Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 3

Resumo de CASAL 3 - Capítulo 40: Abraço da família: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo do capítulo CASAL 3 - Capítulo 40: Abraço da família de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Neste capítulo de destaque do romance Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

“Manuela”

Quando meu pai e meu irmão chegaram as reações deles foram muito parecidas com a da minha cunhada. Eles me olharam perplexos e meu pai tinha lágrimas nos olhos.

- Ninguém vai me dar um abraço não? – Coloquei as mãos na cintura e reclamei, pois os dois estavam estacados em minha frente me olhando.

- Manu, o que aconteceu com você? – Meu irmão perguntou e finalmente me abraçou, muito apertado.

- Uma amiga me ajudou a repaginar o visual. O que você achou? Fiquei bem? – Falei toda animada e dei um giro em torno do corpo.

- Você está linda minha irmã! – Meu irmão tinha a voz embargada. – Esses olhos... – Meu irmão estava emocionado até demais o que me deixou confusa olhando pra ele. – Cadê as tranças, a franja que escondia seus olhos e aquelas bochechas rosadas?

- Sua irmã já não é uma menina, minha vida. – Olívia respondeu por mim com um sorriso.

- Não é mesmo. – Meu pai limpou a garganta e me puxou para um abraço. – Minha filhinha, você está linda!

- Ela se parece tanto com a-ai... – Ouvi meu irmão dizer, mas ele não falou com quem, pois minha cunhada olhava feio pra ele.

- Para de ficar comparando as pessoas, Camilo. Ela está parecendo uma atriz de cinema de tão linda. – Olívia repreendeu o marido e sorriu de volta pra mim.

- Mas, Oli, ela... – Meu irmão tentou falar mais alguma coisa, mas minha cunhada quase rosnou pra ele. Achei tão curioso

Meu pai limpou os olhos e me puxou para sentar ao seu lado no sofá. Ele me olhava de um jeito que nunca tinha me olhado antes. Puxa, quanta saudade ele sentia de mim!

- Primeiro eu quero saber sobre o seu namorado. Ele te trata bem? – Meu pai perguntou abraçado a mim.

- Melhor impossível. – Respondi feliz.

- E por que ele não veio com você? – Meu pai quis saber. – Quero conhecê-lo, Manu.

- Ele queria vir, mas ele é delegado de polícia e está de plantão hoje e eu tinha pressa em resolver um assunto com o senhor. – Expliquei.

- Delegado? – Meu irmão perguntou impressionado. – Você sai daqui uma menininha e volta toda linda, crescida e com um namorado delegado? Você é mesmo a Manuela?

- Não seja bobo! Claro que sou eu. Se vocês fossem me visitar nem pensariam que mudei tanto assim. – Ri do quanto eles estavam impressionados com a minha mudança.

- É, mas eu vou te fazer uma visita. Quero conhecer seu namorado. Ele me pareceu ser uma boa pessoa e pareceu gostar muito de você, mas quero conhecê-lo. – Meu pai falou. – Filha, você disse que precisava resolver um assunto comigo, o que seria?

- Pai, uma amiga me convidou para morar com ela e eu decidi aceitar, por isso quero entregar o apartamento que você alugou. – Falei de uma vez.

- Ué, não foi o namorado quem te convidou pra morar com ele, Manu? – Minha cunhada brincou e eu senti as bochechas queimarem.

- Filha, não precisa ficar tímida, você sabe que eu não compartilho das opiniões da sua mãe e sei que nos dias de hoje é natural namorados morarem juntos. Pode me falar a verdade. – Meu pai falou pensando que eu estava contando meias verdades e até que era.

- Já devia ter feito isso há muito tempo pai. Eu até entendia você ficar com ela para proteger a Manu, mas agora a minha irmã já criou asas e nem mora mais aqui. E você sabe que pode ficar aqui o tempo que quiser. – Meu irmão apoiou.

Eu sabia que o meu pai suportava a minha mãe por minha causa, sempre soube, e eu de fato precisava dele, mas agora era hora dele também se libertar daquele casamento falido. Minha mãe fazia da vida dele um inferno, sempre brigando, gritando quebrando as coisas em casa, o acusando de ter amantes, mesmo ele nunca a tendo traído. Ele vivia num inferno e era por minha causa.

- Eu sei filho, obrigado. – Meu pai parecia cansado.

- Ela sempre te infernizou, por que o senhor suportou tanto? Quer dizer, eu sei que foi por mim, mas foi só por mim? – Perguntei sentindo uma pontinha de culpa.

- Manuela, eu suportei porque queria te ver crescer e cuidar de você. Eu cometi um erro muito grave com a minha primeira esposa e eu me arrependo disso todos os dias, mas você foi um presente que deus me deu, como se me perdoasse pelo meu erro. Eu faço qualquer coisa pra te manter segura e para que você seja feliz, filha. Mas não foi só por você, foi porque eu também queria que meu casamento desse certo. – Fiquei emocionada com o meu pai.

- Ah, pai, eu te amo muito. Mas a minha mãe não merece você! – Falei e o abracei.

- Eu também te amo, minha filha. Agora vamos lá na garagem que eu quero ver aquele carro chamativo que você comprou. – Ele riu. – Não tinha uma cor mais discreta?

- Não, esse modelo eles só vendem em cores chamativas. A outra opção era um verde limão... – Brinquei com ele e ele riu. Era tão bom estar ali com eles, ser abraçada pela família.

Depois de mostrar o carro meu pai se despediu e pediu que eu fosse embora no outro dia cedo e não parasse pra nada na cidade, pois minha mãe estava fora de controle e ele tinha medo que ela cumprisse a promessa de me arrastar pelos cabelos e trancar no quarto. Ele me garantiu que em breve iria me visitar.

No dia seguinte pela manhã, com o coração apertado, me despedi do meu irmão e da minha cunhada e peguei a estrada de volta para Porto Paraíso que agora era o meu lar.

A cada parada no caminho eu ligava para o Flávio. Ele dizia que estava ansioso pela minha chegada e estava com saudade. Mas eu também estava morrendo de saudade do meu delegado, não via a hora de estar de volta em seus braços.

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