Resumo do capítulo CASAL 2 - Capítulo 48: Precisamos conversar de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Neste capítulo de destaque do romance Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
“Samantha”
Esse escritório é mais agitado que a loja do shopping em que eu trabalhava. Todo dia tem uma novidade. Hoje todo mundo saiu correndo. Ficamos só eu e a Cat aqui no andar e está uma calmaria. Estava pensando em chamar a Cat pra um café, mas meu celular toca e é o Patrício, atendo rapidamente.
- Sam, preciso da sua eficiência.
- Pode falar, chefe!
- Chama a Cat e vem aqui pra casa agora. Diz pra ela que é algo sobre a auditoria, se for preciso. Meu motorista está esperando por vocês na garagem do edifício. Mas, Sam, é agora!
- Patrício, está tudo bem? – O tom do Patrício me deixou preocupada.
- Eu espero que fique! – Patrício da um suspiro alto.
Nos despedimos, aviso as telefonistas que a presidência será fechada, para que anotem qualquer recado, e vou até a sala da Cat, já com a minha bolsa a tira colo. Não demorou muito e nós já estávamos no carro a caminho da casa do Patrício.
- Sam, você sabe o que está acontecendo? – Catarina me perguntou preocupada.
- Não tenho nem idéia, mas eu estava achando tudo calmo demais.
- O que é isso, mulher, está entediada?
- Querida, nesse escritório a gente sente muita coisa, menos tédio. – Falei debochada e ela riu.
Ao chegarmos à casa do Patrício dei de cara com o Heitor. Estavam todos lá, inclusive as garotas. Nossos olhos se cruzaram e felizmente estavam todos muito preocupados com outra coisa e não prestaram atenção em nós, principalmente porque logo que entramos a Cat desmaiou.
O Heitor ficou pairando ao meu redor, eu disfarcei e me mantive afastada dele, tentando não chamar a atenção de ninguém para nós.
Depois de ouvir tudo o que eles tinham pra contar, a descoberta de que o Alessandro era o pai do Pedro, a Catarina contando pra ele da gravidez, os dois se perdoando, foi impossível não chorar rios de lágrimas. Finalmente as coisas estavam dando certo para eles e eles mereciam, se amavam tanto!
Estávamos todos felizes e comemorando, mas parece que sempre vamos ter algo pra agitar as coisas nessa turma. A tal de Liz, a ex namorada do Alessandro que esteve no escritório essa semana, entrou como um furacão na casa do Patrício e o b**e boca com a Melissa foi intenso. No fim das contas estavam todos b**endo boca com a messalina do capeta. Seria divertido se não fosse trágico.
Mas o melhor do dia foi quando contaram ao Pedro que o Alessandro era o seu pai. Ver os dois ali abraçados foi emocionante. Foi impossível não chorar. Então eu fui pra cozinha fazer um chá de camomila pra todo mundo, as emoções estavam à flor da pele. E foi na cozinha que o Heitor se aproximou.
- Sam, podemos conversar? – Heitor perguntou se aproximando.
- Agora você quer conversar? – Retorqui em um tom sarcástico.
- Sam, por favor, me escuta primeiro, me julga depois. – Ele insistiu e tinha os olhos cheios de dor. Mas eu não cederia a isso, ele me traiu e me humilhou de uma forma imperdoável.
- Heitor, não tem justificativa para o que você fez. – Me desencostei do balcão da cozinha e caminhei até o armário para arrumar as xícaras numa bandeja.
- Samantha, eu sei que fui um cretino, mas preciso te dizer porque, preciso te pedir perdão.
Ele se aproximou por trás de mim, quase encostando seu corpo em minhas costas, senti seu calor e o seu perfume, meu corpo estremeceu em reconhecimento do seu. Mas ele me magoou profundamente e uma lágrima rolou pelo meu rosto.
- Heitor, não me magoe mais, por favor. – Pedi sem me virar para olhá-lo.
- Sam, por favor, me dá uma chance de consertar as coisas, eu estou te implorando, uma chance. – Heitor tinha a voz suplicante.
Heitor se virou, seus olhos passearam lentamente pelo meu corpo, e com o semblante cansado me perguntou:
- Quer que eu durma no chão?
- Não seja ridículo, Heitor? Essa cama é enorme, cabe perfeitamente nós dois. – Respondi seca.
- Vai permitir que eu durma ao seu lado, mas não quer falar comigo? – Ele era insistente.
- Heitor, tira a porra da roupa e deita logo! – Falei ficando nervosa. – Eu estou exausta e quero dormir. E você também parece cansado. Não sou uma insensível imatura, não vou te colocar pra dormir no chão por pirraça, sendo que tem muito espaço na cama.
Heitor sorriu e ele tinha um sorriso lindo, mas mesmo assim os olhos continuavam tristes. Começou a desabotoar a camisa e caminhou até a cama, deixando a camisa sobre o sofá no caminho. Parou diante de mim, e tirou a calça, atirando-a no sofá de qualquer jeito. O corpo dele era um espetáculo e o volume que se avantajava na cueca boxer branca não me passou despercebido, era impossível não notar. Ele se abaixou, ficando cara a cara comigo.
- Eu estou muito cansado, Sam. Mas eu quero poder falar com você. – Ele não ia desistir.
- Está bem, Heitor. – Bufei. Já estava estressada. – Vamos combinar o seguinte, a gente descansa hoje, já foram muitas emoções. Depois a gente marca alguma coisa e você fala o que você tanto quer falar. Pode ser assim?
- Promete que vai me ouvir? Que amanhã não vai mudar de idéia e fugir de mim? – Heitor suplicava em minha frente.
- Prometo, Heitor. Eu vou te ouvir mais uma vez, mas que fique claro, vai ser apenas uma conversa, a derradeira. Entendeu?
- Posso dormir com isso hoje. – Ele suspirou e se levantou.
Heitor foi ao banheiro, mas nem se deu ao trabalho de fechar a porta. Escutei o som do chuveiro ligado e tive que brigar comigo mesma para não ir até lá admirar aquele corpo monumental daquele homem. Eu estava com raiva dele, estava magoada, mas isso não mudava o fato dele ser lindo e me deixar excitada.
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