Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

“Samantha”

Mas por essa eu não esperava! O Heitor havia acabado de me garantir que era meu e aí chega umazinha e se j**a em cima dele. Eu a reconheci, era a mesma que estava em cima dele lá no Clube Social, mas eu queria arrancar os olhos dele e os peitos dela!

Saímos do shopping e liguei para a Manu que disse que ia adorar ter a minha companhia. Melissa me deixou na casa dela, insistindo que eu poderia ficar com ela e a Cat, mas eu quis ficar com a Manu, pois a Cat já estava com problemas demais e eu não queria jogar os meus em cima dela também.

Cheguei e conversei com a Manu até tarde e ela me disse para não facilitar pro Heitor.

- Sam, você é incrível demais e não merece menos que um cara incrível, ok. – Manu falou quando me deu boa noite. – Que bom que você está de folga amanhã, quando eu chegar do trabalho podemos fazer alguma coisa.

- Combinado, Manuzinha!

No dia seguinte, avisei a minha mãe que tinha preferido ir pra casa da Manu, ela insistiu em saber porque e eu só disse que decidi ir mais devagar com o Heitor. Logo depois, meu celular chamou e era um número que eu não conhecia, atendi e ouvi a voz do Alessandro, eu quase desliguei de raiva. Mas ele insistiu que só queria falar sobre o trabalho que me ofereceu e isso me interessava.

Depois de falar com ele, fiz uma chamada com as garotas e a Catarina me garantiu que estava tudo bem eu aceitar e que seria melhor pra mim, então eu me arrumei para ir ao shopping pedir demissão. Liguei pra minha chefe e disse que precisava falar com ela. Cheguei à loja e já fui recebida pelo ninho de cobras.

- O que você está fazendo aqui, vagabunda? Hoje é sua folga. – Cibele latiu pra mim logo que entrei.

- Você está me chamando de vagabunda? Engraçado, porque é você que não pode ver um homem nessa loja que fica dando em cima. E nem vamos esquecer que é você que fica se agarrando com homem dos outros no estoque. – Falei sem paciência e ouvi a voz atrás de mim.

- O que você disse, Samantha? – Dona Ester, a dona da loja, havia chegado e escutado o que eu falei.

- Boa tarde, Dona Ester. Será que podemos conversar em particular? – Falei ao me virar pra ela.

- Claro, vamos ao escritório e você me explica tudo. – Dona Ester me indicou o caminhou do escritório e olhou feio pras outras.

- Me diz, Samantha, o que anda acontecendo aqui nessa loja quando eu não estou? – Dona Ester perguntou ao sentar do outro lado da mesa no escritório.

- Olha, Dona Ester, eu peço desculpas, eu deveria ter falado, mas não queria confusão, já estava muito difícil o clima aqui. – Comecei me desculpando e contei tudo o que aconteceu desde que peguei a Cibele no estoque com o Rômulo.

- Meu deus, essas três estão fazendo da minha loja um motel de quinta! – Dona Ester estava inconformada. – Eu te devo desculpas, Samantha, eu não percebi.

- A senhora não me deve nada, Dona Ester, mas acho que entende que eu não quero mais continuar trabalhando aqui. Então eu vim pedir minha demissão. – Falei com segurança de que era o melhor a fazer.

- Eu entendo, mas acho uma pena. Eu vou demitir aquelas três, mas não posso demitir todas de uma vez, preciso contratar e treinar novas funcionárias. – Ela suspirou. – Não há nenhum meio de fazer você ficar?

- Infelizmente não. Eu recebi uma boa proposta de trabalho na minha área e, depois de tudo o que aconteceu com meu ex, eu não me sinto mais segura aqui no shopping.

- Entendo, querida. Imagino que você queira sair imediatamente.

- Se for possível, sim, Dona Ester.

- Claro que é possível, Samantha! Você é uma excelente funcionária e uma mulher muito determinada, merece todas as oportunidades que a vida te der e não vou atrapalhar. Mas você pode passar na contabilidade para fazer o acerto amanhã?

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