Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

Resumo de CASAL 2 - Capítulo 188: “Eu já escuto teus sinais...”: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo do capítulo CASAL 2 - Capítulo 188: “Eu já escuto teus sinais...” de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Neste capítulo de destaque do romance Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

“Samantha”

Quando fiquei grávida não pensei que nove meses passariam tão depressa. Eu já estava na quadragésima semana de gestação, meu parto estava previsto para acontecer daqui a quinze dias e o quartinho do meu bebê ainda não estava pronto. Era manhã de domingo e fiz o Heitor me ajudar.

Eu estava sentada na poltrona de amamentação lendo as instruções de montagem do berço para ele, com o Canela deitado aos meus pés.

- Minha deusa, por que é que você sempre me coloca pra montar móveis, sendo que podemos contratar alguém que saiba fazer isso? – Heitor reclamou pela centésima vez.

- Porque esse é o berço do seu filho e você não quer que ele caia do berço porque um parafuso ficou mal ajustado. – Falei alisando a minha barriga que estava enorme.

- E você acha que tem mais chance de alguém acostumado a fazer isso deixar um parafuso frouxo do que eu, que nunca montei um berço na vida? – Ele olhava pra mim como se eu tivesse criado mais duas cabeças.

- Acho! É o berço do seu filho e você não quer que ele caia, então terá mais cuidado que qualquer outra pessoa no mundo.

- Minha deusa, eu não quero que nosso bebê caia, mas eu não entendo a sua lógica.

- Heitor, para de reclamar e monta esse berço, não quero meu bebê dormindo no chão porque o pai dele fez corpo mole pra montar do berço.

- Você está mais tirana que a Melissa. – Heitor bufou e voltou a montar o berço.

- Continuando. A distância máxima das extremidades longitudinais aaiii... – Senti uma dor absurda e olhei pra baixo, sentindo a umidade escorrer entre minhas pernas.

- Fez xixi de novo? – Heitor olhou pra mim e riu, se lembrando do dia no hospital e lembrando que eu andava fazendo muito xixi e estava sempre apertada por causa da gravidez.

- Seu idiota! – Resmunguei. – Aaaiii! Minha bolsa estourou.

- Sam, foca no berço agora, depois você compra outra bolsa. – Heitor falou sentado no chão apertando um aparafuso.

- Heitor, você é lesado, é? Minha bolsa estourou! Seu filho vai nascer! – Falei perdendo a paciência e ele virou a cabeça em minha direção perdendo a cor.

- O que disse? – Heitor parecia ter entrado em choque.

- Pelo amor de deus, Heitor, não é hora de desmaiar. Chama o Álvaro! – Falei mais alto chamando a atenção dele.

Ele pareceu ter saído do transe e se desesperou, andando de um lado para o outro. Perdi a paciência, peguei o celular que estava ao meu lado e liguei para o Álvaro que, pra minha sorte, estava em casa e rapidinho chegou.

- Cheguei! – Álvaro entrou no quarto e olhou para o Heitor com um enorme sorriso. – Seu filho vai nascer!

- Mas é seguro ele nascer agora? – Heitor estava aflito e só então me dei conta do medo dele.

- É sim, filho. Isso é normal. Seu bebê já está formado e saudável. Vai pegar a bolsa que ela já deve ter deixado pronta e vamos para o hospital, já avisei a minha equipe. – Álvaro começou a dar instruções e o Heitor parecia ter voltado a si.

Fomos para o hospital e já estava tudo pronto a minha espera. Uma enfermeira me ajudou a trocar de roupa e a deitar na cama. Heitor estava atento agora. O Álvaro me examinou, verificou a dilatação e sorriu pra mim.

- É, Sam, tudo indica que teremos um parto normal. Isso é ótimo. Heitor, avisa a família enquanto esperamos a Sam dilatar, isso pode demorar horas. Enquanto você liga, quero que caminhe com ela pelo corredor, isso irá ajudar. – Álvaro saiu do quarto dizendo que voltava logo.

Heitor e eu fomos caminhando pelo corredor enquanto ele ligava para a mãe dele e depois para a minha e em seguida para a Hebe. Mas uma dor lancinante me atravessou e eu gritei, me curvando. O Álvaro veio correndo pelo corredor e ajudou o Heitor a me levar de volta pra cama.

- Samantha, seu bebê está coroando! – Álvaro falou animado. – Hoje é dia de festa, bebê, venha que estamos ansiosos para te conhecer.

Senti outra contração e o Álvaro foi dando as instruções do que eu deveria fazer. Heitor segurou a minha mão e ia me ajudando com a respiração. Quando o bebê nasceu, o Álvaro estava cantando “Anunciação”, do Alceu Valença, para o meu bebê e foi com o verso do refrão que ele colocou o meu pequenino sobre a minha barriga.

- “Eu já escuto teus sinais...” – Álvaro cantarolou e olhou para o Heitor. – Papai, vem cortar o cordão umbilical. – Álvaro chamou o Heitor que estava emocionado.

- Se você desmaiar enquanto tem uma tesoura encostada em mim eu te mato! – Alertei o Heitor e o Álvaro soltou uma gostosa gargalhada.

- Sim e ele não poderia ter padrinhos melhores. – Eu tinha certeza disso.

- Você contou pra ela? – Os olhos dela se voltaram para o Heitor e ela o perguntou de repente.

- Não tive nada a ver com isso, Hebe. Ela decidiu e só havia me falado que já tinha escolhido os padrinhos e eu acatei a vontade dela sem nem saber quem era. – Heitor explicou que nem ele sabia. – Mas eu estou muito feliz com isso, porque sempre foi o meu desejo!

- Como assim? – Perguntei.

- Quando éramos adolescentes combinamos que seríamos padrinhos do primeiro filho um do outro. – Hebe sorriu. – Quando o Enzo nasceu eu não tive dúvida e entreguei meu filho pra ele ser o padrinho. Mas eu juro que não esperava que ele fizesse o mesmo. – Hebe se apressou em justificar.

- Ah, mas eu esperava e estava ansioso! – Edu, que estava emocionado olhando para o meu filho logo se pronunciou, nos fazendo rir. – Agora deixa o padrinho pegar o bebê. Nós prometemos a você, Hugo, sempre estaremos ao seu lado te apoiando, cuidando e aconselhando.

- Hebe, desde que eu conheci vocês eu tive certeza de que se tivesse um filho com seu irmão vocês seriam os padrinhos, porque vocês são pais maravilhosos e pessoas muito bondosas. Meu filho estará em boas mãos. – Sorri para a cunhada que me acolheu como irmã.

- O padrinho vai matar aqueles bobos lá na sala de espera de inveja, Hugo! – Edu estava todo bobo com meu filho e nos fez rir.

- O padrinho vai é lá em casa comigo me ajudar a acabar de montar o berço. – Heitor deu dois tapinhas nas costas dele se lembrando da tarefa inacabada e nos fazendo rir.

A vida é muito boa! Apesar de todos os percalços e todas as dificuldades que encontramos, Heitor e eu enfrentamos os problemas e estávamos construindo uma família linda e cercada de amor. Nada é mais importante na vida do que a família, que nem sempre é formada por aqueles que tem seu próprio sangue. Eu aprendi que a família é formada por aqueles que te tem amor, puro e genuíno, tendo o mesmo DNA ou não. E assim, os dias podem trazer problemas, às vezes até alguma tristeza, mas com a família ao nosso lado, nós podemos suportar tudo, pois a família sempre nos manterá de pé, nos dará apoio, nos cercando de amor e de alegria.

N.A.:

Queridos, finalizamos a jornada de Heitor e Samantha, que foi cheia de altos e baixos. Espero que vocês tenham curtido muito o casal. Mas agora, é hora de vivermos um outro amor do “Clube Social” e descobrir o que o Delegado Flávio está escondendo da jovem e doce Manu. Vamos juntos nessa jornada? Para atiçar os curiosos de plantão, preparei uma pequena prévia desse casal, que está logo abaixo. No próximo capítulo, eles vão chegar com tudo!

-Prévia de Flávio e Manuela: Flávio Moreno é um delegado de trinta e cinco anos, bonito, estressado e rude, em uma cidadezinha no interior, que aproveita uma oportunidade de promoção e se muda para uma cidade grande, onde conhece Manuela, uma jovem de dezoito anos, inocente e inexperiente, que foi morar sozinha na cidade grande para que pudesse cursar uma faculdade. Flávio se encanta por Manuela, mesmo a achando jovem demais e se apaixona por ela, que se entrega a esse romance quente e totalmente inesperado. Flávio omite algumas coisas sobre sua vida. Manuela é filha de uma mulher rígida, antiquada e intransigente, sendo a relação das duas conflituosa desde sempre. Flávio não é o genro que a mãe de Manuela esperava. A família de Flávio acha que Manuela é jovem demais e não é a mulher ideal para ele. Eles terão que apaziguar as famílias ou escolher viver juntos e longe deles. O que será que o destino reserva para esse casal?

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