Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 27: E se isso for amor?: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo do capítulo CASAL 3 - Capítulo 27: E se isso for amor? do livro Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque de GoodNovel

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“Flávio”

A baixinha já tinha me falado que a mãe dela era complicada, mas ela não me disse que a relação das duas era tão tensa. Até nisso combinamos, pensei com um gosto amargo na boca, pois a família deveria ser sinônimo de proteção, amor, cuidado e aceitação. Só que eu sabia melhor do que ninguém que isso poderia não ser bem assim.

Mas agora minha baixinha tinha a mim e eu cuidaria dela. E eu começaria por resolver essa coisa do celular, não achava bom ela manter o celular desligado. Saí um pouco mais cedo da delegacia e fui a uma loja comprar um celular novo pra ela, assim eu teria como falar com ela sempre, mesmo que ela quisesse desligar o outro para não atender a mãe. Depois fui buscá-la.

Manu estava me esperando como combinamos, estava calma, mas seus olhos estavam meio abatidos ainda. O jeito como aquela baixinha linda me olhava me desarmava completamente. E o Patrício nos pegou assim, num momento precioso e íntimo. Claro que meu amigo não perdeu a oportunidade de mexer com a gente, mas ele plantou uma sementinha de dúvida em mim.

Até então eu estava seguro de que sentia pela Manu uma atração irresistível, como se ela tivesse me enfeitiçado e me mantivesse cativo nos seus encantos, talvez até fosse uma dessas paixões loucas que vem e vão como um furacão não deixando nada no lugar depois que passam. Mas aí, surge o Patrício e fala com uma convicção inabalável de que o que eu estava sentindo era amor, puro e perfeito, desses que se pode esperar a vida inteira e quando chegam duram para sempre.

Essa convicção do Patrício remexeu algo em mim, mas não foi desconfortável. Foi mais como se me fizesse pensar em como seria bom se esse sentimento realmente fizesse morada em mim. Manu me olhava com os olhos mais doces que eu já tinha visto na vida e eu não conseguia desprender o meu olhar do seu.

Respondi ao meu amigo a verdade, que ela me tinha na palma das mãos. Isso era um fato. Eu só esperava que ela sentisse por mim algo tão intenso e inexplicável quanto o que eu sentia por ela, porque eu sabia que no dia em que ela me deixasse eu estaria acabado, pois eu já não imaginava mais a minha vida sem a minha baixinha. Se isso era amor eu ainda não sabia, talvez fosse, mas era um sentimento tão forte que às vezes me deixava sem ar, como se eu estivesse suspenso em uma corda e não pudesse me soltar dela, como se a Manu me mantivesse seguro.

Saímos do escritório de mãos dadas, mas em completo silêncio. Na minha cabeça as palavras do Patrício giravam. Será que era amor? Como eu poderia ter certeza disso? E se isso fosse amor e ela não me correspondesse? O que eu faria se ela também não me amasse? Eu estava me sentindo inseguro e, pela primeira vez em muito tempo, não tinha a certeza de algo em minha vida. Naquele momento, a única coisa da qual eu não tinha dúvida é que eu queria ficar com ela.

- Baixinha, em qual concessionária vamos buscar seu carro? – Perguntei finalmente quando entramos no carro.

- Na mesma em que você comprou o seu. – Ela respondeu naturalmente.

- Como você sabe onde comprei o meu carro? – Achei curioso ela saber disso.

- Porque comprei meu carro na sexta, antes do casamento da Cat e do Alessandro, eles só não tinham na cor que eu queria a pronta entrega. Eu te vi na concessionária. – Parei em um sinal vermelho e meus olhos voaram pra ela.

- Na concessionária?

- É, eu estava acabando de fechar a compra do meu carro quando você entrou, todo deus grego gostoso. Eu não conseguia tirar os olhos de você. – Eu fiquei feliz em ouvir que ela não conseguia tirar os olhos de mim.

- Deus grego gostoso é? – Olhei pra ela com um sorriso enorme e ela balançou a cabeça. – E por que você não falou comigo? – Eu gostaria de tê-la encontrado antes do casamento.

- Porque eu não sabia quem era você.

- Como não sabia, Manu? Eu estive no escritório dias antes.

- É, mas quando você esteve no escritório eu não te vi.

- Não me viu? Eu passei por você, baixinha. Você nem me olhou, mas eu vi você.

- Aquele escritório estava uma loucura aquele dia, Flávio. Tinha muita gente na recepção, muita gente entrando e saindo e eu simplesmente não te vi.

- Isso é incrível, Baixinha. – Sorri com a situação. Realmente era quase impossível, mas de fato tinha muita coisa acontecendo naquele escritório na primeira vez que fui até lá. – Mas você poderia ter falado comigo na concessionária.

- A senhorita fez o test drive afinal. – O vendedor falou com ela que ficou levemente corada, mas riu.

- Pois é, nem te conto a coincidência que foi. Nos encontramos em um casamento. – Manu estava se referindo a mim.

- Olha, alguns diriam que é o destino. – O vendedor sorriu.

- Estou começando a acreditar nisso. – Manu era simpática e descontraída com as pessoas, isso me deixava encantado.

- Ele é um homem de sorte! – O vendedor confidenciou a ela e eu concordava inteiramente com ele.

Manu estava muito animada com o carro e depois de resolver a burocracia nós fomos para casa. Ela saiu dirigindo o carro dela na frente e eu fui acompanhando atrás. Manu era atenta ao trânsito e fez o percurso com muita destreza e até bastante rápido. Quando parou o carro na garagem e desceu ela tinha um sorriso contagiante.

- Meu primeiro carro, Grandão! Ele não é lindo? – Ela estava bem empolgada.

- Mais lindo que eu? – Perguntei fazendo um beicinho pra ela. – Estou ficando com ciúmes desse carro.

- Mais lindo que você é impossível, meu deus grego gostoso! – Manu falou e passou seus braços em meu pescoço.

- É lindo sim. Chamativamente lindo e azul. – Rimos juntos e saímos caminhando para o elevador. – Você vai pra faculdade? – Nesse momento o celular dela tocou.

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