Resumo do capítulo CASAL 3 - Capítulo 2: Quem é ela? do livro Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de CASAL 3 - Capítulo 2: Quem é ela?, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
“Flávio”
No momento em que o delegado Bonfim me sugeriu ir para a especializada de Porto Paraíso, trabalhar ao lado dele, eu não imaginei que ele fosse realmente conseguir a minha transferência, era uma delegacia muito requisitada, muitos delegados queriam ir pra lá e eu talvez não fosse o mais qualificado.
Mas o Bonfim conseguiu a minha transferência para lá em um estalar de dedos, ou melhor, em uma ligação. Eu estava muito animado, sem querer ele resolveu vários dos meus problemas. Eu seria promovido, iria para uma cidade maior, uma delegacia especializada onde eu teria muito trabalho operacional do jeito que eu gosto e me afastaria um pouco das interferências dos meus pais. Esse trabalho me caiu do céu.
Voltaria para Campanário apenas para cumprir uma burocracia e voltaria de vez para Porto Paraíso. Eu já estava no aeroporto esperando o avião ser liberado para decolar, aproveitei para ligar para o Patrício e descobrir quem era aquela mulher que vi na empresa do Mellendez.
- Flávio, meu amigo! Não me diga que já voltou correndo pra Campanário, eu estou te esperando pra uma bebida. – Patrício atendeu animado.
- Eu estou no aeroporto, o avião decola daqui a pouco. A bebida vai ficar para o fim de semana, meu amigo. – Falei animado.
- Por que essa pressa de voltar pra Campanário? Passa uns dias aqui, tenho certeza que você consegue uma folga.
- Até consigo, Patrício, mas eu preciso ir a Campanário arrumar minhas coisas. Acabei de ser transferido aqui pra Porto Paraíso, vou trabalhar com o delegado Bonfim na delegacia especializada.
- Tá brincando! – Patrício falou animado. – Você vai morar aqui? Mas isso é fantástico, Flávio! Até que enfim vai sair da barra da saia da mamãe.
Patrício conhecia bem o meu drama com a minha família, sabia que eles me pressionavam e se metiam na minha vida. Estava sempre me dizendo que eu deveria sair de Campanário para que eles entendessem que eu não era mais uma criança e que não tinham direito de ficar tentando me manipular.
- Pois é, inclusive eu só vou contar pra eles depois que me mudar, não quero o meu pai mexendo os pauzinhos dele para tentar acabar com a minha carreira. – Expliquei, sabendo que meu pai tinha muitos contatos.
- Você faz bem. E quando você se muda?
- No fim de semana. Só vou liberar minhas pendências na delegacia de lá e fazer as malas, nem vou trazer mudança, só roupas mesmo que é para os meus pais não me atrapalharem. Aqui resolvo tudo.
- Perfeito, Flávio, você vai ficar na minha casa. Vai ser muito divertido.
- Não vou te atrapalhar, Patrício?
- De jeito nenhum, nem pense em ir para um hotel. Mi casa su casa. Que dia você chega?
- No domingo.
- Vou armar alguma coisa pra gente fazer.
- Beleza. Patrício, tem mais uma coisa que eu quero te perguntar. Aquela moça que trabalha na recepção do Mellendez, uma baixinha, quem é ela?
- Baixinha? Tá falando da Manu? – Patrício pareceu surpreso.
- Manu. Uma de olhos castanhos que tem uns reflexos dourados no cabelo. – Expliquei para não haver dúvida.
- É a Manu. Manuela. Ela na verdade trabalha com o Heitor, estava lá na empresa só nos ajudando. Por que da pergunta? – Patrício era um curioso.
- Achei interessante. Ela parece bem novinha.
- Interessante? – Patrício riu. – Flávio, eu te conheço, você não acha mulher interessante. O que rolou?
- Graças a você, muito bem. Eu tenho uma dívida de gratidão com você. E estamos muito felizes que o nosso herói vai estar por perto. – Alessandro riu.
- Ah, quê isso, herói é um pouco demais, cara. Talvez anjo da guarda. – Brinquei com ele e ele sorriu.
- Algo assim. Mas eu quero lhe fazer um convite. Me caso com a Catarina no sábado.
- Te parabenizo. Pelo que eu investiguei é uma mulher muito especial.
- É sim! – Alessandro amava a Catarina, se sentia na voz e no jeito dele quando falava dela. – Mas, nós queremos convidá-lo para ser um dos padrinhos. Você já é um amigo e alguém muito especial pra gente.
- Alessandro, seu convite me deixa lisonjeado, mas... – Eu sabia que ele estava grato por eu ter resgatado o filho dele, mas ele não tinha que retribuir, ainda mais com algo tão especial. Só que ele não me deixou falar.
- Antes de você responder, deixa eu te dizer que você vai acompanhar a Manu no altar. – Alessandro deu o xeque mate. Era claro que o Patrício havia contado pra ele e ele sabia que com isso eu não recusaria.
- Você sabe que tornou impossível eu recusar o seu convite, não é? – Eu estava com o coração acelerado e escutei a risada do Alessandro.
- Maravilha! Minha despedida de solteiro é amanhã, pôquer e charutos na casa do Patrício. Estamos te esperando.
- Estarei lá.
Me despedi do Alessandro com o ânimo restaurado. Eu já sabia quando veria aquela baixinha. Terminei meu trabalho e fui pra casa. A primeira coisa que fiz foi comprar uma passagem para o dia seguinte, depois liguei para um amigo dono de uma concessionária em Porto Paraíso e comprei um carro, só aí fui fazer as malas. Eu estava eufórico e ansioso para encontrar aquela baixinha linda.
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