Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

Resumo de CASAL 2 - Capítulo 173: Olhando o mar: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo do capítulo CASAL 2 - Capítulo 173: Olhando o mar de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Neste capítulo de destaque do romance Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

“Samantha”

Quando o Heitor me tirou do banheiro eu fiquei muito confusa. O que viria a seguir? Eu não me contive e eu falei tudo o que me deixou assim, mortificada. Ele me apertou em seus braços e falava sem parar do medo de me perder, mas em momento nenhum durante o que aconteceu ele veio a mim perguntar se eu estava bem, então como ele queria que eu acreditasse que o desespero dele era por mim?

Talvez ele só estivesse ali comigo por uma espécie e de responsabilidade moral porque eu estou grávida. O Alessandro ia se casar com aquela mulher porque pensou que ela estivesse grávida, talvez o Heitor tenha o mesmo senso de responsabilidade do amigo.

Ah! Eu estava completamente confusa e não sabia em que acreditar. Depois de comer eu me deitei no sofá da sala e fechei os olhos, queria pensar e desanuviar a minha mente. Heitor se deitou comigo e me abraçou, não permitiu que eu questionasse o que estava fazendo ou que o repelisse, apenas se manteve grudado em mim.

Quando o dia começou a clarear, eu me lembrei da conversa que tive com a Hebe um mês antes, quando ela me contou como se curou de um aborto traumático. Talvez olhar o mar também pudesse me fazer bem.

Me levantei bem devagar, tomando cuidado para não acordar o Heitor e saí da casa, caminhei até aquela pedra, onde a Hebe me mostrou que costumava ficar olhando o mar. Eu fui até a pedra, e me sentei.

A primeira coisa que senti foi a brisa do mar tocar o meu rosto, o cheiro salgado da água batendo nas pedras lá embaixo e ouvi o som das ondas se quebrando na praia, junto com o pio dos pássaros que voavam por ali. O dia ainda não estava totalmente claro, mas a escuridão da noite já havia esmaecido quase por completo.

Comecei a sentir uma paz me dominar, uma calma, como se meu corpo estivesse respondendo ao marulhar das ondas quebrando nas pedras, lento, constante, apaziguador. Aos poucos eu senti tudo o que estava dentro de mim se transformando e quando os primeiros raios de sol começaram a cruzar o céu e tocar minha pele, eu senti aquele gelo que eu sentia ter por dentro começar a derreter e um calor aquecer as minhas veias.

Sentada ali, sozinha com o mar, primeiro eu chorei, depois eu suspirei retirando de mim todos os meus ais e então eu comecei a sentir o meu coração voltar a bater, ritmado, caloroso, restaurado. No momento em que o sol se mostrou em todo o seu esplendor no céu, eu me senti renovada e pronta. E foi nesse momento que uma caneca fumegante foi colocada em minha frente.

- Café? – Perguntei ao esticar minha mão para pegar a caneca.

- Hoje não. Hoje é chocolate quente porque nós precisamos de conforto. – Hebe me entregou a caneca e se sentou ao meu lado. – Se importa?

- Claro que não. – Sorri pra ela. – Eu peguei o seu lugar emprestado um pouco.

- Ele é mágico, não é? – Ela me perguntou com um sorriso.

- Completamente! – Respondi ainda admirando a imensidão a minha frente.

- Ele está aqui para você sempre que quiser. – Ela olhava o mar. – Quer falar sobre o que aconteceu dentro de você?

- Está disposta a me ouvir? – Olhei pra ela que me observava com olhos gentis.

- Sempre estarei aqui pra você, você é uma irmã pra mim agora. – Hebe era sempre acolhedora e gentil.

- Seu irmão precisa de terapia.

- Ele precisa da mulher que ama e é você, nenhuma outra.

Respirei profundamente e quando soltei o ar dos meus pulmões saiu uma respiração pesada. Olhei o mar mais um momento e voltei a olhar para a Hebe.

- Você acha que podemos mudar o casamento para amanhã? – Perguntei. – Não quero me casar hoje, depois de tudo o que aconteceu eu tive uma noite péssima. Não quero que o dia do meu casamento tenha começado ruim.

- Tenho certeza que podemos. E acho que é a melhor decisão. Posso resolver tudo? – Hebe sorriu animada.

- Eu ficaria muito grata se você resolvesse tudo, mas deixa a Mel te ajudar pra ela não surtar. – Sorri pra ela.

- Aquela maluca é uma tirana. – Hebe riu e me puxou para um abraço. – Estou pensando em colocar duas cadeiras confortáveis aqui, o que você acha?

- Seria uma ótima idéia e meu traseiro vai agradecer. – A respondi entrando na brincadeira.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque