Resumo de CASAL 2 - Capítulo 57: Negociando com o mensageiro – Capítulo essencial de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel
O capítulo CASAL 2 - Capítulo 57: Negociando com o mensageiro é um dos momentos mais intensos da obra Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Heitor”
Voltei para o escritório e mandei o Enzo pro shopping com o meu cartão, para que ele comprasse tudo o que eu precisava e o presentinho para minha sobrinha. Eu me arrependeria de entregar meu cartão pra ele depois, mas eu precisava da ajuda do garoto.
Às quatro e meia eu disse a Melissa que estava com muita dor de cabeça e implorei pra ela me liberar pra ir pra casa e muito a contra gosto ela me liberou. É até engraçado eu, o dono da empresa, pedir permissão para sair mais cedo, mas eu não queria me indispor com ela.
Desci correndo e o Enzo já me esperava com o motorista na portaria do prédio, nós iríamos buscar a Clarinha no balé. Quando ela saiu do estúdio de dança já olhou desconfiada me vendo parado ali.
- Tio, eu não vou fazer nada pra você! O Enzo vive se metendo em confusão por sua causa! – A menina já falou antes de me cumprimentar. O que acontece com essa molecada de hoje?
- Clarinha, o tio só está com saudade! – Falei com a voz mansa dando um beijinho nela. – E eu fiquei sabendo que uma certa garotinha queria muito um tablet novo, de dez polegadas e com capa rosa. – Segurei o embrulho na frente dela.
- Oh! Não acredito! – Ela colocou as duas mãos na boca e os olhinhos dela brilharam. – É pra mim?
- Sim, princesa, é pra você! – Falei e fiquei encantado com a sua reação.
Clara rasgou o papel de presente e abriu a caixa maravilhada. Enzo escolheu o melhor tablet do mercado pra ela. Ela ficou muito feliz. Minha irmã não faz todas as vontades dos filhos, ela diz que eles têm que crescer com os pés no chão e serem consumidores inteligentes. Ela não está errada. Mas eu não sou o pai, sou o tio e posso mimá-los. Fiquei feliz por fazer isso no fim das contas.
- Obrigada, tio lindo do meu coração! Eu te amo! – Clarinha me abraçou e me deu um beijinho no rosto. Mas ao se afastar também me deu um banho de água fria. – Mas eu não vou fazer nada por você. – Deu as costas e entrou no carro agarrada ao presente.
O Enzo estava com a mão na barriga de tanto rir e eu estava me sentindo um palhaço. Entrei no carro atrás dela e mandei o Enzo sentar na frente.
- Clarinha, me ajuda! Não é nada demais. Eu juro. Ou eu não sou o seu tio preferido? – Olhei pra ela como se fosse um santo.
- Você é meu único tio! – Ela falou séria. O pai dela tinha duas irmãs, ambas divorciadas. – E você falou que só estava com saudade de mim. O que você quer? – Ela me olhou séria depois de prender o cinto de segurança.
- Que você me ajude com a Samantha. – Ela revirou os olhinhos.
- Não! Você foi um idiota com ela e a tia Sam é legal. O Breno lá da minha sala, sabe, fez a mesma coisa com a Sofia e ela sofreu muito. – Fiquei olhando espantado pra ela.
- Como assim? – Me preocupei com o que andava acontecendo nessa escola.
- Ele andava de mãos dadas com a Sofia todos os dias no recreio. Aí um dia ele não quis andar de mãos dadas com a Sofia e foi andar de mãos dadas com a Cecília. Aí depois ele queria andar de mãos dadas com a Sofia de novo! – Ela parecia aborrecida com o Breno. – Isso não se faz, tio!
- Se você me ajudar eu convenço sua mãe a deixar você ter um cachorro e te dou o cachorro e tudo o que ele precisar. – Os olhinhos dela brilharam, eu tinha conseguido.
- Além do cachorro eu quero um dinheiro pra ir ao shopping comprar umas coisinhas e você vai me levar. – Clara me olhou com seriedade.
Eu conhecia esse papo, já tinha passado por algo semelhante quando conheci a Manu na loja de maquiagem. Porra, eu seria extorquido por outra anã! Suspirei.
- Fechado! Mas sua mãe não pode saber de nada, se ela perguntar nós estamos passando um tempo juntos porque eu amo meus sobrinhos, estou precisando de apoio e quero mimá-los. – Me rendi e me recostei no banco. O Enzo e o motorista riam como se estivessem num circo.
- O fofoqueiro da família é o cabeção ali. – Ela apontou pro Enzo e aí eu ri. A menina era esperta.
- Agora, sua vez, Afonso, qual o preço do seu silencio e do desvio de rota? – Perguntei ao motorista que ria com gosto da minha situação.
- Não se preocupe, Sr. Heitor. Apenas garanta o meu emprego se a patroa descobrir. – Afonso, um senhor que trabalhava conosco desde quando eu era moleque era confiável e nada aproveitador. Mas eu daria um extra a ele pelo serviço.
- Quanto a isso não se preocupe. – Garanti e abri um enorme sorriso. – Então vamos para o Grupo Mellendez.
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