Resumo de CASAL 2 - Capítulo 179: Pertencimento – Uma virada em Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque de GoodNovel
CASAL 2 - Capítulo 179: Pertencimento mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
“Samantha”
Depois de um dia longo e cansativo eu finalmente estava a caminho da cama. Me sentia tão cansada. Saí mais cedo do lual que a Hebe e a Melissa organizaram e estava uma delícia, mas eu precisava dormir. Só que eu fui pra casa sozinha, já que o Heitor engatou uma conversa animada com os rapazes e parecia se divertir muito.
Tomei um banho morno, vesti meu pijama e caí na cama, dormindo quase que imediatamente, ouvindo as risadas ao longe na praia. Estava tão cansada que nem vi o Heitor se juntar a mim. Mas aí ele teve uma idéia brilhante de me acordar para ver o sol nascer. Ele estava elétrico e a noite ainda esmaecia no céu.
- Vamos, minha deusa. Acorde! Vamos ver o sol nascer. – Heitor estava deitado sobre mim, me cobrindo de beijos.
- Minha nossa, mas que agitação para ver o sol nascer. – Reclamei.
- Sim, por favor, hoje é um dia muito importante. Vamos. – Heitor suplicava como um cachorrinho carente.
- Eu estou com sono. – Reclamei.
- Você vai ter tempo para dormir durante a lua de mel. – Heitor argumentou e me fez rir.
- Você tem certeza disso? – Abri os olhos e olhei para a expressão pensativa que ele fez ao olhar pra cima.
- Não, não tenho. Mas vamos, eu prometo te compensar. Já até separei uma roupa pra você vestir. – Ele insistiu e eu sabia que não desistiria.
- Está bem, vou tomar um banho pra acordar. – Saí da cama relutante e fui para o banheiro.
Depois do banho vi o Heitor sentado, usando uma bermuda branca de linho e uma camisa azul clarinho, da cor do céu em um dia de verão. Sobre a cama havia um vestido leve da cor da camisa dele que eu não me lembrava de ter colocado na mala.
- Que vestido é esse? – Olhei a peça curiosa, era um vestido longo, de alcinhas finas cruzadas nas costas e uma saia soltinha, era leve e com alguns babadinhos pequenos que davam a peça uma delicadeza jovial.
- Comprei pra você! – Os olhos do Heitor brilhavam. – Veste pra mim.
Heitor estava tramando alguma coisa, eu reconhecia os sinais quando ele tinha uma surpresa preparada para mim. Ele ficava eufórico como uma criança esperando para abrir os presentes de natal, não tirava o sorriso do rosto e seus olhos brilhavam com alegria. Resolvi não discutir e coloquei o vestido e a sandalinha rasteira que ele me entregou.
Ele me pegou pela mão e descemos as escadas quando o brilho do sol começou a despontar no horizonte. Na sala, olhei através das portas abertas e vi uma mesa posta com uma toalha branca do lado de fora no gramado, perto da pedra onde me sentei no dia anterior, e todos estavam sentados lá.
Eu não consegui mais conter a emoção que transbordou no meu peito. Eu fui rejeitada a vida inteira pelo homem que me deu a vida, que só se aproximava de mim para me causar dor, mas sem perceber alguém me escolheu como filha, alguém que não tinha porque simplesmente escolheu me amar e me amparar. O Joaquim estava suprimindo uma lacuna enorme que havia na minha vida, ele estava me dando a chance de me sentir aceita, era a melhor e maior sensação de pertencimento que eu poderia experimentar na vida.
Ele me abraçou e ficamos assim até que eu me acalmei. Vini estava sorrindo ao meu lado, deixando muito claro que aprovava o que o pai estava fazendo, mesmo assim olhei pra ele como se buscasse aprovação.
- Anda, Belezinha, vamos ser irmãos forever! – Vini abriu um enorme sorriso e eu o acompanhei numa risada cheia de afeto.
- Quando eu decidi tirar o nome que tinha na minha certidão como pai, logo que eu fiz dezoito, eu fiz isso porque não fazia sentido pra mim ter aquele nome ali como pai, uma pessoa que não significava nada de bom em minha vida. – Comecei a falar. – E vocês me apoiaram. Foi você Joaquim que resolveu tudo pra mim, do jeitinho que eu queria, sem questionar, simplesmente me apoiando. No meu coração, você é o meu pai desde que brigou com o vizinho porque a filha dele me bateu, quando eu tinha treze anos. E foi você quem me ensinou que eu deveria me defender de quem tentasse me fazer mal. Nada faz mais sentido pra mim do que ter o seu nome na minha certidão como meu pai oficialmente e legalmente, assumindo o lugar que é seu por direito e por amor.
- Filha! – Joaquim estava chorando e beijou minhas mãos. Ouvimos nossos amigos e família vibrar com o que acontecia entre nós.
Nos aproximamos da mesa e o tabelião fez uma reflexão sobre o que é ser pai e o que é ser filho e como o reconhecimento afetivo é sublime e valoroso. Fui um discurso breve, mas muito bonito e cheio de emoção.
Quando o sol nasceu e brilhou alto e majestoso no céu, aquecendo a terra e o mar, Joaquim e eu assinamos o livro de registros do cartório e naquele momento eu renasci como Samantha Rodrigues Santana, filha de Joaquim Santana. Nesse momento me senti filha amada e querida.
- Obrigada, pai! – Falei ao abraçar o Joaquim que agora chorava emocionado, era a primeira vez que eu o chamava de pai e, daqui para a frente, seria assim até o último dia da minha vida.
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