, - supliquei pondo uma de suas mãos em meu seio.
Fomos entre beijos e suspiros para a cama do Christopher.
Eu não sei que respostas eu esperava encontrar hoje aqui, mas ter a minha primeira vez com um amor reprimido por tanto tempo é a melhor delas.
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