Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

Resumo de CASAL 2 - Capítulo 13: A errada era você: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo do capítulo CASAL 2 - Capítulo 13: A errada era você de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Neste capítulo de destaque do romance Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

“Samantha”

Passei a semana inteira recebendo bilhetinhos do gostosão sem noção no início da tarde. E eu que pensei que não veria esse homem nunca mais na vida.

Ele me fez várias propostas indecentes, mas ainda não tinha dado as caras na loja. Era sempre o sobrinho que trazia os bilhetes e logo no primeiro dia eu dei uma prensa nele e ele me contou que o tio havia pedido para ele fazer isso e me mostrou uma foto, foi assim que eu soube que os bilhetes eram do gostosão.

O gostosão estava dando em cima de mim. Queria ver quanto tempo ia demorar para ele aparecer na loja, mas eu estava me divertindo com aqueles bilhetinhos e o Enzo era um fofo que acabou me pedindo umas dicas para agradar a namoradinha e em troca ele não contaria pro tio que eu sabia quem me mandava os bilhetes. Ele chegava na loja, me entregava todos os bilhetes do dia e eu respondia a cada um. Estávamos jogando com o jogador, enquanto o gostosão achava que estava sendo esperto, nós estávamos dando a volta nele.

Eu tinha acabado de fazer um lanche com o Enzo, ele queria me contar que a namorada adorou o presente que eu o ajudei a comprar.

- Mas não esquece, hein, Enzo, não vai contar pro seu tio que ficamos amigos! – O lembrei ao me despedir.

- Pode deixar, tia! Eu estou gostando de ver meu tio atrás de você. Agora vai antes que ele chegue. – Saí apressada da praça de alimentação.

Estava voltando pra loja quando encontrei a Melissa e a Catarina. Nos cumprimentamos e me lembrei dos vestidos que tinham chegado, elas iriam adorar, então as levei pra loja. Catarina havia acabado de sair do provador e estava linda no vestido.

Quase tive um treco quando escutei a voz que falava com a minha cliente e me virei para olhar. Era o gostosão sem noção. E ele estava ainda mais gostoso que aquele dia em que nos conhecemos, de jeans e camiseta preta. Respirei fundo e tentei fingir que nem sabia quem era, eu estava no trabalho afinal.

Busquei sandálias para as meninas provarem com os vestidos e as duas estavam realmente lindíssimas. Me fiz de boba, mas percebi que o gostosão sem noção me comia com os olhos. Ele se sentou e começou a conversar com as meninas que o conheciam. Era muita coincidência. Mas ele não tirava os olhos de mim.

Diferente do outro dia, ele não estava sendo grosseiro, elogiava de forma muito aberta as garotas, mas que ele era cara de pau eu já sabia pelos bilhetes. De repente ele pegou a minha mão e eu senti até um formigamento, me chamou de moça bonita, todo simpático e perguntou o meu nome, dizendo que eu tinha deixado as amigas dele muito bonitas. Bem, eu já sabia muitas coisas sobre ele graças ao Enzo, inclusive que não tinha namorada.

- Me chamo Samantha. – Respondi como se nunca o tivesse visto na vida e ele deu um beijo em minha mão. Estava todo sedutor.

- Então, Samantha, você tem muito bom gosto. – Ele falou correndo os olhos pelo meu corpo. - Se você fosse escolher para você um vestido de noite da loja, qual seria?

- O senhor vai presentear a sua namorada? – Perguntei fingindo inocência.

- Não tenho namorada, querida. Mas quero muito presentear uma amiga. – Ele me respondeu com um sorriso de tirar o fôlego.

Fui buscar um vestido, encontrei um que eu estava namorando há tempos na loja, era lindo demais e muito caro. Era um vestido dourado de paetês, muito curto, com a saia transpassada, e um decote profundo no busto, alças muito finas e cruzadas nas costas. Era incrivelmente sexy. Aproveitei e levei um par de sandálias douradas com tiras em swarovski. Quando mostrei o vestido vi os olhos dele brilharem.

- Você poderia experimentar pra eu ter uma idéia de como vai ficar na minha amiga? – Ele me perguntou e eu sabia bem quais eram as intenções dele.

Muitos clientes pediam que experimentássemos a peça, as vezes queriam presentear a esposa ou namorada, ou as vezes uma mãe que queria presentear a filha. E eu sempre experimentava, fazia parte e não tinha nada demais. Mas eu não ia facilitar a vida do gostosão sem noção.

- Infelizmente não posso, senhor, mas se ela for mais ou menos do meu tamanho vai ficar perfeito. Garanto! – Respondi da forma mais gentil possível.

- Está bem, vou levar. – Ele falou e me surpreendeu. – E vou presentear essas duas com os vestidos e os sapatos também. E antes que protestem, eu sou o chefe! E é só uma gentileza, porque vocês são ótimas funcionárias e a Catarina fechou um negócio espetacular pra mim com o Mellendez. - Ele era generoso! Me entregou o cartão, me deu um sorriso arrasador e falou com as meninas: – Vamos marcar de sair para um lugar legal para vocês estrearem essas belezinhas.

As meninas me entregaram as peças e eu fui pro caixa, aquela venda foi maravilhosa pra mim, renderia uma comissão muito boa. Fiz todos os embrulhos muito animada, eu adorava atender aquelas garotas, elas eram muito simpáticas e muito lindas.

Me despedi das meninas e quando me virei para entregar as sacolas do gostosão ele me pediu um cartão, eu sabia que ele queria o meu telefone, já passei por situações assim muitas vezes, mas ele era o tipo de homem mulherengo, estava na cara, então eu apenas entreguei um cartão da loja. E eles saíram.

No domingo eu trabalhei de novo, isso era cansativo. Eu estava sozinha na loja, pois a Cibele e a Cíntia tinham saído para lanchar e a Laura estava de folga. Eu estava distraída quando ouvi uma voz que já estava se tornando familiar.

- Linda Samantha! – O gostosão entrou na loja como se andasse em uma passarela.

- Boa noite, senhor! Não me diga que sua amiga não gostou do presente? – Fui simpática, afinal era um cliente em potencial.

- Ainda não entreguei, mas tenho certeza que ela vai gostar. – Ele pegou a minha mão sobre o balcão e a beijou.

- O senhor pode dizer a ela que se não gostar ou não servir para me procurar, podemos trocar. – Falei com um sorriso profissional.

- Digo sim. Mas por que tanta formalidade? Não precisa me chamar de senhor. – Ele falou todo charmoso.

- E como eu devo chamá-lo? – Perguntei, afinal ele ainda não tinha me dito o seu nome, embora eu já soubesse, e as garotas o chamavam de chefe o tempo todo.

- Eu não me apresentei? – Ele me perguntou e disse que não. – Ah, que grosseria a minha! Me chamo Heitor é um prazer conhecê-la, Samantha.

- Igualmente. – Mas eu não me agüentei e comecei a rir. – Vejo que sua mãe está fazendo a oração por você. – O provoquei.

- Ah, então você se lembra de mim. – Ele sorriu confiante. – Minha mãe puxou minhas orelhas e exigiu que se eu voltasse a vê-la deveria me desculpar. Então, por favor, me desculpe por meu comportamento leviano de outro dia.

- Está desculpado! – Sorri achando que ele era muito encantador quando queria. – Me conta, sua mãe gostou do presente que você comprou pra ela?

CASAL 2 - Capítulo 13: A errada era você 1

CASAL 2 - Capítulo 13: A errada era você 2

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