Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 39: Indo visitar a família: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 39: Indo visitar a família – Capítulo essencial de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel

O capítulo CASAL 3 - Capítulo 39: Indo visitar a família é um dos momentos mais intensos da obra Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Manuela”

Desde o meu almoço com o Rick logo depois do meu aniversário, muita coisa aconteceu, meses se passaram e finalmente o tal de Junqueira havia sido preso pelo meu delegado que estava cada vez mais lindo. Meu relacionamento com o Flávio fluía com muita naturalidade, sem complicações. Só a minha mãe que insistia em me atormentar com freqüência.

O tempo estava passando muito rápido e eu andava muito ocupada. Passei a atender cada vez menos a minha mãe, mas quando a atendia ela sempre estragava o meu dia. Ela andava insistindo que se eu não voltasse para a minha cidade ela viria e me levaria a força. Eu já tinha dito que não voltaria e ela não poderia me obrigar, mas mesmo assim eu estava com medo que ela viesse e me arrastasse de volta. Por isso fui ficando na casa do Flávio, sem me preocupar que o tempo estava passando. Nós já estávamos juntos há meses e estava na hora de pensar em voltar pra minha casa. Uma hora eu teria que enfrentar a minha mãe.

Na verdade eu não queria voltar para o meu apartamento, não depois de me acostumar a dormir e acordar todos os dias nos braços do Flávio. Mas eu precisava voltar, nós éramos apenas namorados e em todos esses meses ele ainda não me amava, mas me cobria de atenção e carinho. Seria melhor eu voltar para a minha casa, assim, quando ele se cansasse de mim eu não teria que juntar as minhas coisas e sair correndo. Isso me afligia, mas apenas o Rick sabia dessa minha insegurança. Nós ficamos muito próximos ao longo dos meses e estávamos sempre desabafando um com o outro.

O bom é que a Samantha havia me convidado para morar com ela, já que a tia Perla tinha ido morar com o namorado finalmente, assim eu não ficaria sozinha também. Então decidi ir até a minha cidade e conversar com o meu pai, pois foi ele quem alugou o apartamento pra mim, então ele precisaria assinar os papéis do cancelamento do contrato. Combinei com o meu pai que iria até a cidade no fim de semana, mas ele pediu para que eu ficasse na casa do meu irmão, pois a minha mãe andava pior do que nunca e se me visse na cidade certamente daria um jeito de impedir que eu saísse de lá.

- Baixinha, não gosto disso, você indo sozinha pra sua cidade sabendo que sua mãe está querendo te manter lá. – Flávio falou depois de colocar a mala no meu carro no sábado de manhã.

Eu havia dito ao Flávio que precisava falar com meu pai e tinha que ser pessoalmente, mas não disse do que se tratava e ele não insistiu em saber. Eu iria de carro e voltaria no dia seguinte bem cedo.

- Grandão, eu preciso ir. Se eu não voltar você já sabe que ela me prendeu, aí você vai me buscar. – Falei em tom de brincadeira.

- Mas é exatamente o que eu vou fazer, Manuela, então é bom que você esteja aqui amanhã até as cinco da tarde. – Flávio não estava contente com a minha viagem. – E logo hoje que eu estou de plantão e não posso ir com você. Essa viagem não pode esperar?

- Não pode não, Grandão. Preciso que meu pai assine um documento pra mim.

- Não estou gostando de ficar longe de você.

- Eu também não, mas eu preciso ir.

- Já que não tem jeito. – Ri da sua expressão emburrada. – Me liga assim que chegar. E me liga depois que falar com seu pai. Me liga antes de dormir, quando acordar e quando sair de lá. E se encontrar a sua mãe me liga.

- Assim eu vou passar o dia com você no telefone. – Ri da sua preocupação.

- Não, foi na empresa fazer não sei o quê. Vou ligar pra ele vir depressa e avisar ao seu pai. Manu, sua mãe não pode saber que você está aqui, nem ela e nem o Juliano. O bom mesmo é ninguém ficar sabendo. – Minha cunhada parecia preocupada.

- Gente, vocês estão falando de um jeito que até parece que ela vai me acorrentar aqui. – Achei estranho tanto cuidado.

- É disso que temos medo. Sua mãe mandou instalar grades em todas as portas e janelas da casa. E seu pai disse que ela colocou uma fechadura tetra chave no seu quarto e uma grade na porta. Ela anda dizendo que vai trazer você de volta arrastada pelos cabelos.

- Ela nem é louca. – Falei incrédula com o absurdo que estava ouvindo.

- Ah, ela é sim. E vou te contar, sabe a Sebastiana, que trabalha na casa da minha mãe? – Fiz que sim com a cabeça. – Ela é irmã da Francisca, que trabalha na casa do senhor Cândido. A Francisca contou que sua mãe tem ido lá e que outro dia ouviu sua mãe e ele combinando um dote pra casar você com o filho mais novo dele. Sua mãe garantiu que em menos de seis meses trás você de volta pra cidade.

Eu escutava aquilo horrorizada. E eu sabia que a minha mãe faria isso. Eu estava chocada e arrasada. Tinha que me esconder da minha própria mãe. Eu não conseguia compreender porque ela me tratava assim. Quando ela ia entender que eu queria só viver a minha vida e ser feliz?

Liguei para o Flávio para avisar que havia chegado bem, enquanto a minha cunhada ligou para o meu irmão e não demorou para que ele e meu pai aparecessem.

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