Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

“Manuela”

Quando a Melissa me deixou na portaria do prédio do Flávio eu estava depilada, maquiada, penteada, com uma lingerie linda e sexy, um vestido novo e um salto alto que fazia eu me sentir uma gigante. Nós fomos ao shopping e depois a um SPA onde ela me fez passar por todos os procedimentos possíveis, que, de acordo com ela, me deixariam irresistível. A melhor parte foi aquele banho de sais com pétalas de rosa que estava uma delícia. Quando fiquei pronta, eu realmente me sentia linda.

Parei na porta do apartamento e respirei fundo.

- Chegou a hora, Manuela, coragem! Seja a Manuela forte e bem resolvida que você tem dentro de si. E se a Manuela reprimida e medrosa aparecer soca a cara dela até ela ficar quieta encolhida no cantinho no fundo da sua cabeça. – Falei pra mim mesma e me enchendo de coragem toquei a campainha.

O Flávio abriu a porta e eu não pensei em mais nada, ele estava lindo com uma calça social preta e uma camisa azul escuro, de mangas compridas e alguns botões abertos. Eu engoli em seco e quando voltei a olhar o rosto dele ele tinha um sorriso lindo e os olhos brilhantes. Pegou a minha mão e me puxou gentilmente para dentro. Fechou a porta atrás de mim e me prensou contra ela, apoiando as mãos na porta, uma de cada lado da minha cabeça.

- Baixinha! O que você fez?

- Eu? Nada. Por quê? O que tem de errado? – Perguntei me olhando e preocupada de que a Melissa tivesse exagerado.

Flávio me pegou pela cintura e encostou seu corpo no meu, me fazendo sentir aquele frio na barriga gostoso de ansiedade pelo seu beijo.

- Não tem nada de errado, minha baixinha linda! Mas você conseguiu ficar ainda mais linda. – Meu coração apertou no peito de contentamento e ele me beijou, com carinho e devagar.

- Você gostou? – Perguntei depois que ele me beijou, ainda meio insegura.

- Eu adorei! – Ele beijou o meu pescoço e depois falou no meu ouvido. – Talvez a gente nem tire esses sapatos.

Senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo, desde a minha orelha até o meu ventre, me deixando arrepiada. Flávio olhava o meu rosto atentamente, como se lesse em meus olhos o que acontecia dentro de mim.

- É melhor a gente jantar primeiro. Preparei algo especial. – Ele sorriu e se afastou, segurando minha mão me puxou. – Vem.

Só então notei a sala iluminada a meia luz e uma música romântica tocando. A mesa estava posta e haviam velas acesas, tudo demonstrava que ele havia pensado em cada detalhe. Ele puxou a cadeira para que eu me sentasse e me serviu uma taça de vinho.

- In vino veritas, Baixinha! – Flávio sorriu e piscou pra mim.

- No vinho está a verdade! Quer extrair de mim uma confissão, delegado? – Brinquei levando a taça a boca e sorvendo um gole de vinho. – Ou quer simplesmente me embebedar?

- Porra, Baixinha! Você quase me fez perder o controle. Vai ter que fazer de novo quando estivermos sem roupa. Quero você rebolando assim em cima de mim. – Flávio falou e eu senti minhas bochechas queimarem, mas eu não ia recuar agora, ele gostou, eu gostei, então eu faria de novo.

Ele voltou a colocar as mãos nas minhas coxas enquanto me beijava o pescoço e deixou o seu polegar resvalar na minha calcinha.

- Você vai me deixar louco! Já está toda molhadinha, tão quente. – Seu polegar tocou meu clitóris e eu gemi. Era delicioso sentir seu toque ali. E eu queria mais.

Como se lesse meu pensamento, ele colocou a minha calcinha de lado e começou aquela gostosa tortura que me deixava tonta de desejo. Me segurando pela cintura com uma mão e tocando a minha intimidade com a outra mão, ele provocava sensações incríveis no meu corpo. Eu tentava conter os gemidos, mas era tão bom.

- Olha pra mim, Baixinha. – Olhei diretamente em seus olhos e gemi. – Isso, deixa eu te ver e te ouvir.

Senti aquela sensação de prazer se aproximar e perdi completamente o controle da minha boca. Eu gemia de prazer enquanto ele me tocava. Um orgasmo me atravessou e eu gritei o seu nome em meio ao meu delírio pedindo por mais.

Ele cobriu a minha boca com um beijo que me roubou o pouco fôlego que eu ainda tinha. Minhas mãos, que pareciam ter vida própria, envolveram o seu pescoço tentando puxá-lo para ainda mais perto. Ele se levantou me segurando em seu colo, com as mãos firmes no alto das minhas coxas.

- Quero você na minha cama agora. – Ele falou entre os beijos quentes que me dava enquanto me levava para o quarto.