Resumo do capítulo CASAL 2 - Capítulo 3: Bonito e nada educado de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Neste capítulo de destaque do romance Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
“Samantha”
Como trabalhei ontem até fechar a loja, eu estava muito cansada, apesar de hoje ser segunda feira. Eu preciso de outro emprego, um que tenha um horário mais decente e não ocupe os meus finais de semana. Trabalhar em uma loja de shopping era muito cansativo. Mas eu tinha acabado de me formar em administração e minha única experiência era essa, então, encontrar um outro emprego não estava sendo fácil.
As comissões eram até muito boas, a loja era muito chique e tudo ali era caro, eu vendia bem, tinha umas clientes fiéis, mas estava sendo muito difícil pra mim continuar trabalhando aqui, junto com a Cibele, depois que a peguei pagando um boquete no meu então namorado nos fundos da loja, e ela contava com o apoio das outras duas vendedoras o que tornava o ambiente ainda mais insuportável.
Foi a situação mais humilhante da minha vida! Eu tinha saído rapidinho da loja pra fazer um lanche, pra não ter que cozinhar quando chegasse em casa, já que minha mãe estava viajando naquela semana. Estava quase na hora de fechar e aquele safado às vezes me buscava, mas eu sempre confiei nele.
Quando voltei pra loja, percebi que a Cíntia e a Laura, que eram as outras duas vendedoras da loja, ficaram tentando me distrair e tentando me levar para fora da loja, mas eu me desvencilhei delas e fui até os fundos da loja guardar minha bolsa.
Quando entrei, acendi a luz e vi o safado do Rômulo segurando a cabeça da vadia da Cibele enquanto ela o chupava. Eu fiquei olhando aquilo enojada e eles demoraram um pouco para perceber que tinha alguém ali. Então comecei a bater palmas e falei que eles já podiam ganhar dinheiro fazendo pornô de péssima qualidade.
Nem deixei a bolsa, saí dali e fui embora. Já estava praticamente na hora de fechar mesmo. No outro dia falei com a minha chefe que tinha passado mal e saí uns minutinhos antes. O Rômulo ainda tentou se justificar, mas eu o mandei para o inferno. Aí ele engatou um namoro com a Cibele e os dois me provocavam o máximo que podiam.
Eu estava parada ali, próxima a entrada da loja, e vi duas moças muito bonitas observando a vitrine. Aquele vestido havia chegado hoje e eu o coloquei na vitrine sabendo que chamaria a atenção. Fiquei atenta e assim que elas entraram eu as abordei.
- Boa noite, senhoritas! Sejam muito bem vindas. Eu me chamo Samantha. Posso ajudá-las a encontrar algo especial? – Falei com o meu melhor sorriso.
- Oi, Samantha! Eu sou a Catarina e essa é minha amiga Melissa. Eu gostaria de experimentar aquele vestido azul da vitrine, por favor. – A moça de cabelos pretos falou. Era muito simpática e realmente muito bonita.
- Ai ele é lindíssimo e chegou hoje. Venham, sentem-se que eu vou pegá-lo para vocês. – As levei até a área próxima aos provadores e busquei o vestido, aproveitei e peguei um par de sapatos que ficariam perfeitos.
As duas amigas eram muito simpáticas e enquanto a Catarina entrou no provador para experimentar o vestido, Melissa me contava que eram novas na cidade e a Catarina precisava de um vestido novo para causar boa impressão no novo chefe. Quando aquela moça saiu do provador até eu fiquei impressionada, ela estava deslumbrante. O vestido havia sido feito pra ela, parecia até ter sido costurado no corpo de tão perfeito. No fim das contas ela levou o vestido, os sapatos e uma lingerie linda. Eu estava satisfeita com a minha venda.
- Voltem mais vezes, garotas, estamos sempre recebendo novidades na loja. – Falei ao entregar as sacolas e um cartão com meu nome a elas.
Depois que as garotas saíram eu peguei minha bolsa e avisei as minhas nem tão estimadas colegas de trabalho que estava na hora da minha pausa. Eu ia aproveitar para comprar um presentinho para mandar para a minha avó, ela faria aniversário em poucos dias.
- Veja bem, senhor, ainda que eu fosse uma desocupada, como o senhor sugeriu, a vendedora já estava me atendendo e o senhor chegou, se achando muito importante, nos interrompendo. Isso é grosseiro. – Falei séria, sustentando seu olhar.
- Eu não sou grosseiro, eu sou prático. Você tem tempo para ficar passeando pela loja, então faça isso. Se a vendedora tivesse me atendido eu já teria ido embora e vocês duas poderiam voltar a jogar conversa fora. – Ele me encarava e insistia em ser atendido primeiro.
- Nossa! Você é um sem noção, isso sim! – Falei e me virei para a vendedora. – Eu vou levar esse, pode embrulhar para mim, por favor? – A vendedora pegou a peça na minha mão, pediu a ele um minuto, se direcionou ao caixa e eu a segui.
- Espera aí? Você não vai me atender? – Ele perguntou para a vendedora muito irritado. E ela se encolheu, dizendo que o atenderia em um minuto. – Você vai me fazer esperar?
- Continua mandando figurinha no celular e para de fazer pirraça, ela vai finalizar a minha compra e eu vou embora rapidinho. – Falei triunfante olhando pra ele sobre o ombro. – Vou deixar um cartãozinho para ela colocar junto com o presente da sua mãe.
Fui ao caixa e enquanto a vendedora estava embrulhando a minha compra, vi sobre o balcão um expositor com vários cartõezinhos de oração e um me chamou a atenção. Peguei, paguei, fiz uma anotação no envelope e pedi a vendedora que entregasse ao homem. Saí da loja de alma lavada, quando ele pegasse o cartão que deixei para a mãe dele bufaria de raiva.
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