Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

A semana estava sendo muito boa, eu já tinha feito ótimas vendas. A Manu saiu da loja em que trabalhava, ela me contou que fez uma ótima venda para o Heitor e que no final ele a contratou e ela estava muito feliz. Eu estava feliz por ela, mas agora tinha perdido minha companheira.

Contudo, o Heitor estava ficando muito tempo aqui no shopping. Ele aparecia todos os dias na hora do meu intervalo e me levava para um café. Estava implorando pelo meu número de telefone e eu estava me divertindo com isso, pois até o sobrinho dele já tinha meu número menos ele.

Na quarta feira, o Enzo me chamou para almoçar, queria me apresentar a namorada, uma menina fofa e super falante. Depois do almoço, quando paramos na porta da loja ele me falou:

- Tia, sua linda! – Ele era tão galanteador quanto o tio. – Eu não posso vir pro shopping semana que vem, é semana de provas e minha mãe me mataria.

- Ok, lindinho. Mas por que você está me dizendo isso? – Nós estávamos nos dando super bem.

- Porque quero te pedir uma coisa.

- Estou te ouvindo.

- Por favor, passa o seu número para o meu tio. Ele quer fazer o esquema dos bilhetinhos de novo semana que vem. Me poupe da vergonha alheia! – Enzo juntou as mãos na frente do rosto e me fez rir.

- Está bem! Amanhã eu vou almoçar com ele e passo o número, vou deixá-lo sofrer mais um pouquinho só.

- Obrigado, tia! Ah, minha avó e minha mãe querem te conhecer. Quando você vai lá em casa?

- Em breve, sobrinho, em breve! Manda um beijo pra elas.

Me despedi do Enzo e da namorada. Na hora do meu intervalo o Heitor estava pontualmente me esperando para um café.

No dia seguinte, encontrei a Mel e a Cat para o almoço. Melissa estava fingindo que ajudava o ex namorado da Cat a se desculpar com ela, então disse que precisava armar um encontro entre o amigo dele e a Cat e que o Heitor só aceitou ajudar se eu estivesse no almoço também. Melissa era uma ótima agente dupla.

Depois do almoço o Heitor me acompanhou até a loja e disse que não poderia ir tomar café comigo, pois tinha uma reunião justo no horário. Então eu o surpreendi.

- Vou sentir sua falta. – Falei e era verdade.

- Por que quer.

- Mas é você que vai estar ocupado! – Sorri pra ele.

- Mas, se eu tivesse o seu número, eu poderia te ligar – ele se abaixou e falou no meu ouvido –, uma chamada de vídeo, mais tarde, tipo quando você estiver na sua cama.

- Tem jeito não... – Sorri da proposta dele. – Você vai me bagunçar! Me dá seu celular. – Coloquei meu número no celular dele e ele me deu um sorriso de tirar o fôlego.

- Te ligo à noite, minha deusa! – Heitor falou e deu um beijo bem pertinho da minha boca, me deixando de pernas bambas.

Depois que cheguei em casa, tomei um banho e fiquei esperando a ligação do Heitor. Quando o celular tocou, meu coração acelerou. Respirei fundo e atendi.

- Olha aí a razão das minhas respiradas profundas! – Heitor falou quando eu atendi, me fazendo chorar de tanto rir.

- Heitor, você é meio cafona! – Falei secando os meus olhos.

- Minha deusa, o amor é cafona!

- Ah, tá! Como foi a sua reunião?

- Chata! – Ele suspirou. – Eu queria mesmo era estar com você. Principalmente depois que você me deu seu número e admitiu que eu vou te bagunçar, porque eu vou mesmo.

- É, você já está bagunçando.

- Ainda não, mas quando eu bagunçar você vai gostar!

- Mas você se acha muito mesmo, hein?

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