Resumo de CASAL 3 - Capítulo 151: A exumação – Uma virada em Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque de GoodNovel
CASAL 3 - Capítulo 151: A exumação mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
“Camilo”
Nós havíamos descoberto tantas coisas nos últimos dias e ainda tinha tanto que eu queria saber, que minha cabeça estava cheia de preocupações e dava voltas de ansiedade. Ainda bem que eu tinha a Olívia para me apoiar e me ajudar com tudo. As coisas estavam mudando de uma forma que afetava a todos nós, mas no final seria tudo melhor. Era o que eu esperava.
Meu pai já estava divorciado daquela bandida da Rita e tudo foi como queríamos, ela ficou com a casa, aquele lugar onde a Manu e eu sofremos tanto e ficou com aquele carro pomposo que ela tem. Eu nem achava isso justo, mas também não estava nem aí. Pra mim estava ótimo tirar essa cobra da nossa família e o meu pai ficou feliz em sair desse casamento, o qual ele só manteve por causa da minha irmã. Se com ele por perto a Rita fez o que fez com a Manu, imagine se meu pai não tivesse se casado com ela, eu nem quero imaginar o que teria acontecido.
Agora que o meu pai estava liberto dessa bandida, nós precisávamos cuidar da Manu, afastar a Rita dela definitivamente e impedir que essa mulher pudesse fazer qualquer mal a minha irmã.
Com a ajuda do Flávio e do Breno eu consegui rapidamente a autorização para exumar os restos mortais da minha mãe e do bebê enterrado com ela para fazer os testes de DNA. Fizemos tudo na cidade onde o Breno trabalha, o delegado ficou mais do que animado com a história e em poder ajudar, ele abriu a investigação e fez todo o trâmite junto ao juiz. Eu também fiquei bem aliviado que o delegado autorizou o Breno a ir atrás da outra família, seria muito difícil para eles também e quanto antes soubessem seria melhor.
Agora estou aqui no cemitério, acompanhado do Breno e da Olívia e dois peritos, esperando a administração liberar a abertura do túmulo.
- Cheguei à tempo? – Meu pai chegou apressado.
- Pai, pensei que você não viesse! – Me surpreendi, pois na véspera ele me disse que não iria.
- Mudei de idéia, Camilo. Enterrar a minha esposa e a minha filha foi a coisa mais difícil que eu já fiz na vida, ela era jovem, tinha uma vida pela frente ao lado dos filhos e esse bebê nem teve a chance de viver. Estar aqui e desenterrá-las é muito difícil, mas eu não posso me acovardar. E eu também não posso deixar você sozinho nisso. – Meu pai olhou para a sepultura por um momento, como se fizesse uma prece.
- Orlando! Há quanto tempo não te vejo. Vim trazer flores no túmulo de papai e quase não acreditei em ver vocês aqui. Oi, garotos! – Magda, a mulher do delegado da cidade se aproximou. Era tudo de que não precisávamos, que ela saísse espalhando fofoca por aí.
- Melhor que não tivesse visto ou que fingisse que não viu. – Reclamei.
- Você, como sempre, indelicado, não é, Camilo. – Magda estreitou os olhos para mim e eu bufei. – Mas, Orlando, eu queria muito te ver para chamar a sua atenção, que coisa horrível você fez com a Rita, minha amiga está sofrendo muito por sua culpa, abandoná-la assim, depois de tantos anos de casados, e na miséria.
- Magda, se tem uma coisa que eu tenho certeza que a Rita não está é sofrendo. E eu não a deixei na miséria, ela tem uma excelente casa e um carro de luxo. – Meu pai se limitou a responder.
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