Resumo de CASAL 2 - Capítulo 126: O Martinez errado – Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel
Em CASAL 2 - Capítulo 126: O Martinez errado, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque.
“Samantha”
Na última semana fui acordada todas as noites, no meio da madrugada, com o celular tocando e quando eu atendia ninguém falava nada do outro lado. A única coisa que eu ouvia era uma respiração pesada, como se a pessoa do outro lado estivesse ofegante, e isso me deixava agoniada.
Isso estava me deixando com os nervos a flor da pele. Eu estava nervosa, ansiosa e não dormia bem, já estava com olheiras horríveis e cansada.
- Sam... Sam! – A voz do Heitor me tirou dos meus devaneios.
- Hein?! O que foi, meu lindo? – Suspirei.
- Sam, você precisa dormir. – Heitor estava visivelmente chateado. – Deveríamos trocar o número do seu celular.
- Não é necessário. Isso vai parar. – Eu não queria trocar o número que estava comigo há tanto tempo.
- Então passe a deixar o celular desligado à noite, se alguém precisar falar com você, vai ligar pra mim.
- É uma boa idéia, vou fazer isso. Mas agora, preciso ir para o trabalho. – Me levantei enquanto falava.
- Fica em casa hoje e descansa, tenho certeza que isso não é um problema para o Alessandro.
- Heitor, eu quero ir para o trabalho, lá eu me distraio.
- Está bem. Mas e sobre o que eu estava falando?
- O que você estava falando?
- Não prestou atenção em nada, minha deusa? – Heitor sorriu. – Eu estava falando sozinho?
- Desculpe. – Sentei em seu colo e lhe dei um beijo.
- Eu e os seus pais estamos combinando de ir visitar sua avó no fim de semana. – Heitor tinha os olhos brilhando. – E o oferecido do Enzo disse que vai também.
- Jura? – Fiquei feliz, eu não via minha avozinha há muito tempo. – Vamos levar a Clara também!
- Minha irmã e meu cunhado vão ficar muito mal acostumados. – Heitor se divertia.
- Ah, eu estou pensando seriamente em roubar aqueles dois pra gente!
- Acho que a Hebe os entregaria de papel passado. – Heitor conjecturou me fazendo rir. – Vou combinar tudo, então.
Heitor conseguiu me animar com essa viagem que estava organizando. Eu sentia saudade da minha avó e passar o final de semana no interior, longe de tudo e sossegada seria muito bom. Meu dia tinha começado bem, apesar da noite mal dormida.
No fim do dia avisei ao Heitor que chegaria em casa mais tarde, eu iria ao shopping comprar um presente para minha avó e aproveitaria para comprar uns chocolates pra ela, que, assim como eu, era uma chocólatra.
No shopping, fui direto a uma loja de artigos para casa, era uma loja enorme e que tinha uma variedade de coisas impressionante. Pedi ao Michel, meu segurança, para me esperar na porta da loja, ali eu estaria segura e não precisava de um homem do tamanho de um armário andando atrás de mim.
- Sua vagabunda! – Ele falou e bateu no meu rosto.
Senti a pele do meu rosto queimar com o tapa que ele me desferiu. Eu não esperava por aquilo, não esperava que ele ficasse violento assim, meu sangue gelou, eu só pensava em me livrar dele, então abri a boca pra gritar e ele tapou minha boca com a mão, me pressionando contra a prateleira com mais força.
- Você quer do jeito difícil. – Reinaldo tinha um olhar maligno. – Sabe que eu até prefiro com essa resistência. Me deixa com mais tesão. Sabe o que eu vou fazer? Vou comer você aqui e agora, uma rapidinha aqui nessa loja mesmo.
Reinaldo deu uma risada abafada e tentou me beijar de novo. Eu me debatia e fechei os olhos. Senti o peso sobre mim ser aliviado e suas mãos deixaram o meu corpo. Abri os olhos a tempo de ver o Michel lhe dar um soco.
As lágrimas corriam pelo meu rosto. Eu queria sair dali e ir pra casa, eu queria abraçar o Heitor e esquecer o que aconteceu ali. Michel se virou pra mim, para ver como eu estava e o Reinaldo conseguiu se soltar dele e saiu dali depressa. O segurança veio até mim.
- Senhorita, Samantha, como a senhorita está? – Michel perguntou realmente preocupado.
- Péssima, Michel. Por favor, me tira daqui e me leva pra casa. – Falei com o rosto banhado em lágrimas.
- Sim, senhorita. – Michel se abaixou, pegou minha bolsa e a entregou a mim. Depois, vendo que eu não estava bem, me amparou e foi me tirando dali. – O senhor Heitor me ligou, ele quer falar com a senhorita, mas a senhorita não atendeu, então eu vim trazer o celular. – Michel explicou e se abaixou para pegar o próprio telefone que deixou cair quando viu o Reinaldo sobre mim.
- Eu vou ligar pra ele. – Respirei fundo.
- Na verdade, ele ainda está na linha... – Michel voltou a falar no telefone e explicou ao Heitor o que havia acontecido, ouvi o grito de raiva do Heitor do outro lado da linha, ameaçando demitir o segurança.
- Deixa eu falar com ele. – Pedi ao segurança e estiquei a mão para pegar o telefone. Antes que o Heitor pudesse falar qualquer coisa eu me adiantei. – Fui eu quem pediu para que ele ficasse do lado de fora da loja, não foi culpa dele, não achei que numa loja tivesse perigo. Por favor, te vejo em casa, eu já estou indo e preciso de você.
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