Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira romance Capítulo 153

Capítulo 0153 

Não sabia o quanto havia dormido, mas acordou sentindo braços o envolvendo. Charlotte. estava abraçada ao seu corpo. 

Aquile não o incomodou, pelo contrário, sentiu-se até aquecido com aquela atitude e penso até que deveria arrumar uma namorada para lhe acompanhar em suas aventuras. 

Ela parecia estar dormindo tão pesadamente, que não ousou se mexer, só para não acordar. 

Aproveitou que estava tão próximo, começou a analisar o seu rosto com mais calma. 

Ela era linda, sua pele era sedosa e seus lábios convidativos. Como queria beijar aqueles lábios. Mas ela também era um tanto irresponsável. 

Como conseguia dormir tão calmamente ao lado de um estranho, ainda mais no meio do nada? 

Charlotte começou a se mexer, parecendo estar prestes a acordar. De repente, seus olhos castanhos se abriram e fixaram nos de Ethan. 

Bom dia, Ethan o saudou, abrindo um belo sorriso. 

– 

O seu coração acelerou as batidas, e uma sensação estranha tomou conta do seu peito. 

Que diabos era aquilo? 

Bom dia 

– 

disse, se afastando dela e levantando-se rapidamente. 

Você dormiu bem? – perguntou ela. 

– Sim. 

Eu também disse ela. Foi a primeira vez que dormir tranquilamente, em meio a uma tempestade. 

Vou dar uma olhada no estrago que a chuva fez lá fora, daqui a pouco eu volto. 

Ignorou o que ela disse, estava incomodado por pensar demais perto daquela mulher. 

Saindo da barraca, caminhou até onde Charlotte estava acampada ontem. 

O céu estava limpinho, que nem dava sinal de ter chovido a noite toda. 

Chegando ao local, achou algumas coisas espalhadas pelos cantos. Caminhando um pouco, encontrou a barraca dela enganchada numa árvore e, bem na frente, sua mochila toda rasgada. 

Que mulher louca 

sussurrava, enquanto juntava as coisas. 

Após alguns minutos voltou para a sua barraca, trazendo as coisas que havia encontrado. 

Como não queria entrar ainda, pegou alguns gravetos que havia escondido da chuva e acendeu o fogo, fez café e fritou alguns ovos com bacon. 

Charlotte saiu da barraca/Ainda estava vestida a sua camisa, o que o deixava encantado. 

Sentia-se estranho por estar atraído por aquela mulher. 

Você é muito experiente mesmo, queria ser assim. Se aproximou de onde ele estava e 

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Devia fazer isso com alguém, antes de se aventurar sozinha. 

Eu até que queria, mas não conheço ninguém que goste disso explicou, cidade há um tempo e ainda não fiz nenhuma amizade. 

Não me diga que você também não conhecia o local? 

Olhei no mapa e pesquisei um pouco no YouTube. 

Meu Deus, você tem algum parafuso a menos na cabeça? 

Não fala desse jeito, está até parecendo o meu pai resmungou 

Quantos anos você tem? 

Estou completando dezenove anos hoje disse animada. 

Estava pretendendo morrer no dia do seu aniversário? – Zombou. 

– Não, só queria fazer alguma coisa diferente- explicou. 

Cheguei na 

Ele notou a mudança de expressão da mulher e decidiu não pegar pesado, afinal, não a conhecia e não sabia o que se passava em sua cabeça. 

Meus parabéns disse ele. É um lugar lindo para se comemorar o aniversário. 

– Obrigada! 

– – 

Os olhos da mulher brilharam, como se estivesse prestes a chorar. 

Come alguma coisa, vai te fazer bem. 

Ethan a serviu e os dois começaram a comer juntos. 

– Como você chegou aqui? – perguntou curioso. 

Consegui uma carona na beira da estrada e o restante do percurso fiz a pé, com ajuda do GPS. 

– Fala sério! – ficou desacreditado. 

Era uma senhora que dirigia, não ache que aceitaria carona de qualquer pessoa explicou. 

Se você não conhece a pessoa, não importa quem seja, todos são suspeitos. 

-Eu não tenho esse pensamento ressaltou. 

– 

Claro que não tem. Dormiu na minha barraca, sem se preocupar se me conhecia ou não. 

Você não tem cara que faria algo comigo 

– O perigo não tem cara. 

respondeu. 

Eu sei, mas é melhor você não fazer nada comigo, pois sei onde você estuda. Revelou. 

Você já me viu em outro lugar? – surpreendeu-se. 

– Sim, na faculdade. 

Por acaso você também estuda lá? 

Ethan ficou curioso, nunca a viu na faculdade. 

Não, eu trabalho là. 

Sério? Em que setor? 

Serviços gerais respondeu. Mas não faz muito tempo. 

Nunca te vi por lá. 

É claro que nunca me viu- respondeu. Numa faculdade como aquela, cheia de filhinhos de papais, pessoas como eu, são invisíveis. 

Não é bem assim. 

Não precisa dizer nada pediu. O seu café está uma delícia, posso pegar mais um pouco? 

Perguntou, mudando de assunto. 

– Claro. 

Após o café, Charlotte começou a juntar as suas coisas. 

Depois de um acampamento fracassado, era necessário pegar a estrada logo de manha, pois precisava chegar em casa antes do anoitecer. 

– Agradeço muito pelo que fez por mim, Ethan, eu prometo que devolverei a sua camisa depois. 

– Você já vai? – perguntou. 

Sim. 

Por que não fica mais um pouco? – pediu. Quando eu for, te dou uma carona. 

Não quero atrapalhar o seu dia, já te perturbei demais esta noite.. 

Não fala assim, você já se arriscou muito vindo até aqui, devia aproveitar a vista da 

montanha. 

Estou tentada a fazer isso 

respondeu. 

– 

Mas realmente, não quero atrapalhar você. 

Não vai me atrapalhar pegou a mochila de suas mãos e colocou no canto de sua barraca. – Há uma cachoeira por aqui, que tal explorarmos um pouco? 

Sério? seu semblante se alegrou. 

Já passou pelo pior, não pode dar uma viagem perdida, vamos aproveitar um pouco, já que perdemos a chuva de meteoros. 

Animada com o convite de Ethan, Charlotte e ele seguiram uma pequena trilha, e após uns trinta minutos, estavam de frente a uma linda cachoeira de águas cristalinas. 

Isso é tão incrível – disse ela, admirada com a vista. 

Não é? disse ele. -Amo esse lugar. 

– Deve ser incrível poder fazer isso sempre. 

Quando você pega gosto por uma coisa, não tem jeito, quer fazer sempre. 

A água é muito funda? 

perguntou curiosa. 

3/4 

+15 BONOS 

Só ali no meio. 

Que pena, queria tanto ir perto da cachoeira, mas tenho muito medo, pois não sei nadar. 

– Vamos? 

disse, tirando a camisa e a calça que usava. Eu te levo até lá. 

Sem pensar em nada, Charlotte tirou sua camisa e ficou apenas de calcinha e sutiã. 

Acompanhando Ethan, ela entrou na água. 

Vem, segura a minha mão – ele disse. 

Ela fez exatamente o que ele disse, e o acompanhou até a metade do rio, onde a água já estava dando acima de sua cintura. 

Estou com medo, Ethan- disse ela. 

Não se preocupa, confia em mim. 

Quanto mais andava, mais fundo ficava. A água já estava batendo em seu ombro, então ela começou a se desesperar. 

Ethan, eu não quero mais. 

Com o desespero, acabou não sentindo mais os pés no chão, então acabou se agarrando a ele, passando os braços pelo seu pescoço e as pernas em sua cintura. 

Ethan começou a rir dela, achando engraçado a expressão em seu rosto. 

Por favor, vamos voltar pediu com uma voz manhosa. 

E foi aquilo que o quebrou. 

A proximidade, o lugar e aquela boca carnuda perfeitamente desenhada. Fez com que não resistisse mais e beijasse Charlotte. 

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