Resumo de CASAL 3 - Capítulo 118: Confissões – Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel
Em CASAL 3 - Capítulo 118: Confissões, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque.
“Manuela”
Eu passei o dia remoendo tudo o que o Flávio disse que o pai dele descobriu sobre a empresa da minha família. Eu nunca soube de nada porque nunca quis saber, muitas vezes o meu irmão quis me explicar e me entregar o que ele dizia que era meu, mas isso não me interessava. A única coisa que eu sempre quis na vida, além de estudar e ser independente, foi que minha mãe me amasse e me tratasse bem.
- O que está se passando nessa cabecinha linda? Eu posso ouvir as engrenagens girando aí dentro. – Flávio me abraçou por trás. Eu estava de pé na sacada do quarto olhando para as estrelas no céu como se elas tivessem a resposta.
- Só pensando sobre essa herança que o meu avô deixou. – Falei.
- Quer conversar? – Flávio me virou e encarou os meus olhos.
- Eu fico me perguntando se o único interesse da minha mãe em mim é por esse dinheiro. – Suspirei e o Flávio me pegou no colo, indo se sentar comigo na poltrona do quarto.
- Por que você diz isso?
- Porque ela não me deixa em paz, mas ela não gosta de mim, e eu não entendo isso. Sabe, uns seis meses antes de eu fazer dezoito anos ela começou a me tratar bem, não era um modelo de mãe amorosa, mas parou de me bater, embora me mantivesse em rédea curta. Ela até tentou fingir. – Eu mergulhei nos meus pensamentos enquanto falava, como se tivesse voltado àqueles dias. – Ela começou a conversar mais comigo, me arrastava para a igreja com ela, até me chamava de filha. Porém, meu aniversário estava chegando e o Camilo me chamou na casa dele, ele queria saber o que eu queria fazer com a minha herança, ele queria me entregar tudo, mas eu não tinha a menor idéia de como administrar as coisas. Além do mais, eu não me importava com aquilo, disse a ele que se o vovô o deixou no comando ele deveria ter boas razões, por isso eu queria que continuasse como estava. Ele sabiamente me pediu para não falar sobre isso com ninguém e eu concordei.
- Foi inteligente da sua parte deixar alguém de sua confiança cuidar de tudo. – Flávio deu um beijo na minha cabeça e eu continuei falando.
- Na véspera do meu aniversário eu pedi ao meu pai para convencer a minha mãe a me deixar dormir na casa do meu irmão, dizendo que ele me levaria para jantar. Ela concordou, disse que era melhor mesmo, assim não teria que suportar o Camilo na casa dela. No outro dia bem cedo eu assinei a procuração para o meu irmão, que fez tudo com o cartório da cidade vizinha, para evitar falatório na nossa cidade. Quando voltei para casa a minha mãe estava me esperando com um grande sorriso. Ela se levantou do sofá de braços abertos, aparentemente feliz com a minha chegada, e passou o braço em meu ombro me fazendo sentar. Havia na sala um homem que eu conhecia, era o tabelião do cartório da nossa cidade. Minha mãe então me disse que eu estava com dezoito anos e consertaríamos a confusão que o meu avô fez, que eu deveria assinar uma procuração dando plenos poderes para ela administrar minha herança, pois eu não saberia cuidar do patrimônio e não era certo deixar nas mão do Camilo que era filho de outra mulher. Sempre me irritou ela se referir a ele assim, como se ele não fosse da família, eu sinto que ele é mais meu irmão do que o Juliano.
- Isso é porque ele te ama e é bom com você e você também o ama. – Flávio passava a mão em minhas costas e eu estava com a cabeça apoiada em seu ombro.
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