Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 34: O primeiro bolo de aniversário: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 34: O primeiro bolo de aniversário – Capítulo essencial de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel

O capítulo CASAL 3 - Capítulo 34: O primeiro bolo de aniversário é um dos momentos mais intensos da obra Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Manuela”

Abri a caixinha e eu estava certa, meu pai não economizava com o meu presente. Era um bracelete de ouro, com rubis e diamantes. O trabalho em ouro formava corações cravejados de diamantes e entre um coração e outro haviam rubis em forma de coração incrustados no ouro. Era lindo, ostentoso e ao mesmo tempo delicado. Mas o cartão do meu pai me emocionou, ele dizia o quanto me amava, que se orgulhava de mim e qualquer que fosse o caminho que eu decidisse seguir ele sempre estaria me apoiando.

- Seu pai tem um dom e um bom gosto impressionante, Manu. Essa peça é maravilhosa. Ele aceita encomendas? – Eu ri da pergunta do Rick.

- Não, ele só desenha jóias pra mim. O Camilo conta que ele fazia isso para a mãe dele, que foi a primeira esposa do meu pai, desenhava uma jóia e mandava fazer para presenteá-la em datas importantes. Ele nunca fez isso para a minha mãe. Mas ele faz pra mim, todos os anos. Essa é a décima nona peça da minha coleção.

- Nossa! Que presente incrível. Depois vou querer ver as outras.

- Vai lá em casa que eu te mostro.

- Manu, esse seu pequeno tesouro deveria estar no cofre de um banco. – Rick me alertou e ele estava certo.

- Já pensei nisso, mas não sei como funciona.

- É só falar com o Magalhães. Tenho certeza que o Flávio escolta suas jóias para o banco.

- Vou fazer isso. Não suportaria perder essas jóias.

Com a idéia que o Rick me deu, liguei para o gerente e combinamos que eu levaria as jóias na segunda, ele já deixaria tudo pronto pra mim. Fiquei feliz com isso, manteria meu pequeno tesouro em segurança. Mas hoje, eu usaria esse bracelete.

No decorrer da tarde recebi ligações do meu pai, do meu irmão mais velho e da minha cunhada. Todos os anos eles eram os únicos que se lembravam do meu aniversário. Claro, meus avós, pais do meu pai, também se lembravam, mas eles não estavam mais aqui. Mas esse ano eu tinha um grupo de amigos que se importava comigo e um namorado lindo, que tinham tornado o meu dia especial.

- Baixinha linda! – Flávio me abraçou quando saí do prédio. – Como foi o seu dia?

- Foi ótimo! Olha quantos presentes eu ganhei? – Realmente eram muitos, precisei da ajuda de um segurança para levar tudo até o carro.

- Você merece muito mais! – Flávio abriu o porta malas e ajudou o segurança a guardar tudo.

- E essa caixinha e as flores, não vai colocar aqui? – Ele perguntou vendo que eu estava abraçada as flores que ele havia me enviado e a caixinha que meu pai me mandou.

- Não, esses são especiais, vou levar comigo. – Flávio riu, abriu a porta, me pegou no colo e colocou no banco do passageiro.

- Você que é especial, Baixinha. – Ele me beijou e deu a volta no carro se sentando ao meu lado.

Contei a ele toda a história das jóias e sobre como tinha que escondê-las da minha mãe. Até vir morar aqui na cidade eu não tinha idéia do quão valiosas aquelas jóias poderiam ser, mas agora eu já sabia.

- Sua mãe é uma criatura, digamos, intragável. – Flávio falou enquanto me escutava contar sobre as brigas nos meus aniversários.

- É, ela dificulta bastante as coisas. – Lamentei. – Sabe que hoje foi o melhor aniversário da minha vida? Tive até um bolo e parabéns na hora do almoço. Eu nunca tinha ganhado um bolo de aniversário. – Comentei sorrindo e vi o sorriso sumir do seu rosto, fazendo eu me arrepender imediatamente de ter contado.

- Como nunca? – Ele perguntou parecendo ficar bravo.

- Minha mãe não permitia comemoração de aniversário pra mim, só o Juliano podia comemorar os aniversários. Ela dizia que festas de aniversários eram para pessoas importantes e relevantes e eu era só uma menininha tola, ninguém ligava pra mim e ninguém iria a uma festa minha, que era melhor eu me preocupar unicamente em aprender a ser uma boa dona de casa para agradar a um marido. Ela não permitia que eu ganhasse presentes, dizia que os presentes fariam com que eu pensasse que tudo na vida era fácil. Por isso os meus avós paternos abriram uma conta pra mim e todo ano depositavam um bom valor, quando meu avô morreu ele ainda me deixou uma quantia bem grande que foi depositada na mesma conta, a que a minha mãe ameaçou tomar. – Respondi sentindo um aperto no peito. Eu estava contando aquelas coisas sem nem perceber que estava falando demais. – Sabe que ela nem me ligou hoje, nem pra brigar como sempre faz.

- Olha pra mim. – Flávio falou com a voz firme. – Sua mãe é uma pessoa ruim e mesquinha e você não deve levar em consideração nada que ela fale que te diminua. E também você não deve ficar triste por ela não te ligar.

- Eu sei. – Esfreguei minhas mãos nas coxas e olhei para baixo. – Flávio, você acha que eu serei uma pessoa má se eu deixar de amá-la? Porque às vezes eu sinto um pouco de raiva dela.

- Minha linda, vem cá. – Ele me puxou para o seu colo. – Se você deixar de amá-la é porque ela não merece o seu amor, isso não fará de você uma pessoa má e, considerando a forma como ela te trata, me surpreende que você não tenha raiva dela o tempo todo. Me surpreende que com a mãe que você tem você ainda tenha se tornado essa pessoa linda, amorosa e positiva.

Afundei o meu rosto em seu pescoço e refleti sobre suas palavras. Talvez fosse isso, talvez eu devesse ignorar a existência dela e pensar na minha mãe como alguém que já não vive mais nesse mundo. Talvez isso faria eu me sentir melhor.

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