Resumo de CASAL 2 - Capítulo 171: Uma tempestade se formando – Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel
Em CASAL 2 - Capítulo 171: Uma tempestade se formando, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque.
“Samantha”
Ao nos aproximarmos do veículo e vi quem era a motorista do veículo, minhas pernas quase fraquejaram, senti um nó no estômago e tive que parar e respirar fundo para não vomitar. A motorista estava coberta de sangue e cacos de vidro.
O carro era dirigido pela Isabella que, com certeza, estava sem o cinto de segurança, pois com o impacto da batida, ela voou pelo parabrisa e seu corpo ficou metade sobre o capô enrugado do carro e a outra metade dentro do carro. Havia sangue e ela estava gemendo de dor. Não poderíamos tocar nela, para não piorar as lesões, mas a cena era angustiante.
Ouvi o Rick no celular ligando para a emergência e o Heitor se aproximou tentando acalmá-la. Era como se eu estivesse suspensa observando a cena sem participar dela.
- Calma, Isabella, a ajuda já vem. – Heitor falava calmamente, abaixado na altura dos olhos dela, mas ela gemia e tinha parte dos cabelos caídos sobre o rosto.
- Heitor, aii, meu amor, você vai cuidar de mim? – Isabella falou com a voz fraca e gemendo muito.
- Fica calma, Isabella, não se mexe, por favor, está bem? – Heitor falou calma e carinhosamente, mas com a voz embargada, colocando a mão sobre a dela que estava espalmada no capô do carro.
Aquela cena me devastou. Ver a interação dos dois naquele momento foi como se eu assistisse ao meu pior pesadelo se realizando. Eu senti, naquele momento, que algo entre nós estava mudando.
Logo a emergência chegou e depois de um longo e difícil trabalho, conseguiram tirá-la de dentro do carro. Durante todo o tempo ele não saiu do lado dela, falando palavras de conforto. Olhei para ela na maca e tive pena, seu rosto estava coberto de sangue, assim como seus braços e suas pernas que dava pra ver estavam muito machucadas.
- Heitor, você deveria acompanhá-la até o hospital. – Sugeri antes que ele simplesmente entrasse naquela ambulância e me desse as costas. Claro que era desumano deixar que ela fosse para o hospital sozinha, mas eu estava ali de pé e sozinha, desolada, e em nenhum momento ele me direcionou nem sequer um olhar.
- Deixa que eu vou, Heitor. – Rick passou na frente e entrou na ambulância. – E pode deixar que eu ligo para o pai dela. Vocês dois, falem com a polícia e depois voltem pra casa, para que o Molina dê uma olhada na Sam, o susto foi grande e ela está muito pálida.
A ambulância foi fechada e saiu em disparada para o hospital em Porto Paraíso, que era a cidade mais próxima, já que a cidade onde estávamos não tinha um hospital com o atendimento necessário para casos tão graves. Heitor me deixou aos cuidados das garotas e tomou todas as providências junto a polícia. Quando por fim o carro foi rebocado, Heitor me levou para a casa de praia e as garotas ficaram por conta de terminar as tarefas da lista da Melissa.
Quando chegamos eu estava em choque. Eu não conseguia tirar a cena da Isabella toda ensanguentada da cabeça, assim como não conseguia tirar da cabeça o olhar do Heitor diante de tudo. Eu não tinha dito mais nenhuma palavra e não tinha vontade de falar e nem de ver ninguém. Algo se revirava dentro de mim.
- Olha só, você está muito nervosa e isso não fará bem ao meu netinho. – Joaquim falou comigo como se falasse com uma criança. – O Álvaro te deu um remédio pra você relaxar, então é melhor você se deitar um pouco e descansar, quando estiver mais calma eu faço qualquer coisa que você quiser.
Concordei com um aceno de cabeça e ele me ajudou a subir as escadas e ir para o quarto, me colocou na cama e me cobriu como um pai amoroso faria. Depois se sentou na poltrona aos pés da cama e ficou ali no silêncio comigo.
Na minha cabeça a única coisa que eu pensava era que o Heitor estava desesperado pela Isabella, que provavelmente com esse acidente e o estado grave dela ele tenha descoberto que a ama e agora está arrependido por ter demorado a perceber. Ele não conseguia olhar pra mim, não conseguia falar comigo, não conseguia me tocar e isso me fazia sentir uma dor que estava estrangulando meu coração como se fosse me matar.
Acordei tarde da noite, sentindo calor, com fome e um pouco confusa. Aos poucos as lembranças voltaram a minha mente e eu senti um gosto amargo na boca e o aperto no peito que não tinha passado. O quarto estava escuro, mas como eu já conhecia o ambiente, me levantei e sem acender a luz caminhei para o banheiro. Eu precisava de um banho.
Entrei, tirei a roupa e abri a água do chuveiro parando debaixo dele e sentindo a água descer pelo meu corpo lavando o calor dele e as lágrimas do meu rosto. Fiquei ali debaixo imóvel por um bom tempo, de olhos fechados, apenas sentindo.
Num dado momento a água parou de cair, mas eu mantive meus olhos fechados, talvez fosse só impressão. Mas senti uma toalha ser enrolada em meu corpo e fui suspensa nos braços de alguém. Abri os olhos e ele estava ali.
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