Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

Resumo de CASAL 2 - Capítulo 66: Conversando com a sogra: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo de CASAL 2 - Capítulo 66: Conversando com a sogra – Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel

Em CASAL 2 - Capítulo 66: Conversando com a sogra, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque.

“Samantha”

Dona Haydèe me olhava com aqueles mesmos olhos verdes que os filhos tinham. Mas ela transmitia uma bondade que até me acalmava.

- Você já sabe que o meu ex marido vale menos que nada, não é mesmo? – Dona Haydèe começou.

- Ai, dona Haydèe, como uma pessoa tão boa como a senhora viveu casada com aquele porco tanto tempo?

- Ah, filha, eram outros tempos. Meu casamento com o Reinaldo foi um negócio. Eu era a única filha de um milionário machista, que achou que me casar com o filho do seu melhor amigo era o melhor a se fazer. – Ela começou a contar. – Meu pai sempre soube do comportamento leviano do Reinaldo comigo, mas me dizia que isso era coisa de homem, me ameaçava que se o deixasse eu não teria apoio, ficaria na rua e perderia meus filhos. Então eu suportei.

- Até que ele foi embora com outra. – Completei.

- Sim! A essa altura, meu pai já estava com alzheimer e eu era a responsável legal por ele e por toda a sua fortuna. Quando meu pai ficou doente, eu me neguei a passar uma procuração para o Reinaldo, assumi o controle de toda a fortuna dele e não deixei o Reinaldo tocar em nada. O Reinaldo também é filho único, seus pais morreram cedo e ele já havia dilapidado praticamente todo o patrimônio que herdou, só sobrou a Lince. Se eu não tivesse me imposto contra ele, com o apoio do meu genro e alguns amigos, ele teria deixado a mim e aos filhos na rua. Então, assumi os negócios do meu pai e com a ajuda do meu genro consegui gerir tudo e montar uma equipe de confiança para me ajudar.

Dona Haydèe contava a própria história como se tivesse voltado ao passado e visse os fatos se desenrolando a sua frente. Quem a vê toda bem humorada e de viagem em viagem nem imagina a mulher forte que ela é.

- Eu não sabia que a senhora trabalhava. – Comentei.

- Ah sim, eu administro as empresas que meu pai deixou. E faço parte do conselho da empresa do Heitor. Quando papai morreu, nós compramos todas as ações do Reinaldo e o excluímos do negócio. Pagamos uma pequena fortuna pelas ações dele, mais do que realmente valiam, mas foi a melhor coisa que fizemos. Heitor também me ajuda com os outros negócios, quero que ele assuma tudo em breve. Mas quero que o Enzo seja seu braço direito, só estou esperando o meu neto fazer dezoito anos. – Ela sorriu.

- O Enzo é muito inteligente e adora o tio. – Comentei.

- É verdade. E adora você também. – Ela me fez sorrir. – Você não sabe quem foi a mulher por quem o Reinaldo pediu o divórcio, sabe?

- Pelo que sei uma ninfeta oportunista. – Falei estranhando sua pergunta.

- É, você não sabe. – Ela sorriu. – Meu filho não sabe que eu sei. – Ela abaixou a cabeça como se estivesse numa luta interna. – Sempre tive medo que se ele descobrir que eu sei vai se sentir ainda mais culpado.

- Como assim?

- Sam, o Heitor tinha dezoito anos quando o pai deixou a família. A relação dos dois era péssima. Nada que o Heitor fizesse era suficiente e ele era ótimo, bom filho, excelente aluno, bom nos esportes, enfim, ele era bom em tudo o que fazia. – Eu ouvia atentamente o que dona Haydèe falava.

- Ele buscava a aprovação do pai? – Perguntei e ela concordou. – Olha, já vi como aquele cretino trata o Enzo e se era assim com o Heitor, eu entenderia muita coisa.

- Era muito pior com o Heitor. As humilhações, os castigos, inclusive físicos, as piadas de mau gosto, tudo o que o Heitor suportou desde pequeno e eu não consegui protegê-lo. – Ela confirmou com lágrimas nos olhos. – E eu errei, pois escondia dos meus filhos a verdadeira face do pai. Não deixava eles saberem das mulheres, das humilhações que eu sofria, da indiferença. Eu queria manter a família em paz. Então, quando o Heitor fez dezoito anos ele arrumou uma namoradinha, Nicole o nome dela. Ela tinha vinte anos. Ele estava apaixonado e queria a aprovação do pai. Antes de levá-la em casa ele a apresentou para o Reinaldo que roubou a namorada do filho e pediu o divórcio.

- Isso é horrível, é monstruoso! – Eu estava chocada.

- E o Reinaldo não perde uma oportunidade de jogar na cara do Heitor que a namorada o preferiu e que ele é melhor que o filho.

- Eu te contei tudo para que você entenda o que o Reinaldo faz com o Heitor. Como ele mexe com a cabeça dele. Entende como aquela foto horrorosa mexeu com o Heitor?

- Agora entendo, Dona Haydèe, mas o problema agora é esse aqui. – Peguei o celular e mostrei a foto que recebi do Heitor com aquela puta. – Essa foto é de ontem. Ele está me pedindo perdão, mas não parou de ver essa mulherzinha.

- Tem certeza que é isso mesmo ou está agindo de cabeça quente igual ao meu filho? – Dona Haydèe estreitou os olhos.

- É, a Melissa me chamou a atenção pra isso e vai me ajudar a investigar.

- Ah, os Lascuran! Amigos fiéis, pessoas maravilhosas. Investigue, tenho certeza que não é o que parece. O pai dessazinha é muito amiguinho do Reinaldo, também não vale nada, não me surpreenderia se isso for alguma armação. Eles sempre quiseram juntar o Heitor com ela. Soube que ele está na banca rota também. – Dona Haydèe sabia de tudo pelo visto.

- Eu vou ter cautela, Dona Haydèe. Prometo.

- Ótimo! Aí vem seu cavalheiro! Filho lindo! – Ela abriu um enorme sorriso para o filho. Pegue uns docinhos para as mulheres da sua vida.

Heitor sorriu para a mãe e fez um carinho nas minhas costas, ao se virar para buscar os docinhos eu o chamei:

- As mulheres da sua vida também querem bolo!

Ele me deu um sorriso de tirar o fôlego. Talvez a mãe dele tivesse razão e ele realmente valesse a pena.

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