Resumo de CASAL 2 - Capítulo 31: Quem vai estragar o seu dia – Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel
Em CASAL 2 - Capítulo 31: Quem vai estragar o seu dia, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque.
“Heitor”
Meu final de semana com a minha deusa foi incrível. Eu estava em êxtase. Nós aproveitamos aquele cenário paradisíaco da ilha deserta à nossa frente, tomamos muito banho de mar e misturamos nossos corpos várias vezes em cada superfície daquele iate. Porra! Eu já gostava daquele iate, agora então ele era o meu lugar preferido na terra.
A noite de domingo ela dormiu comigo em minha casa. Aproveitei para lhe entregar a maleta de maquiagens e o body branco que havia comprado muitos dias antes pra ela. Ela adorou mas me avisou para parar de ficar comprando presentes para ela. Eu avisei que o body não era pra ela, era pra mim, eu desejava tirá-lo.
Deixei minha deusa no escritório do Mellendez e ela estava com um brilho muito especial, estava feliz e cheia de vida. Eu também estava. Há muito tempo eu não me sentia tão bem. Estar com a Samantha se tornou a melhor parte do meu dia.
Cheguei no escritório bem disposto e animado. Encontrei minha assessora no elevador.
- Bom dia, minha assessora linda! – Dei um beijo no rosto da Melissa.
- Quê isso, hein, Matinez! Pela sua cara de idiota a Sam te deu um belo chá esse final de semana. – Olhei pra Melissa sem entender e ela explicou. – Chá de coxa, pra falar de um jeito menos explícito. – Comecei a rir.
- Ah! Melissa, você é impagável! Mas sim, a Sam tem o melhor chá do mundo! – Falei todo bobo.
- É, to vendo. – Melissa olhou pra mim com aquele seu jeito debochado. – Mas aterrissa porque hoje vou arrancar seu couro e tenho novidades pra você.
- Pode estalar seu chicote à vontade, farei tudo o que você quiser hoje!
- Adoro homens submissos! – Melissa deu uma piscadinha pra mim e me fez gargalhar.
- Seu príncipe é submisso, Melissa? – Não resisti e perguntei.
- Meu príncipe é como você, Heitorzinho, sabe quem manda na relação. – Melissa sorriu maliciosamente. – Agora, foca! Você nem prestou atenção que eu disse ter novidades.
- Espero que sejam boas novidades, Melissa!
- São as melhores. Adivinha quem foi tirado do inferno?
- Nãaaooo! Melissa, a Cat perdoou o Mellendez?
- Isso aí! Então, chefe, não foi só o seu final de semana que foi incrível não.
- Mas isso é a cereja do bolo! Fico feliz demais, Mel, o Alessandro e a Catarina merecem ser felizes. Mas acho que vou perder a funcionária, né?
- Talvez. Ela ainda não decidiu.
- Tudo bem. Fico feliz que eles estejam juntos.
Quando saímos do elevador Julia andava agitada de um lado para o outro.
- Ah, nem, Julia! Toda vez que você fica assim é porque vem bomba. Não estraga a minha segunda, eu tive um fim de semana tão bom. – Falei já pressentindo que não era coisa boa.
- Querido, eu sinto muito, mas não sou eu quem vai estragar o seu dia, porém eu tenho que te avisar. – Julia me alertou.
- O que o meu pai aprontou, Julia? – Eu sabia que, fosse lá o que a Julia tinha pra dizer, tinha a ver com meu pai. Eu conhecia a forma como ela me olhava quando falava dele.
- Ele está na sua sala, Heitor. Chegou tem uns dez minutos, com aquele nariz empinado e aquele ar de superioridade que ele tem. Você sabe que eu não consigo impedi-lo de entrar. – Julia detestava o meu pai.
- Eu sei, Julia. – Bufei e olhei pra Melissa. – Mel, ele é um escroto, sei que vai te cantar e vai ser desagradável, então fique a vontade pra chutar as bolas dele.
- Relaxa, Martinez. Eu cuido de nós! – Melissa falou com uma confiança que eu invejei naquele momento.
Entrei em meu escritório e meu pai estava sentado lá como o rei do lugar. Coisa que ele não era há muito tempo. Se dependesse dele, nem teríamos um patrimônio.
- Ah, olha só, o garoto chegou. – Meu pai falou como se eu fosse um moleque.
Mas antes que ele conseguisse encostar nela ela segurou o seu pulso e chutou suas bolas com toda a força o fazendo cair ao chão segurando as partes e urrando de dor.
- Não se atreva a colocar suas mãos nojentas em mim, seu puto! – Melissa se abaixou e gritou na cara dele. Se levantou, jogou o cabelo pra trás e finalizou o golpe: - Ah, prazer, Melissa Lascuran! Vou contar pro meu pai, o Otávio, o tipo de canalha que ele chama de amigo!
- Seu idiota, você contratou a filha do Lascuran? – Meu pai falou entre os dentes.
- Levanta daí e sai da minha empresa. – Falei com desgosto. – E me faz só um favor, esquece que eu existo. Seu dinheiro vai cair na sua conta todo mês, mas não me procura mais não.
Meu pai tinha ódio nos olhos. Nós nunca nos demos bem, mas depois do divórcio as coisas foram piorando e chegaram a um ponto insustentável. Eu nem o suportava. O fato dele ser meu pai não significava nada pra mim, eu não romantizava títulos ou laços sanguíneos. Eu só não o deixava se virar por causa da minha irmã. Hebe havia sido muito afetada com o divórcio, ela tinha adoração pelo pai e, mesmo sabendo agora o tipo de homem que ele é, ainda assim sentia afeto por ele.
Ele se levantou com esforço e deu dois passos em minha direção. Eu perdi o pouco equilíbrio que ainda tinha.
- SAI DAQUI, PORRA! – Gritei em sua direção. – Ou eu vou chamar a segurança.
- Isso não acaba assim, Heitor. – Meu pai me fuzilou com o olhar mais uma vez antes de sair.
Peguei o telefone e proibi a entrada dele no meu prédio. Melissa saiu e Julia veio até mim e se sentou em minha frente.
- Filho, já era hora de você tirá-lo da sua vida. Ele te faz mal demais. – Julia falou e eu segurei sua mão, concordando com ela.
- Martinez, não é o chá da Sam, mas vai te ajudar a ficar mais calmo. – Melissa voltou e me entregou uma caneca de chá me fazendo rir.
- Maluca, você é impossível! – Agradeci e bebi o chá. – Vai contar pro seu pai o que aconteceu aqui?
- Vou sim. Não quero esse homem perto da minha mãe. – Melissa falou sem rodeios.
- Ótimo. Seu pai sabe como ele é, mas ele está ficando cada vez pior. Não é o tipo que merece um amigo nobre como o seu pai. – Apoiei a decisão dela, mas eu mesmo contaria ao Lascuran. O que o merda do meu pai fez foi desrespeitoso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque