Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 24: O delegado é bom assim: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 24: O delegado é bom assim – Capítulo essencial de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel

O capítulo CASAL 3 - Capítulo 24: O delegado é bom assim é um dos momentos mais intensos da obra Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Manuela”

Cheguei no escritório hoje igual ao meu antigo chefe, cantando! Peguei um café na copa e me sentei em minha mesa prontinha para dominar o mundo. Eu estava tão feliz, como nunca havia estado antes.

- Quer dizer que o Delegado Moreno está fazendo a doce Manuzinha cantar? – Levantei os olhos e vi o Patrício sorrindo pra mim. – Ele é tão bom assim, Manu? – Patrício estava divertido com o meu estado de espírito.

- Ê, Patrício, doidinho por uma fofoca, né?! – Rick estava rindo do próprio chefe.

- Não é fofoca, Rick, nós precisamos de informação sobre o Flávio já que arrancar alguma coisa dele é impossível, só isso. – Patrício tentou justificar.

- Patrício, assume logo, você é um fofoqueiro. – Rick não perdeu a oportunidade de mexer com o Patrício.

- Não, sou fofoqueiro Rick, sou historiador da vida alheia. – Foi impossível não rir do Patrício.

- Pat, só porque eu gosto de você eu vou te contar. – Patrício se animou quando eu disse isso e se sentou sobre a minha mesa.

- Fala, Manuzinha, abre o seu coraçãozinho pra mim. Conta tudo! – Patrício era terrivelmente curioso.

- O delegado é bom assim e é muito mais! – Falei em tom de confissão. – Pronto, agora vai trabalhar pra pagar o meu salário. Você não vai arrancar mais nada de mim.

- Poxa, Manu, isso enfraquece a amizade, eu bem achando que você ia me dar detalhes. – Patrício fez cara de triste. Era um dramático. – Vou te perdoar só porque eu gosto de você. Que bom que você e o Flávio estão se dando bem, ele é um bom sujeito. – Patrício me deu uma piscadinha e abriu um sorriso indo em direção a sua sala, seguido pelo Rick.

Meu grandão era um sujeito incrível mesmo e eu estava mais do que feliz com ele. Mas, como tudo que é bom dura pouco, meu celular tocou e era a minha mãe, com certeza com alguma reclamação, era sempre assim.

- Oi, mãe. Tudo bem? – Atendi com calma.

- Você pode começar a se explicar, Manuela! Por que você mexeu no dinheiro que o seu avô te deixou? E ainda por cima, para comprar um carro? – Minha mãe gritava do outro lado da linha enfurecida.

- Porque eu estou estudando à noite e será mais seguro eu ter um carro pra me locomover do que ficar perambulando pela rua de noite. – Respondi tranquila, certa de que ela me entenderia. – Mas como você sabe que eu comprei um carro?

- E por acaso você sabe dirigir, Manuela? – Minha mãe parecia estar na santa inquisição.

- Sim, mãe. Eu tirei a carteira de habilitação depois que vim morar aqui. Você pode me responder a pergunta que eu te fiz? – Eu já estava quase perdendo a calma.

- Manuela, devolve esse carro hoje ou eu vou lá no banco e mando a Janaína transferir todo o dinheiro da sua conta pra minha! Ela já disse que pode fazer isso.

- Isso é crime, mãe. – Eu estava chocada com o absurdo que eu estava ouvindo.

- E você vai denunciar a sua própria mãe, filha pródiga? É melhor você ficar bem boazinha e começar a me obedecer, Manuela, ou eu vou aí e acabo com essa palhaçada e te trago pra casa arrastada pelos cabelos. Aliás, eu deveria mesmo fazer isso.

- Tenta. Tenta e esqueço que você é minha mãe. Você já não parece ser mesmo! – Eu já estava chorando, sentindo um aperto no peito, aquela dor que só ela conseguia me fazer sentir. – Quer saber, eu não posso mais falar com você agora.

Encerrei a chamada e desliguei o telefone. As lágrimas caíam grossas dos meus olhos, eu sentia uma dor me corroendo. Minha mãe sempre me tratou assim, como se eu fosse a pior coisa da vida dela. Sempre tinha um motivo para me menosprezar e me dizer que eu não prestava. Não adiantava eu fazer tudo certo e seguir as regras, ela sempre me repreendia e me fazia sentir mal.

- Manu. – Rick colocou a mão em meu ombro. – Vem, vamos tomar um café e você me conta o que houve e eu tento te ajudar.

- Você ouviu? – Perguntei sentindo a vergonha queimar o meu rosto.

- Sim, querida, e acho que você precisa desabafar e precisa de ajuda para lidar com isso. Vem.

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