Resumo de CASAL 3 - Capítulo 19: Ela abalou o meu mundo – Capítulo essencial de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel
O capítulo CASAL 3 - Capítulo 19: Ela abalou o meu mundo é um dos momentos mais intensos da obra Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Flávio”
Hoje nada estragaria o meu dia. Eu tive uma noite perfeita com a minha baixinha. Que mulher! Tudo nela era perfeito, cada curva do corpo, cada pequeno gemido que ela emitiu, cada toque. Ela me surpreendeu em tudo.
Mas ela ainda ficava tímida e envergonhada com muitas coisas, mesmo depois de tudo que compartilhamos na noite passada. Essa manhã quando viu a marca da sua virgindade impressa no lençol ela ficou tão vermelha que parecia que todo o sangue do seu corpo estava no rosto. Só se aquietou depois que eu a coloquei no colo e enchi de beijos dizendo o quanto tinha sido especial ser o primeiro homem na vida dela, realmente foi e se dependesse de mim eu seria o único. Ela era um tesouro raro que eu não estava disposto a compartilhar com ninguém.
No caminho para a delegacia passei numa floricultura e mandei entregar flores para ela. Eu queria que ela soubesse o quanto era especial e o quanto a noite passada foi maravilhosa e perfeita.
Cheguei ao trabalho sorrindo como um idiota. Dando bom dia até para as portas. O Bonfim logo notou meu entusiasmo e veio até a minha sala.
- Pelo visto você dormiu bem essa noite. – Bonfim se sentou em minha frente.
- Meu delgado, sendo bem sincero, eu praticamente não dormi. – Sorri de orelha a orelha.
- E por isso está sorrindo tanto?
- Estou sorrindo graças a minha baixinha que é um espetáculo! A mulher mais linda, mais incrível e mais adorável do mundo.
- Vejam só, meu jovem colega está apaixonado!
- Ah, meu delegado, acho que é mais do que isso. Essa baixinha abalou meu mundo!
- Isso é muito bom!
- É sim. Mas vamos ao trabalho, porque quero sair cedo daqui hoje e ainda tenho que ir a uma audiência no fórum.
Não demorou e eu recebi uma mensagem da baixinha agradecendo pelas flores e dizendo o quanto a noite tinha sido especial pra ela também. Isso me deixou feliz. Era bom saber que eu tinha acertado em tudo e feito que a primeira vez dela tenha sido algo bom. Se bem que os gemidos dela já tinham deixado isso claro pra mim ontem à noite e hoje pela manhã.
O dia estava passando depressa, com o volume de trabalho que eu tinha na delegacia especializada não via o tempo passar, mas mesmo assim eu sentia saudade da minha baixinha e não via a hora de me perder nos braços dela de novo.
Mas como nada pode ser perfeito, meu celular começou a tocar e era a minha mãe. A essa altura, minha família já sabia que eu tinha me mudado. Então eu respirei fundo me preparando para a atuação dramática da dona Inês Moreno, minha mãe.
- Mãe. Como está? – Atendi ao telefone com calma, mesmo sabendo que minha paz estava ameaçada.
- Filho ingrato. – Minha mãe fungou ao reclamar. – Como você teve coragem de se mudar para longe da sua família? E ainda por cima nem nos avisou.
- Mãe, eu deixei uma correspondência para você no meu antigo prédio, explicando que não tive tempo de me despedir. Foi tudo muito rápido.
- Tem certeza, Flávio? Ou você apenas fugiu de nós? – Minha mãe tinha a voz chorosa, mas eu sabia muito bem o que ela queria. Ela queria me manipular para que eu voltasse correndo com o rabinho entre as pernas.
- Mãe, já estava na hora de eu sair de Campanário. A oportunidade apareceu, uma chance irrecusável, eu não poderia perder.
- Filho, porque você insiste nessa profissão que tira o meu sono? Você não precisa disso, Flávio, nós temos negócios muito bem sucedidos.
- Mãe, é o que eu gosto e quero fazer. Nós já falamos sobre isso muitas vezes e você prometeu respeitar minha decisão. Além do mais, Dona Inês, eu já sou um homem feito.
- Mas, filho, eu quase morro de aflição em saber que a qualquer momento você pode levar um tiro.
- Mãe, deixa eu te contar, até você pode levar um tiro a qualquer momento. Aliás, é muito mais fácil isso acontecer com você, que anda por aí coberta de ouro como se fosse uma Midas, do que comigo que sou delegado.
- Você não pensa em mim, Flávio? Não pensa que me deixa triste com isso?
- Mãe, você é minha mãe, eu sempre penso em você. Mas a escolha da minha profissão é parte da minha vida, só diz respeito a mim e ninguém mais. Além do mais, eu não sou mais um garotinho que você tinha que cuidar. Você fez o que uma boa mãe faz, me criou muito bem, tão bem que eu sou capaz de fazer minhas próprias escolhas e viver a minha vida. Agora continue sendo uma boa mãe e aceite as minhas escolhas.
- Eu imaginei isso. Mas ele não vai conseguir. E você, como está?
- Péssima! Agora que o filho problemático foi embora pra longe, eles tem tempo de sobra pra pegar no meu pé. Sua mãe agora resolveu me arrumar um marido. Pode uma coisa dessas?
- Estava demorando. Ela já tem algum pretendente pra você?
- Aquele chato do Guilherme Pontes.
- Mas ela sabe que você não o suporta.
- Mas ele é filho de um parceiro de negócios do papai. Você sabe como eles são. Ou já se esqueceu da Magnólia Campelo?
- Melhor deixar essa aí no esquecimento.
- Nós dois nascemos na família errada, maninho! Só o Raul teve sorte, adora aquela empresa e se apaixonou pela mulher mais conveniente.
- É, o Raul se encaixa nas expectativas dos nossos pais e isso faz de nós dois rebeldes. Mas não se preocupe, irmãzinha, eles não podem te obrigar a casar, você sabe disso.
- É, maninho, mas eles pressionam muito.
- Vou te dar um conselho: foge de casa! – Lisandra gargalhou, pois eu dava esse conselho pra ela desde que ela tinha quinze anos e queria jogar futebol e os meus pais proibiram insistindo que ela continuasse no balé que ela odiava.
- Estou pensando nisso. Tenho que ir, maninho! A gente se fala. Amo você.
Minha irmã era uma criatura adorável, cheia de energia, engraçada e muito, muito rebelde. Mas ela era a melhor coisa nessa família. Deixei os pensamentos sobre minha família de lado e voltei ao trabalho contando os segundos para que eu pudesse correr para os braços da minha baixinha.
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